Questões de Concurso Sobre dermatologia em medicina

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Q2478550 Medicina
São frequentes as dúvidas dos profissionais de saúde sobre a interrupção da antibioticoterapia na hanseníase. Sobre os critérios de alta por cura, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) A PQT-U deverá ser interrompida após a administração de seis doses mensais supervisionadas em intervalo de até nove meses para os casos paucibacilares.
( ) A PQT-U deverá ser interrompida após 12 doses mensais supervisionadas em um intervalo de até 18 meses para os casos multibacilares,
( ) Caso haja suspeita de persistência de infecção ativa, está autorizada a extensão do tratamento com PQT-U por mais de 12 meses.
( ) Após o cumprimento das doses recomendadas na PQT-U, os pacientes deverão receber alta por cura, e retirados do registro ativo do Sinan.

As afirmativas são, respectivamente,
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Q2478549 Medicina
Dede 1981, a OMS reconhece a poliquimioterapia (PQT) como a melhor opção para tratar a hanseníase e recomenda o seu uso para todos os pacientes registrados. Houve modificações ao longo desse período, que resultaram no esquema atual determinado pelo Ministério da Saúde.
Assinale a opção que está de acordo com as recomendações atuais do Ministério da Saúde para um adulto com peso acima de 50kg. 
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Q2478548 Medicina
Após a conclusão diagnóstica a partir do exame clínico e/ou baciloscópico, os casos de hanseníase devem ser classificados para fins de tratamento, naquela que é denominada Classificação Operacional.
Assinale a opção em que a classificação operacional está correta.
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Q2478547 Medicina
A poliquimioterapia (PQT-U) é o esquema de primeira linha para o tratamento farmacológico da hanseníase, recomendado pela OMS desde 1982 e adotado no Brasil como único esquema terapêutico desde o início da década de 1990.
De acordo com o fluxograma do PCDT do Ministério da Saúde do Brasil, para indicar o início da PQT-U, basta que o paciente 
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Q2478546 Medicina
No exame físico da ANS os testes de força muscular e a palpação de nervos periféricos exigem que o profissional de saúde esteja capacitado para alcançar o local correto de palpação e para executar as manobras de forma adequada, visando detectar danos neurais.
Em relação às técnicas de palpação de nervos ou testes de avaliação de força muscular, assinale a afirmativa correta.
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Q2478545 Medicina
Homem de 32 anos é recebido na atenção primária após o diagnóstico de hanseníase. A ANS do momento do diagnóstico revelou: força muscular das pálpebras preservadas bilateralmente, sensibilidade da córnea preservada bilateralmente e acuidade visual > 0,1; diminuição da força muscular da mão direita, sem deficiências visíveis, mas não sente o monofilamento violeta (2,0g) na avaliação de sensibilidade palmar à direita; mão esquerda com força e sensibilidade preservadas; pé esquerdo apresentando lesão traumática em área onde o paciente não sente o monofilamento laranja (10,0 g); pé direito sem deficiências visíveis, mas não sente o monofilamento violeta (2,0 g) na avaliação de sensibilidade plantar à direita.
O chamado escore Olhos, Mãos e Pés (OMP), calculado para o paciente em questão, é igual a:
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Q2478544 Medicina
A avaliação neurológica simplificada (ANS) é um exame de caráter obrigatório e tem por objetivo monitorar a função neural do paciente acometido pela hanseníase, verificando se há alterações autonômicas, comprometimento da sensibilidade ou diminuição da forca muscular como resultado do dano neural.

Sobre a avaliação neurológica simplificada (ANS), analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.

( ) Deve ser executada nos três níveis de atenção do SUS por profissional da saúde devidamente capacitado.
( ) Inclui anamnese detalhada para identificar queixas relativas ao nariz, aos olhos, as mãos e aos pés;
( ) Inclui no exame físico a inspeção minuciosa das mãos, pés e olhos, além da averiguação da acuidade visual.
( ) Inclui no exame físico a palpação de nervos periféricos e a realização de testes de sensibilidade e força muscular.
( ) Detecta o grau de incapacidade física apresentado pelo paciente no momento do diagnóstico.
( ) Deve ser repetida com periodicidade definida e a qualquer momento da evolução do paciente.

As afirmativas são, respectivamente,
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Q2478543 Medicina
Sobre os exames de apoio ao diagnóstico de hanseníase, no âmbito do SUS, assinale a afirmativa correta.
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Q2478542 Medicina
O histopatológico de lesões cutâneas permanece sendo o padrão ouro para estabelecer o diagnóstico definitivo da hanseníase, definindo o grupo dentro do espectro de resposta imune do paciente, e determinando a carga bacilar observada. As amostras são coradas para avaliação de morfologia e para a visualização dos bacilos.
Sobre as técnicas usadas nos exames histopatológicos (pele e nervos), assinale a afirmativa correta.
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Q2478541 Medicina
Homem de 38 anos procura Unidade de Pronto Atendimento relatando queimadura em mão direita, durante um churrasco em família. Relata não ter sentido que o espeto que tocara estava quente. Após os cuidados com a queimadura, é encaminhado à Unidade de Atenção Primária, onde é submetido à avaliação dermatológica minuciosa que não encontrou lesões cutâneas, nem espessamento de nervos periféricos, embora tenha sido documentada alteração tátil na mão direita. As baciloscopias de material obtido de lóbulos auriculares, sobrancelhas, cotovelos, joelhos e mucosa nasal foram negativas (IB = 0,0). O paciente é, então, referenciado para uma Unidade de Atenção Especializada para avaliação.
De acordo com o fluxograma do Ministério da Saúde, o próximo passo a ser realizado, além de repetir as avaliações dermatológica e neurológica, é confirmar o diagnóstico de hanseníase neural pura por meio de
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Q2478540 Medicina
Entre as situações descritas a seguir, que levam a suspeição de hanseníase em indivíduos não contactantes de casos comprovados, assinale aquela que, por si só, já define o paciente como caso de hanseníase, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil. 
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Q2478539 Medicina
Adolescente de 17 anos, sexo masculino, procura atendimento em UBS relatando o surgimento, há duas semanas, de “manchas na pele e ínguas por todo o corpo”, acompanhadas de febre não aferida e artralgias. Havia feito uso de diclofenaco para as artralgias no início do quadro. Relata atividade sexual desde os 15 anos. Desde então, teve vários parceiros, sempre do mesmo sexo, que contata através de aplicativo pela internet. Sempre usa preservativos nas relações anais (insertivas e receptivas), mas não nas relações orais. Ao exame: bom estado geral, PA: 110/70 mmHg, FC: 80 bpm, eupneico, temperatura axilar: 36,5 o C. Corado, hidratado, anictérico. Erupção máculo-papular disseminada, simétrica, não poupando palmas e plantas, não pruriginoso, nem doloroso, acompanhado de adenomegalia generalizada, de até 2 cm de diâmetro, com linfonodos elásticos, não aderidos, indolores, em cadeias occipitais, cervicais anterior e posterior, epitrocleares e inguinais. Exame da genitália não apresenta alterações significativas. Presença de alopecia em clareira. Na UBS, é submetido a teste rápido treponêmico positivo, e para HIV e hepatites negativos.
Nesse caso, o diagnóstico que se impõe para o adolescente é:
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Q2478538 Medicina
Cada uma das formas clínicas da hanseníase tem seu diagnóstico diferencial próprio. Conhecendo tais diagnósticos diferenciais, as equipes de saúde estarão aptas a reconhecer precocemente os sinais e sintomas da doença, evitando, assim o diagnóstico tardio e prevenindo incapacidades físicas e perdas funcionais, pela pronta instituição do tratamento.

Assinale a opção em que a forma clínica da hanseníase está correlacionada precisamente a um diagnóstico diferencial.
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Q2478537 Medicina
O diagnóstico diferencial das lesões cutâneas nas diversas formas clínicas da hanseníase é imenso e o conhecimento das semelhanças auxilia o profissional de saúde a pensar em hanseníase e estabelecer mais prontamente a hipótese diagnóstica. Relacione o tipo de lesão com os diagnósticos diferenciais.

1. Lesões maculares.
2. Lesões em placas.
3. Lesões anulares;
4. Lesões nodulares.
5. Infiltração cutânea.

( ) Dermatofitose;
( ) Sarcoma de Kaposi.
( ) Leishmaniose difusa anérgica.
( ) Vitiligo.
( ) Líquen plano.

A opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.
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Q2478536 Medicina
O reconhecimento das formas clínicas é de grande valor para as equipes de saúde, pois auxilia na identificação dos sinais e sintomas ligados a cada forma da hanseníase e na correlação dos aspectos dermatológicos, neurológicos, imunológicos e baciloscópicos, bem como dos seus mecanismos patogênicos subjacentes.
Assinale a opção que indica as queixas e/ou achados de exame físico que levantam a hipótese de reação hansênica do tipo 2.
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Q2478535 Medicina
Em relação à imunologia da hanseníase, pode-se afirmar que, em linhas gerais, a fisiopatogenia da doença depende da ativação dos macrófagos teciduais, que assumem dois fenótipos distintos, classificados como M1, quando se apresentam como células epitelioides predominantes nos granulomas do polo tuberculoide, ou M2, quando se apresentam como células vacuoladas prevalentes no polo virchowiano da doença. Embora os mecanismos responsáveis por essa diferenciação celular não estejam completamente elucidados, o papel da imunidade adaptativa mediante as citocinas produzidas por linfócitos T auxiliares (Th) tem papel fundamental no direcionamento da resposta imune.
Em relação à fisiopatogenia da hanseníase, assinale a afirmativa correta.
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Q2478534 Medicina
A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-10), quando se refere à hanseníase, usa majoritariamente a classificação
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Q2478533 Medicina

Atenção! O Enunciado a seguir refere-se à próxima questão.


A Estratégia Global da OMS para a Hanseníase 2021–2030 não mais objetiva, como em estratégias anteriores, a “eliminação da hanseníase como problema de saúde pública”, definida como menos de um caso em tratamento por 10.000 habitantes, mas se concentra na interrupção da transmissão e na obtenção de zero casos autóctones. Ao fazer isso, a Estratégia visa motivar os países com alta carga a acelerar as atividades, ao mesmo tempo em que compele os países com baixa carga a completarem a tarefa inacabada de fazer história na hanseníase. Especificamente, a Estratégia promove abordagens inovadoras, convidando os países a desenvolverem “roteiros para zero hanseníase”.


Fonte: Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030 –
“Rumo à zero hanseníase”. OMS, 2021.

A visão da estratégia, de longo prazo passa a ser “Zero hanseníase: zero infecção e doença, zero incapacidade, zero estigma e discriminação” e a Meta, Eliminação da hanseníase (definida como interrupção da transmissão/ausência de doença).
As metas globais da Estratégia da OMS para 2030 estão dispostas na tabela a seguir.
Imagem associada para resolução da questão


Em relação à linha de base projetada para 2020, espera-se alcançar, em 2030 
Alternativas
Q2478532 Medicina

Atenção! O Enunciado a seguir refere-se à próxima questão.


A Estratégia Global da OMS para a Hanseníase 2021–2030 não mais objetiva, como em estratégias anteriores, a “eliminação da hanseníase como problema de saúde pública”, definida como menos de um caso em tratamento por 10.000 habitantes, mas se concentra na interrupção da transmissão e na obtenção de zero casos autóctones. Ao fazer isso, a Estratégia visa motivar os países com alta carga a acelerar as atividades, ao mesmo tempo em que compele os países com baixa carga a completarem a tarefa inacabada de fazer história na hanseníase. Especificamente, a Estratégia promove abordagens inovadoras, convidando os países a desenvolverem “roteiros para zero hanseníase”.


Fonte: Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030 –
“Rumo à zero hanseníase”. OMS, 2021.

Os pilares estratégicos do “Rumo à zero hanseníase” são:


1. Implementar, em todos os países endêmicos, um roteiro zero hanseníase do próprio país.


2. Ampliar as atividades de prevenção da hanseníase integradas com a detecção ativa de casos.


3. Controlar a hanseníase e suas complicações e prevenir novas incapacidades.


4. Combater o estigma e garantir que os direitos humanos sejam respeitados.


São componentes-chave dos pilares 2 e 3, respectivamente,

Alternativas
Q2478531 Medicina
De acordo com o Boletim Epidemiológico da Hanseníase, publicado pelo Ministério da Saúde em 2021, no Brasil foram notificados 27.864 casos novos de hanseníase em 2019. Na última década analisada pelo Boletim Epidemiológico, 2010 a 2019, observou-se, no Brasil:
Alternativas
Respostas
401: A
402: A
403: D
404: D
405: A
406: D
407: D
408: C
409: A
410: B
411: B
412: A
413: D
414: C
415: B
416: A
417: D
418: A
419: C
420: C