Questões de Concurso
Comentadas sobre ginecologia e obstetrícia em medicina
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O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O exame citopatológico deve ser realizado pelas
mulheres portadoras de HIV na mesma frequência da
recomendada para as mulheres não portadoras.
O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A infecção cervical pelo HPV, na grande maioria dos
casos, é transitória e regride espontaneamente entre seis
meses a dois anos após a exposição.
O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O câncer de colo do útero está associado à infecção
persistente por subtipos oncogênicos do vírus
papilomavírus humano (HPV), especialmente o HPV-16
e o HPV-18, responsáveis por cerca de 75% dos casos.
O câncer de colo uterino atualmente causa 300 mil óbitos por ano no mundo. É a terceira neoplasia mais frequente nas mulheres. No Brasil, excluindo-se os tumores de pele não melanoma, é a terceira neoplasia mais comum na população feminina, sendo a mais incidente na região norte do País. É uma doença que tem prevenção, tratamento e cura.
Tendo em vista o câncer de colo uterino e os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Alguns cofatores podem aumentar o risco de a mulher
apresentar uma neoplasia invasiva, como, por exemplo,
o tabagismo e o uso prolongado de anticoncepcionais
orais (cinco anos ou mais).
Uma paciente de 36 anos de idade foi atendida em primeira consulta com equipe de oncologia ginecológica, em abril de 2019, com queixa de sinusiorragia. Foi diagnosticada com adenocarcinoma de colo do útero, estágio clínico IIB. Indicou-se tratamento, porém a paciente não desejou realizálo naquele momento, retornando um ano depois, grávida (G6P4C1), com idade gestacional de 30 semanas e 3 dias, referindo dificuldade para deambular e dor no quadril à esquerda. Foram, então, identificadas metástase óssea e fratura patológica, e re-estadiada para estágio clínico IVB. Após avaliações iniciais, a paciente definiu que desejava manter a gestação.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Se indicado, o tratamento proposto será paliativo.
Uma paciente de 36 anos de idade foi atendida em primeira consulta com equipe de oncologia ginecológica, em abril de 2019, com queixa de sinusiorragia. Foi diagnosticada com adenocarcinoma de colo do útero, estágio clínico IIB. Indicou-se tratamento, porém a paciente não desejou realizálo naquele momento, retornando um ano depois, grávida (G6P4C1), com idade gestacional de 30 semanas e 3 dias, referindo dificuldade para deambular e dor no quadril à esquerda. Foram, então, identificadas metástase óssea e fratura patológica, e re-estadiada para estágio clínico IVB. Após avaliações iniciais, a paciente definiu que desejava manter a gestação.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A paciente não poderá realizar nenhum tipo de
tratamento com radioterapia.
Uma paciente de 35 anos de idade, G1, idade gestacional de 19 semanas, realizando pré-natal regular na unidade básica de saúde (UBS), procura a emergência obstétrica por pressão arterial aferida adequadamente, durante a consulta de pré-natal no dia anterior, de 150 mmHg x 92 mmHg. À chegada, a paciente queixa-se de cefaleia e dor epigástrica leve. Verificam-se os seguintes sinais vitais: PA = 140 mmHg x 90 mmHg; FC = 102 bpm; FR =18 irpm; e SatO2 = 98%.
Acerca desse caso clínico e considerando os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
É possível considerar que a paciente possui diagnóstico
de hipertensão arterial crônica.
Uma paciente de 15 anos de idade vai à consulta com o ginecologista assistente, referindo que a “camisinha estourou” durante relação sexual consensual há cerca de quatro semanas. Relata que o parceiro procurou um urologista e foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível (DST), sendo prescrito tratamento com azitromicina e ceftriaxone, ambos em doses únicas. A paciente queixa-se de dor em baixo ventre, náuseas e vômitos nos últimos dois dias. Nega febre. Ao exame físico, é identificado corrimento amarelo-esverdeado e com odor fétido, e demonstra dor à mobilização do colo do útero e à palpação dos anexos. Apresenta uma ultrassonografia transvaginal sem laudo, com sinais de salpingite. Demais aspectos do exame não puderam ser avaliados, pois as imagens estavam pouco nítidas.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Pode-se considerar a paciente como vítima de estupro
de vulnerável.
Uma paciente de 15 anos de idade vai à consulta com o ginecologista assistente, referindo que a “camisinha estourou” durante relação sexual consensual há cerca de quatro semanas. Relata que o parceiro procurou um urologista e foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível (DST), sendo prescrito tratamento com azitromicina e ceftriaxone, ambos em doses únicas. A paciente queixa-se de dor em baixo ventre, náuseas e vômitos nos últimos dois dias. Nega febre. Ao exame físico, é identificado corrimento amarelo-esverdeado e com odor fétido, e demonstra dor à mobilização do colo do útero e à palpação dos anexos. Apresenta uma ultrassonografia transvaginal sem laudo, com sinais de salpingite. Demais aspectos do exame não puderam ser avaliados, pois as imagens estavam pouco nítidas.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Caso seja indicado tratamento com metronidazol, o
médico deve alertar a paciente a não ingerir bebidas
alcoólicas até 24 horas após o tratamento, pelo risco de
efeito dissulfiram.
Uma paciente de 15 anos de idade vai à consulta com o ginecologista assistente, referindo que a “camisinha estourou” durante relação sexual consensual há cerca de quatro semanas. Relata que o parceiro procurou um urologista e foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível (DST), sendo prescrito tratamento com azitromicina e ceftriaxone, ambos em doses únicas. A paciente queixa-se de dor em baixo ventre, náuseas e vômitos nos últimos dois dias. Nega febre. Ao exame físico, é identificado corrimento amarelo-esverdeado e com odor fétido, e demonstra dor à mobilização do colo do útero e à palpação dos anexos. Apresenta uma ultrassonografia transvaginal sem laudo, com sinais de salpingite. Demais aspectos do exame não puderam ser avaliados, pois as imagens estavam pouco nítidas.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Um dos esquemas antibióticos para tratamento hospitalar pode ser a associação de clindamicina + gentamicina.
Uma paciente de 15 anos de idade vai à consulta com o ginecologista assistente, referindo que a “camisinha estourou” durante relação sexual consensual há cerca de quatro semanas. Relata que o parceiro procurou um urologista e foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível (DST), sendo prescrito tratamento com azitromicina e ceftriaxone, ambos em doses únicas. A paciente queixa-se de dor em baixo ventre, náuseas e vômitos nos últimos dois dias. Nega febre. Ao exame físico, é identificado corrimento amarelo-esverdeado e com odor fétido, e demonstra dor à mobilização do colo do útero e à palpação dos anexos. Apresenta uma ultrassonografia transvaginal sem laudo, com sinais de salpingite. Demais aspectos do exame não puderam ser avaliados, pois as imagens estavam pouco nítidas.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A presença de náuseas e vômitos é o único critério para
tratamento hospitalar.
Uma paciente de 15 anos de idade vai à consulta com o ginecologista assistente, referindo que a “camisinha estourou” durante relação sexual consensual há cerca de quatro semanas. Relata que o parceiro procurou um urologista e foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível (DST), sendo prescrito tratamento com azitromicina e ceftriaxone, ambos em doses únicas. A paciente queixa-se de dor em baixo ventre, náuseas e vômitos nos últimos dois dias. Nega febre. Ao exame físico, é identificado corrimento amarelo-esverdeado e com odor fétido, e demonstra dor à mobilização do colo do útero e à palpação dos anexos. Apresenta uma ultrassonografia transvaginal sem laudo, com sinais de salpingite. Demais aspectos do exame não puderam ser avaliados, pois as imagens estavam pouco nítidas.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Entre os diagnósticos diferenciais, deve-se considerar o
abortamento séptico.
Uma paciente de 15 anos de idade vai à consulta com o ginecologista assistente, referindo que a “camisinha estourou” durante relação sexual consensual há cerca de quatro semanas. Relata que o parceiro procurou um urologista e foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível (DST), sendo prescrito tratamento com azitromicina e ceftriaxone, ambos em doses únicas. A paciente queixa-se de dor em baixo ventre, náuseas e vômitos nos últimos dois dias. Nega febre. Ao exame físico, é identificado corrimento amarelo-esverdeado e com odor fétido, e demonstra dor à mobilização do colo do útero e à palpação dos anexos. Apresenta uma ultrassonografia transvaginal sem laudo, com sinais de salpingite. Demais aspectos do exame não puderam ser avaliados, pois as imagens estavam pouco nítidas.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
O diagnóstico mais provável é de doença inflamatória
pélvica.
Uma paciente de 56 anos de idade comparece à consulta com o ginecologista para revisão. Refere realizar exames ginecológicos de rastreamento, conforme orientação do médico clínico geral que a atendia até então. Informa que faz uso de cálcio, vitamina D e sinvastatina, por histórico de osteoporose identificada em densitometria óssea (DMO) prévia, e dislipidemia. Recentemente recebeu diagnóstico de nefrolitíase após crise de dor renal. Relata ser tabagista e etilista desde os 23 anos de idade, e o peso atual dela é 54 kg. Teve dois partos vaginais prévios, menarca aos 12 anos e menopausa aos 38 anos de idade. Nega ter realizado terapia de reposição hormonal.
Considerando esse caso clínico e com base nas recomendações do Ministério da Saúde para exames de rastreamento e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A paciente poderia realizar o exame citopatológico do
colo do útero a cada três anos, caso tenha dois
resultados anuais consecutivos negativos.
Uma paciente de 56 anos de idade comparece à consulta com o ginecologista para revisão. Refere realizar exames ginecológicos de rastreamento, conforme orientação do médico clínico geral que a atendia até então. Informa que faz uso de cálcio, vitamina D e sinvastatina, por histórico de osteoporose identificada em densitometria óssea (DMO) prévia, e dislipidemia. Recentemente recebeu diagnóstico de nefrolitíase após crise de dor renal. Relata ser tabagista e etilista desde os 23 anos de idade, e o peso atual dela é 54 kg. Teve dois partos vaginais prévios, menarca aos 12 anos e menopausa aos 38 anos de idade. Nega ter realizado terapia de reposição hormonal.
Considerando esse caso clínico e com base nas recomendações do Ministério da Saúde para exames de rastreamento e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A paciente não deveria ter realizado densitometria
óssea, já que esse exame deve ser solicitado a partir dos
65 anos de idade.
Uma paciente de 56 anos de idade comparece à consulta com o ginecologista para revisão. Refere realizar exames ginecológicos de rastreamento, conforme orientação do médico clínico geral que a atendia até então. Informa que faz uso de cálcio, vitamina D e sinvastatina, por histórico de osteoporose identificada em densitometria óssea (DMO) prévia, e dislipidemia. Recentemente recebeu diagnóstico de nefrolitíase após crise de dor renal. Relata ser tabagista e etilista desde os 23 anos de idade, e o peso atual dela é 54 kg. Teve dois partos vaginais prévios, menarca aos 12 anos e menopausa aos 38 anos de idade. Nega ter realizado terapia de reposição hormonal.
Considerando esse caso clínico e com base nas recomendações do Ministério da Saúde para exames de rastreamento e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A avaliação complementar dessa paciente deve incluir,
entre outros exames, a dosagem de vitamina D,
calcemia, fosfatase alcalina, creatinina, TSH e
paratormônio.