Questões de Concurso Sobre redação oficial
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Nas comunicações oficiais, há sempre um único comunicador, o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou instituições, estes tratados de forma homogênea.
É obrigatório, nas comunicações oficiais, o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares.
As comunicações oficiais são remetidas em nome do serviço público ou do próprio público, representado pelo conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea.
O uso da forma de tratamento Vossa Excelência é adequado em documento dirigido a um ministro do Tribunal de Contas da União ou a um conselheiro de tribunal de contas estadual.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma possível frase de desfecho do texto e um fecho da referida correspondência.
Com relação a aspectos gerais de forma e de linguagem das comunicações oficiais, julgue o item que se segue, conforme o Manual de Redação da Presidência da República.
Os adjetivos referidos aos pronomes de tratamento devem
concordar com o substantivo que compõe a locução. Dessa
forma, por exemplo, “Vossa Excelência está liberada de
seus serviços” é a maneira correta de se comunicar,
independentemente do sexo do receptor da comunicação.
(Miriam Gold, Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização)
O texto está comprometido quanto à concisão e à clareza. Assinale a alternativa que apresenta a reescrita do texto no qual essas qualidades estão presentes.
Senhores,
Eu acredito que o relatório encaminhado seja o melhor do último biênio. Gostei da forma como o texto foi redigido, com vocabulário bem selecionado e descrição primorosa das ações sociais promovidas por este departamento. Os funcionários mostraram-se simpáticos em suas considerações, o que mostra que eu não lhes causo medo, quando precisam se expressar.
O texto fere os seguintes princípios da Redação Oficial:
(Fernando Pessoa, A Língua Portuguesa. Adaptado)
O texto discorre sobre um dos aspectos gerais da redação oficial, a saber,
O documento conhecido como exposição de motivos tem uma forma básica de estrutura, independentemente de sua finalidade.
Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.
O trecho a seguir seria adequado para iniciar o primeiro
parágrafo de um ofício: Tenho o privilégio de, por meio deste,
esclarecer o que se segue (...).
Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.
A finalidade básica da redação oficial é comunicar com clareza
e impessoalidade, razão pela qual o MRPR recomenda que, na
elaboração de comunicações oficiais, se faça uso da linguagem
formal.
Considerando os aspectos estruturais e linguísticos das correspondências oficiais previstos no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item que se segue.
O padrão ofício é usado para uniformizar a apresentação dos
elementos das comunicações oficiais por meio de diagramação
única da qual devem constar assunto, estrutura e identificação
do signatário do texto.
“A gente quer a sensação não apenas de ser brasileiro, amar este país complicado, e lutar por ele, mas de ter isso reconhecido de uma forma mais clara e melhor".
Sempre me preocupam posições aleatórias ou radicais, com ou sem fundo ideológico, com respeito à formação étnica e cultural do Brasil (ainda existe realmente o ideológico, ou tudo é jogo do grande partido do PIP, o Partido do Interesse Próprio, que às vezes parece ser o preponderante neste país?). Temos oficialmente o Dia do Índio e o Dia do Negro. Divulgam-se e se promovem programas, disciplinas, mil atividades quase sempre relacionadas ao índio e ao negro. Mais do que justo. O primeiro, porque foi o morador desta terra, quando aqui chegamos e o destruímos. O segundo, porque com seu sangue, sofrimento e trabalho duro construiu parte disso que somos e provou que não somos nada santos, pois tínhamos escravos - como boa parte do mundo tinha, incluindo tribos africanas e povos dos mais variados que, vergonha, opróbrio, escravizavam grupos vencidos em guerras.
Porém, eu gostaria que houvesse mais disciplinas, festejos, ensinamentos, referências aos outros povos e raças que nos fizeram. Os portugueses, italianos, alemães, japoneses, árabes, poloneses, judeus, e tantos mais, sobretudo aqueles que nos povoaram, fizeram crescer, que nos civilizaram e ainda sustentam com suor, trabalho - e às vezes lágrimas - até o dia de hoje. Que nos tornam esse país vasto e, contraditório, problemático, pré-adolescente, que ainda somos - com todos os encantos e disparates que essa fase da vida costuma oferecer.
E gostaria que não só pequenas comunidades em cidades grandes ou no interior comemorassem a cultura de determinados grupos, mas que isso fizesse parte da agenda oficial. Por que não o Dia do Alemão, do Judeu, do Árabe, do Italiano, por exemplo? Do Polonês ou do Português, por exemplo? Pois todos merecem todos contribuem igualmente, todos à sua maneira foram sacrificados, às vezes vilipendiados, não entendidos. Todos sofreram. Meus antepassados, já escrevi isso mais de uma vez, vieram da Alemanha há quase 100 anos, passaram privações inimagináveis em navios, embora não acorrentados.
Foram convocados para povoar, no meu caso, uma região bem aqui no sul do Brasil, onde foram largados de mãos vazias de recursos e ouvidos cheios de promessas não cumpridas. Receberam umas poucas ferramentas, nada mais. Enfrentaram tribos hostis, animais ferozes, natureza e clima estranhos, doenças desconhecidas e isolamento devido ao idioma. As criancinhas morriam em quantidades assustadoras, os doentes eram tratados com chás e orações, pequenos cemitérios cresciam como cogumelos. Aos poucos mandaram buscar mais pessoas, médico, pastor, padre, professor, e foram-se construindo casas, povoados, vilas, hoje florescentes cidades de todos os tamanhos. Apesar das dificuldades da língua, foram-se aclimatando, e se consideram tão brasileiros quanto eu, de cinco ou mais gerações nesta terra amada. Isso deve merecer consideração especial.
Escrevo isso como poderia escrever se tivesse antepassados japoneses ou árabes, judeus ou italianos. A gente quer a sensação não apenas de ser brasileiro, amar este país complicado, e lutar por ele, mas de ter isso reconhecido de uma forma mais clara e melhor. Vamos aprender danças e rituais indígenas, comidas e cultos e palavras africanas, mais do que certo: pois somos resultado e mistura de tudo isso. Mas vamos, então, ter outras datas, referências, homenagens e aprendizados mais amplo e mais justos sobre as culturas e etnias que igualmente nos formaram como somos hoje, e vão continuar, cada uma do seu jeito e no seu ritmo, promovendo o país com que tanto sonhamos, onde todos têm hora, voz e vez garantidas e apreciadas.
FONTE: LUFT, Lya. In: VEJA, nº 2264 de 11 de abril de 2012. (Com adaptações).
O Reitor da Universidade Federal do Amapá, por meio de documento institucional, resolve designar a servidora Cassandra Martins Nunes, matrícula SIAPE 3344567, ocupante do cargo efetivo Assistente em Administração, para exercer a função de Diretora do Departamento de Extensão - DEX, CD-3, da referida universidade.
Para essa legalização da ocupação do cargo destacado acima, o documento a ser emitido pela Reitoria da UNIFAP deverá ser: