Questões de Medicina - Ginecologia e Obstetrícia para Concurso

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Q3019345 Medicina
Doença Inflamatória Pélvica Aguda e Tuberculose Genital Uma paciente de 29 anos em Queimadas, PB, com histórico de múltiplos parceiros sexuais, apresenta febre, dor pélvica intensa e corrimento purulento. O exame físico revela sinais de peritonite e a ultrassonografia transvaginal sugere abscesso tubo ovariano. Suspeita-se de doença inflamatória pélvica (DIP), e o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Qual é a conduta terapêutica mais adequada para essa paciente, considerando a gravidade do quadro e a possibilidade de complicações?


1. Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro, incluindo ceftriaxona, doxiciclina e metronidazol, por via intravenosa.

2. Realizar drenagem cirúrgica do abscesso tubo ovariano, se não houver melhora clínica após 48 horas de tratamento.

3. Encaminhar a paciente para laparoscopia exploratória caso a resposta ao tratamento clínico seja inadequada.

4. Prescrever a adição de rifampicina ao regime antibiótico, caso haja suspeita de tuberculose genital concomitante, mesmo antes de confirmação laboratorial para evitar agravamentos.

5. Acompanhamento ambulatorial com antibioticoterapia oral após estabilização clínica e alta hospitalar.


Alternativas:
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Q3019344 Medicina
Doenças Sexualmente Transmissíveis e Corrimento Genital Em uma campanha de saúde pública em Queimadas, PB, foi detectado um aumento de casos de corrimento vaginal associado à clamídia em mulheres jovens. A maioria das pacientes não apresenta sintomas significativos, o que dificulta o diagnóstico precoce. No entanto, os riscos de complicações como infertilidade e doença inflamatória pélvica são altos.
Quais são as medidas mais eficazes para o diagnóstico e tratamento precoce desta infecção na população afetada?


1. Implementar triagens em massa com testes de amplificação de ácido nucleico (NAAT) em clínicas de saúde pública.

2. Fornecer tratamento empírico com azitromicina em dose única a todas as mulheres sexualmente ativas, independentemente da confirmação laboratorial.

3. Realizar campanhas educativas focadas na prevenção e na importância do uso de preservativos para evitar a transmissão de ISTs.

4. Introduzir um sistema de notificação compulsória para monitorar a prevalência e as tendências de clamídia na comunidade.

5. Disponibilizar aconselhamento e testes gratuitos em locais de alta circulação, como escolas e universidades.


Alternativas:
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Q3019343 Medicina
Exames Complementares em Ginecologia Uma paciente de 38 anos, residente em Queimadas, PB, apresenta queixas de dor pélvica crônica e dispareunia. Durante o exame físico, foram identificadas irregularidades uterinas sugerindo a presença de miomas. Diante desse quadro, foi indicado o uso de exames complementares para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento.
Quais exames complementares seriam mais adequados para confirmar o diagnóstico e auxiliar no planejamento terapêutico?


1. Ultrassonografia transvaginal para avaliação detalhada do tamanho, localização e número de miomas.

2. Ressonância magnética pélvica para caracterizar os miomas e avaliar a invasão de estruturas adjacentes.

3. Histeroscopia diagnóstica para visualização direta da cavidade uterina e possível biópsia endometrial.

4. Dosagem sérica de CA-125 para excluir a possibilidade de malignidade associada aos miomas.

5. Biópsia dirigida por imagem para avaliação histopatológica das massas suspeitas.


Alternativas:
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Q3019342 Medicina
Anamnese e Exame Ginecológico Uma paciente de 45 anos, residente em Queimadas, PB, busca atendimento por apresentar sangramento vaginal irregular há três meses, associado a dores pélvicas leves e sensação de peso na região abdominal. Ela também relata antecedentes familiares de câncer de endométrio. Considerando esses fatores, é imperativo conduzir uma anamnese detalhada e um exame ginecológico completo.
Quais são as principais perguntas e procedimentos que devem ser realizados para um diagnóstico diferencial eficiente?

1. Investigar a regularidade dos ciclos menstruais anteriores e a intensidade dos sangramentos atuais.

2. Realizar toque vaginal bimanual para avaliar o tamanho, mobilidade e sensibilidade uterina.

3. Perguntar sobre histórico de uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal (TRH).


4. Avaliar a presença de fatores de risco para neoplasias, como idade, obesidade e nuliparidade.

5. Realizar colposcopia e biópsia endometrial para excluir a possibilidade de malignidade.


Alternativas:
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Q3019341 Medicina
Anatomia e Fisiologia do Aparelho Genital Durante uma cirurgia de histerectomia total realizada em uma paciente de 55 anos em Queimadas, PB, a equipe cirúrgica enfrenta dificuldades em localizar e preservar os ureteres, que se encontram próximos ao colo do útero. A complexidade do caso exige um conhecimento aprofundado da anatomia do aparelho genital feminino, principalmente em relação à proximidade dos órgãos geniturinários.

Considerando a anatomia pélvica, qual a abordagem mais segura e eficaz para evitar lesões ureterais durante a histerectomia?


1. Realizar a dissecção cuidadosa do ligamento cardinal e do útero sacral, onde os ureteres cruzam as artérias uterinas.

2. Utilizar uma abordagem laparoscópica para visualização direta dos ureteres, minimizando o risco de lesão iatrogênica.

3. Inserir um stent ureteral pré-operatório para facilitar a identificação dos ureteres durante o procedimento cirúrgico.

4. Mobilizar a bexiga previamente à dissecção para obter uma melhor visualização do trajeto dos ureteres.

5. Adotar a técnica de colpotomia posterior como método prioritário na sequência cirúrgica para evitar a proximidade dos ureteres durante a histerectomia.


Alternativas:
Alternativas
Respostas
11: A
12: D
13: C
14: E
15: D