Questões de Concurso
Sobre ginecologia e obstetrícia em medicina
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A ablação cervical com laser de dióxido de carbono pode ser utilizada em pacientes cuja zona de transformação total pode ser visualizada durante uma colposcopia satisfatória. Não deve haver evidências de doença invasiva, microinvasiva ou glandular, e a citologia e a histologia devem apresentar correlação positiva.
O procedimento de excisão eletrocirúrgica com alça (LEEP) está associado a baixa morbidade e o índice de complicações é baixo, cerca de 10 %.
Estudos relatam que a retração da junção escamocolunar após a crioterapia resultou em um índice de 7% de exame colposcópico inadequado.
A crioterapia cervical está adequada, em geral, para lesões intraepiteliais escamosas que não se estendem mais de 10mm para dentro do canal endocervical, que não se espalham mais de dois quadrantes da ectocérvice e que não estão associadas a exame colposcópico insatisfatório ou citologia glandular anormal.
Aproximadamente 15% das pacientes com cânceres de colo uterino em estádios I a IIA apresentarão lifonodos pélvicos positivos. Dentre as pacientes com acometimento linfonodal, 50% apresentarão linfonodos pélvicos macroscopicamente positivos no transoperatório.
A avaliação cirúrgica dos linfonodos retroperitoneais permite a detecção precisa de mestátase pélvica e para-aórtica. Além disto, a citoredução dos linfonodos acometidos pelo tumor também é obtida.
O carcinoma de células escamosas corresponde a 10 a 15% dos cânceres de colo uterino e originam-se das células mucossecretoras endocervicais. Devido a essa origem, em geral, são ocultos e podem tornar-se avançados antes de serem clinicamente evidentes.
Os adenocarcinomas são predominantes, correspondendo a 85% de todos os cânceres de colo uterino, e originam-se da ectocérvice.
O carcinoma de células escamosas do colo uterino em geral surge na junção escamocolunar (JEC) a partir da lesão displásica preexistente, que, na maioria das vezes, sucede à infecção pelo HPV.
O melanoma é a segunda doença maligna mais comum que acomete a vulva.
O risco de recidiva local também está relacionado à adequação da margem cirúrgica e ocorrem em um período de cinco anos de terapia primária.
A metástase linfonodal é o fator prognóstico individual mais importante no câncer de vulva. A presença de metástase nos linfonodos inguinais reduz a sobrevida a longo prazo em 95%.
Qualquer disseminação além dos linfonodos inguinais, no câncer de vulva, é considerada metástase.
A maioria das neoplasias vulvares surge no epitélio escamoso. Cerca de 95% dos casos têm neoplasia intraepitelial vulvar e 05% estão associados ao líquen escleroso.
O HPV 16 é encontrado em até 25% dos carcinomas de células escamosas a até mesmo em maior quantidade em adenocarcinomas do colo uterino e em carcinomas adenoscamosos. Tendo papel dominante no desenvolvimento de cânceres de colo uterino de trânsito rápido.
O HPV 18 é o tipo dominante relacionado ao câncer, sendo responsável por 40 a 70 % dos cânceres de colo uterino escamosos invasivos em todo mundo.
Os tipos de papilomavírus humano (HPV) de alto risco incluem os tipos 16, 18, 31, 35, 45 e 58 e representam cerca de 95% dos casos de câncer de colo uterino no mundo.
A palpação cuidadosa da vagina é recomendada, já que o adenocarcinoma de células claras, não associado ao dietilestilbestrol, pode ser palpável antes de ser visto.
Essas lesões são multifocais, podendo acometer qualquer das estruturas do TGI e mimetizar processos benignos.
Com a oxibutinina, a maior parte dos efeitos colaterais advém de seus metabólitos secundários que seguem seu metabolismo renal.