Questões de Concurso
Sobre epidemiologia em medicina
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Em se tratando das Ciências Sociais, com metodologias de caráter qualitativo, apropriadas para discutir a pesquisa social em saúde, Minayo compreende que a pesquisa quantitativa deve ser utilizada porque avalia a regularidade do fenômeno, e a qualitativa:
Sua prevalência, por 10.000 habitantes, é de
I. Incidência é o número de indivíduos que têm a doença em um período de tempo.
II. Prevalência é o número de indivíduos que contraem a doença ao longo do tempo dividido pela população de risco.
III. Um risco relativo maior do que 1 significa que a exposição ao fator foi ruim aos sujeitos do estudo.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto:
I - Epidemia é a elevação brusca, inesperada e temporária da incidência de determinada doença, ultrapassando os valores esperados para a população no período em questão. II - Pandemia é a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações. III - Endemia refere-se a uma doença, habitualmente, presente entre os membros de um determinado grupo, dentro dos limites esperados, em uma determinada área geográfica, por um período de tempo ilimitado.
É correto o que se afirma em:
( ) Estima-se que existam entre 6.000 e 8.000 tipos diferentes de doenças raras e que oitenta por cento (80%) delas decorrem de fatores genéticos.
( ) Os Erros Inatos do Metabolismo são geralmente multissistêmicos, muitos evoluindo com comprometimento neurológico e óbito precoce.
( ) O aconselhamento genético poderá ser indicado para casais com questionamento sobre riscos para prole futura somente se tiver doença genética rara confirmada na família.
As afirmativas são, respectivamente,
I. A substituição linear do padrão das doenças infecciosas e parasitárias pelas crônico-degenerativas, um dos fundamentos da teoria da transição epidemiológica, nem sempre foi verificada em vários países. As previsões oficiais de que a medicina controlaria definitivamente as doenças infecciosas e parasitárias revelaram-se, com o passar do tempo, equivocadas. Doenças tais como a malária, as leishmanioses, a tuberculose e as hepatites virais ainda causam muitas mortes em muitas partes do mundo. Por outro lado, novas doenças, como a aids e a covid-19, continuam a surgir de forma sem precedentes, enquanto outras reaparecem em regiões onde elas estavam em declínio ou não mais ocorriam.
II. Diversas críticas têm sido dirigidas à teoria da transição epidemiológica, tal como formulada originalmente. Considera-se que a generalização para diversas realidades de seus enunciados, formulados a partir dos países centrais, especialmente os europeus, obscurece diferenças entre os diversos países e entre subgrupos populacionais dentro de cada país. Nesse sentido, a teoria da transição epidemiológica, dado o caráter determinista e historicamente limitado, seria insuficiente e parcial, do ponto de vista explicativo, ante a complexa tarefa de predição de um provável desenvolvimento de padrões epidemiológicos, tomando somente como referência estudos sobre os países desenvolvidos nos últimos dois séculos.
III. A transformação dos perfis epidemiológicos no Brasil apresenta um caráter diferenciado que não se adequa necessariamente ao modelo de substituição das doenças infecciosas e parasitárias por doenças crônico-degenerativas, acidentes e violências. Observa-se no país não existir uma transição propriamente dita dos contextos epidemiológicos ao longo do tempo, mas sim uma superposição deles, o que traz como desafios para a saúde pública tanto doenças infecciosas e parasitárias quanto as crônico-degenerativas e outros agravos não-infecciosos.
Está correto o que se afirma em