Questões de Concurso
Sobre cardiologia e alterações vasculares em medicina
Foram encontradas 10.753 questões
O diagnóstico mais provável é:
O aumento relativo do risco para eventos cardiovasculares (CV) maiores é de:
L.C.S, 57 anos, solteira, nascida na Paraíba, reside no Rio de
Janeiro, do lar, evangélica. Tem diagnóstico de febre reumática
desde os 12 anos, com dupla lesão mitral e espessamento de
válvula aórtica e é acompanhada no serviço de Cardiologia
de um hospital estando em uso de atenolol 100 mg dia,
furosemida 120 mg dia e warfarina 5mg dia . Tem fibrilação
atrial persistente documentada desde janeiro de 2008. Relata
nos últimos 3 meses, febre de 39 graus com calafrios, no
período da tarde, e emagrecimento de 9Kg em 1 ano ( 50- 41
Kg). Queixou-se nessa mesma época de cansaço aos médios
esforços progredindo para o repouso, dispneia paroxística
noturna e palpitações (tremor cardíaco). Resolveu procurar o
HUCFF e foi atendida na emergência com edema agudo de
pulmão e frequência cardíaca de 140bpm. Houve melhora do
quadro após controle da FC com metoprolol e diurético
venoso. Foi internada na UC no dia para diagnóstico e conduta
terapêutica. Paciente encontrava-se emagrecida, com IMC de
16, dispneica, taquipneica, com TJP a 90 graus, sat 90% em ar
ambiente, PA: 120/60 mmHg FC: 130 bpm, ACV: RCI, 2T,
SS FM 3+/6 , ictus desviado, P2>A2, AR: presença de
estertores crepitantes até terço médio.Abdome: escavado,
hepatomegalia dolorosa, 3 cm do RCD, impulso de VD.
A radiografia de tórax apresentava congestão pulmonar e
derrame pleural à direita.
Foi otimizada a terapia para insuficiência cardíaca com carvedilol, espironolactona, inibidor da ECA e furosemida. O próximo procedimento será:
L.C.S, 57 anos, solteira, nascida na Paraíba, reside no Rio de
Janeiro, do lar, evangélica. Tem diagnóstico de febre reumática
desde os 12 anos, com dupla lesão mitral e espessamento de
válvula aórtica e é acompanhada no serviço de Cardiologia
de um hospital estando em uso de atenolol 100 mg dia,
furosemida 120 mg dia e warfarina 5mg dia . Tem fibrilação
atrial persistente documentada desde janeiro de 2008. Relata
nos últimos 3 meses, febre de 39 graus com calafrios, no
período da tarde, e emagrecimento de 9Kg em 1 ano ( 50- 41
Kg). Queixou-se nessa mesma época de cansaço aos médios
esforços progredindo para o repouso, dispneia paroxística
noturna e palpitações (tremor cardíaco). Resolveu procurar o
HUCFF e foi atendida na emergência com edema agudo de
pulmão e frequência cardíaca de 140bpm. Houve melhora do
quadro após controle da FC com metoprolol e diurético
venoso. Foi internada na UC no dia para diagnóstico e conduta
terapêutica. Paciente encontrava-se emagrecida, com IMC de
16, dispneica, taquipneica, com TJP a 90 graus, sat 90% em ar
ambiente, PA: 120/60 mmHg FC: 130 bpm, ACV: RCI, 2T,
SS FM 3+/6 , ictus desviado, P2>A2, AR: presença de
estertores crepitantes até terço médio.Abdome: escavado,
hepatomegalia dolorosa, 3 cm do RCD, impulso de VD.
A radiografia de tórax apresentava congestão pulmonar e
derrame pleural à direita.
Observe a tabela abaixo que fornece os resultados de diversos estudos mostrando a sensibilidade e a especificidade dos diversos testes utilizados para o diagnóstico de doença aterotrombótica coronariana.
Tálio = cintilografia cardíaca com tálio; Eco=Ecocardiograma de esforço; SPECT =Single Photon Emission Computed Tomography; PET = Positron Emission Tomography; TE = Teste de esforço; S=sensibilidade; E=especificidade; No.est. = número de estudos; No. pac= número de pacientes; % c/ DAC = percentual de pacientes com Doença aterotrombótica coronariana em cada grupo de estudos.
Analisando esta tabela e o caso clínico apresentado, conclui-se que:
Esses resultados podem ser interpretados: se administrar esta droga para 20 pacientes, a probabilidade de que 3 destes 20 pacientes sejam beneficiados é:
O médico deverá fazer a seguinte recomendação para o dentista e para o paciente:
A C F G, 58 anos, masculino, branco, casado, policial aposentado,
natural do RJ, reside em Belford Roxo, 2º grau incompleto. Paciente
com história de hipertensão e diabetes há 10 anos, em tratamento
irregular. Há cerca de 3 anos apresentou episódio de forte dor torácica
difusa, em repouso, associada a opressão precordial, referida para
o dorso e MSE. Nega dispneia e lipotimia. Procurou atendimento
médico que evidenciou IAM anterior com supra de ST. Na época
não fez uso de terapia de reperfusão. Evoluiu sem história de
dispneia, palpitação ou síncope. Realizou cateterismo cardíaco no
sétimo dia de internação, que revelou DAC obstrutiva no terço
proximal de ACDA, associada a leve disfunção global de VE e
hipocinesia ântero-apical, época em que fez implante de 2 stents
farmacológicos na DA. Recebeu alta no dia seguinte assintomático,
em uso de AAS, clopidogrel e demais medicações que não lembra.
Após a alta hospitalar retornou às suas atividades habituais,
incluindo atividade física como jogar futebol. Posteriormente
suspendeu, por conta própria, o clopidogrel. Quatro meses após
cessação do uso do clopidogrel, apresentou dor torácica difusa, em
repouso, de forte intensidade, com sensação de peso, com irradiação
para MSE, com duração de 1 hora, associado à sudorese fria e
lipotimia, procurando atendimento médico.
O procedimento a ser adotado com esse paciente é:
A C F G, 58 anos, masculino, branco, casado, policial aposentado,
natural do RJ, reside em Belford Roxo, 2º grau incompleto. Paciente
com história de hipertensão e diabetes há 10 anos, em tratamento
irregular. Há cerca de 3 anos apresentou episódio de forte dor torácica
difusa, em repouso, associada a opressão precordial, referida para
o dorso e MSE. Nega dispneia e lipotimia. Procurou atendimento
médico que evidenciou IAM anterior com supra de ST. Na época
não fez uso de terapia de reperfusão. Evoluiu sem história de
dispneia, palpitação ou síncope. Realizou cateterismo cardíaco no
sétimo dia de internação, que revelou DAC obstrutiva no terço
proximal de ACDA, associada a leve disfunção global de VE e
hipocinesia ântero-apical, época em que fez implante de 2 stents
farmacológicos na DA. Recebeu alta no dia seguinte assintomático,
em uso de AAS, clopidogrel e demais medicações que não lembra.
Após a alta hospitalar retornou às suas atividades habituais,
incluindo atividade física como jogar futebol. Posteriormente
suspendeu, por conta própria, o clopidogrel. Quatro meses após
cessação do uso do clopidogrel, apresentou dor torácica difusa, em
repouso, de forte intensidade, com sensação de peso, com irradiação
para MSE, com duração de 1 hora, associado à sudorese fria e
lipotimia, procurando atendimento médico.