Questões de Concurso Sobre oftalmologia em medicina

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Q3011741 Medicina
Paciente feminina de 48 anos de idade, previamente hígida, deu entrada no pronto-socorro com uma massa volumosa e eritematosa, flutuante e quente, localizada inferiormente ao canto medial do olho direito, com dor local. Ela tinha história de duas semanas de epífora, edema e hiperemia de pálpebra inferior à direita, tratados inicialmente com colírio de dexametasona e tobramicina, sem melhora. O exame ultrassonográfico mostrou lesão redonda bem circunscrita, preenchida por líquido anecoico com ecos pontilhados.

A partir do caso clínico apresentado, julgue o item subsequente. 

Trata-se de inflamação supurativa do saco lacrimal, secundária principalmente à obstrução primária e adquirida do ducto nasolacrimal. 
Alternativas
Q3011740 Medicina
Paciente feminina de 48 anos de idade, previamente hígida, deu entrada no pronto-socorro com uma massa volumosa e eritematosa, flutuante e quente, localizada inferiormente ao canto medial do olho direito, com dor local. Ela tinha história de duas semanas de epífora, edema e hiperemia de pálpebra inferior à direita, tratados inicialmente com colírio de dexametasona e tobramicina, sem melhora. O exame ultrassonográfico mostrou lesão redonda bem circunscrita, preenchida por líquido anecoico com ecos pontilhados.

A partir do caso clínico apresentado, julgue o item subsequente. 


Uma dacriocistorrinostomia endoscópica imediata é contraindicada nesse caso por causa dos riscos potenciais de disseminação de infecção local, exacerbação da inflamação, formação de fístula e dificuldades cirúrgicas encontradas na dissecção através de tecidos inflamados. 
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Q3011739 Medicina
A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune rara e complexa que causa morbidade substancial. O distúrbio pode resultar em desfiguração facial, diplopia e até perda visual, consequentemente, tem um efeito negativo na qualidade de vida, saúde mental e nível socioeconômico dos pacientes. A respeito da orbitopatia de Graves, julgue o item seguinte. 

A resposta inflamatória orbitária — desencadeada pela ativação de fibroblastos por autoanticorpos que sinalizam através de mecanismos dependentes de IGF1R (receptor do fator de crescimento semelhante à insulina) na orbitopatia de Graves — pode ser bloqueada pelo teprotumumabe, um anticorpo monoclonal humano recombinante que se liga ao IGF1R, bloqueando a sua ativação. O principal impacto do teprotumumabe na orbitopatia de Graves ocorre na redução marcante da proptose, mas não altera os escores de atividade clínica, como a diplopia.
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Q3011738 Medicina
A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune rara e complexa que causa morbidade substancial. O distúrbio pode resultar em desfiguração facial, diplopia e até perda visual, consequentemente, tem um efeito negativo na qualidade de vida, saúde mental e nível socioeconômico dos pacientes. A respeito da orbitopatia de Graves, julgue o item seguinte. 

A inflamação ocular no diagnóstico, a duração da disfunção da tireoide e especialmente o título de TSHRAb (anticorpo antirreceptor de TSH) são os principais fatores de risco para a orbitopatia distireoidiana. A restauração e manutenção do eutireoidismo são fundamentais para o tratamento, pois tanto o hipertireoidismo como o hipotireoidismo têm impacto negativo na orbitopatia de Graves. 
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Q3011737 Medicina
A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune rara e complexa que causa morbidade substancial. O distúrbio pode resultar em desfiguração facial, diplopia e até perda visual, consequentemente, tem um efeito negativo na qualidade de vida, saúde mental e nível socioeconômico dos pacientes. A respeito da orbitopatia de Graves, julgue o item seguinte. 

O tabagismo é um importante fator de risco para a orbitopatia de Graves: contribui para o seu desenvolvimento e progressão e está associado ao aumento da gravidade, além de afetar negativamente a eficácia dos tratamentos imunossupressores, uma vez que a nicotina induz a liberação de citocinas pró-inflamatórias.  
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Q3011736 Medicina
A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune rara e complexa que causa morbidade substancial. O distúrbio pode resultar em desfiguração facial, diplopia e até perda visual, consequentemente, tem um efeito negativo na qualidade de vida, saúde mental e nível socioeconômico dos pacientes. A respeito da orbitopatia de Graves, julgue o item seguinte. 


Há três estratégias de tratamento para hipertireoidismo: drogas antitireoidianas, cirurgia e iodo radioativo. As drogas antitireoidianas e a cirurgia não influenciam o curso natural da orbitopatia de Graves (além da restauração do eutireoidismo), enquanto o tratamento com iodo radioativo confere uma diminuição no risco de desenvolver ou na gravidade da orbitopatia de Graves. 
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Q3011735 Medicina

A orbitopatia de Graves é uma doença autoimune rara e complexa que causa morbidade substancial. O distúrbio pode resultar em desfiguração facial, diplopia e até perda visual, consequentemente, tem um efeito negativo na qualidade de vida, saúde mental e nível socioeconômico dos pacientes. A respeito da orbitopatia de Graves, julgue o item seguinte. 



Mais de 90% dos pacientes com orbitopatia de Graves têm doença de Graves, uma condição inflamatória autoimune causada por autoanticorpos do receptor de tireotropina (TSH) (TSHRAb) e mais de 80% dos casos de orbitopatia de Graves surgem ao mesmo tempo ou após o diagnóstico de tireotoxicose. 

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Q3011734 Medicina
Criança de três anos de idade é levada para a avaliação por estar desviando um olho. Apresenta esotropia de 15º que aumenta ao olhar para um lado; há discreto estreitamento da fenda palpebral à tentativa de adução.

A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.


Devido à lei de Hering, ocorre a superadução do olho não envolvido quando a criança olha para o lado afetado. 
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Q3011733 Medicina
Criança de três anos de idade é levada para a avaliação por estar desviando um olho. Apresenta esotropia de 15º que aumenta ao olhar para um lado; há discreto estreitamento da fenda palpebral à tentativa de adução.

A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.

Nas formas típicas, a principal anormalidade nos estudos eletromiográficos (EMG) é co-contração paradoxal do músculo reto lateral na adução.
Alternativas
Q3011732 Medicina
Criança de três anos de idade é levada para a avaliação por estar desviando um olho. Apresenta esotropia de 15º que aumenta ao olhar para um lado; há discreto estreitamento da fenda palpebral à tentativa de adução.

A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.

Postura anormal da cabeça e retração do globo ocular na adução são características clínicas comuns, enquanto a ambliopia é um achado infrequente. 
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Q3011731 Medicina
Criança de três anos de idade é levada para a avaliação por estar desviando um olho. Apresenta esotropia de 15º que aumenta ao olhar para um lado; há discreto estreitamento da fenda palpebral à tentativa de adução.

A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.

A criança em questão é provavelmente do sexo feminino e apresenta uma postura anormal da cabeça para a esquerda. 

Alternativas
Q3011730 Medicina
Criança de três anos de idade é levada para a avaliação por estar desviando um olho. Apresenta esotropia de 15º que aumenta ao olhar para um lado; há discreto estreitamento da fenda palpebral à tentativa de adução.

A respeito do caso descrito, julgue o próximo item.


Os objetivos principais do tratamento são reduzir a retração do globo e melhorar as ducções. Os objetivos secundários são eliminar o desvio na posição primária e a postura anormal da cabeça, bem como centralizar o campo livre de diplopia. 
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Q3011729 Medicina
As infecções oportunistas são uma causa importante de uveíte em pacientes infectados com HIV. O tratamento de infecções intraoculares é desafiador, devido às manifestações clínicas atípicas e ao curso grave da doença em pacientes frequentemente afetados por comorbidades, além de requerer monitoramento cuidadoso e gerenciamento de complicações para evitar mau prognóstico visual a longo prazo. A respeito das infecções oportunistas oculares no paciente infectado pelo HIV, julgue o item subsecutivo. 

O objetivo do tratamento da necrose retiniana externa progressiva é minimizar os danos ao tecido ocular, proteger o outro olho da bilateralização da doença e prevenir o envolvimento cerebral. A TARVc reduz significativamente a carga viral e aumenta a contagem de células T CD4 +. 

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Q3011728 Medicina
As infecções oportunistas são uma causa importante de uveíte em pacientes infectados com HIV. O tratamento de infecções intraoculares é desafiador, devido às manifestações clínicas atípicas e ao curso grave da doença em pacientes frequentemente afetados por comorbidades, além de requerer monitoramento cuidadoso e gerenciamento de complicações para evitar mau prognóstico visual a longo prazo. A respeito das infecções oportunistas oculares no paciente infectado pelo HIV, julgue o item subsecutivo. 


A incidência de retinite por citomegalovírus diminuiu 80% após o desenvolvimento de terapias antituberculose e antirretroviral combinada (TARVc), porém ainda é a infecção intraocular oportunista mais comum entre pacientes com AIDS e células T CD4 + com valor menor que 50 células / µL. Como o DNA viral foi demonstrado na borda das lesões de retinite curadas, sem montagem eficaz de vírions intactos, se o tratamento for descontinuado sem a reconstituição imune, a montagem viral será retomada, e a retinite, reativada. 
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Q3011727 Medicina
As infecções oportunistas são uma causa importante de uveíte em pacientes infectados com HIV. O tratamento de infecções intraoculares é desafiador, devido às manifestações clínicas atípicas e ao curso grave da doença em pacientes frequentemente afetados por comorbidades, além de requerer monitoramento cuidadoso e gerenciamento de complicações para evitar mau prognóstico visual a longo prazo. A respeito das infecções oportunistas oculares no paciente infectado pelo HIV, julgue o item subsecutivo. 

Em pacientes com HIV, o tratamento profilático para toxoplasmose é indicado para prevenir a reativação ou a disseminação da infecção até que a melhora imunológica seja alcançada. A profilaxia pode ser descontinuada em pacientes que recebem terapias antituberculose e antirretroviral combinadas (TARVc) quando a contagem de células T CD4 + aumentar para mais de 200 células / µL por mais de 3 meses.  
Alternativas
Q3011726 Medicina
As infecções oportunistas são uma causa importante de uveíte em pacientes infectados com HIV. O tratamento de infecções intraoculares é desafiador, devido às manifestações clínicas atípicas e ao curso grave da doença em pacientes frequentemente afetados por comorbidades, além de requerer monitoramento cuidadoso e gerenciamento de complicações para evitar mau prognóstico visual a longo prazo. A respeito das infecções oportunistas oculares no paciente infectado pelo HIV, julgue o item subsecutivo. 

As terapias antituberculose e antirretroviral combinadas (TARVc) simultâneas para tratamento de tuberculose em pacientes infectados com HIV devem ser evitadas devido ao risco de síndrome inflamatória de reconstituição imune (SIRI), pois a recuperação da resposta imune do hospedeiro após TARVc pode levar a um agravamento paradoxal da inflamação intraocular, acompanhada por sequelas que ameaçam a visão. 
Alternativas
Q3011725 Medicina
As infecções oportunistas são uma causa importante de uveíte em pacientes infectados com HIV. O tratamento de infecções intraoculares é desafiador, devido às manifestações clínicas atípicas e ao curso grave da doença em pacientes frequentemente afetados por comorbidades, além de requerer monitoramento cuidadoso e gerenciamento de complicações para evitar mau prognóstico visual a longo prazo. A respeito das infecções oportunistas oculares no paciente infectado pelo HIV, julgue o item subsecutivo. 


Tuberculose ocular é uma forma rara de doença extrapulmonar e as manifestações de tuberculose ocular em pacientes infectados pelo HIV respondem bem ao tratamento, desaparecendo rapidamente no início do regime de tratamento de quatro medicamentos, envolvendo isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida. 



Alternativas
Q3011724 Medicina
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) danifica o sistema imunológico dos infectados, tornando-os suscetíveis a infecções oportunistas. Embora o advento da terapia antirretroviral combinada (TARVc) tenha resultado em declínio na incidência de algumas infecções intraoculares, como retinite por citomegalovírus (CMV), a incidência de sífilis ocular permanece alta. Em relação à coinfecção HIV e sífilis, julgue o item que se segue. 

A concentração de proteínas no líquor é um parâmetro mais sensível do que a contagem de células para avaliar a eficácia do tratamento, uma vez que a sua normalização é mais provável em comparação com a pleocitose liquórica e com a reatividade do VDRL. Se a concentração de proteínas não diminuir após seis meses nem normalizar após dois anos, os pacientes devem ser tratados novamente.
Alternativas
Q3011723 Medicina
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) danifica o sistema imunológico dos infectados, tornando-os suscetíveis a infecções oportunistas. Embora o advento da terapia antirretroviral combinada (TARVc) tenha resultado em declínio na incidência de algumas infecções intraoculares, como retinite por citomegalovírus (CMV), a incidência de sífilis ocular permanece alta. Em relação à coinfecção HIV e sífilis, julgue o item que se segue. 

O prognóstico da acuidade visual em pacientes HIV+ com manifestações da sífilis ocular é desfavorável mesmo após tratamento adequado, e as recorrências são frequentes, apesar do uso da TARVc, que não demonstrou melhorar o resultado visual em pacientes com HIV coinfectados com sífilis.

Alternativas
Q3011722 Medicina
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) danifica o sistema imunológico dos infectados, tornando-os suscetíveis a infecções oportunistas. Embora o advento da terapia antirretroviral combinada (TARVc) tenha resultado em declínio na incidência de algumas infecções intraoculares, como retinite por citomegalovírus (CMV), a incidência de sífilis ocular permanece alta. Em relação à coinfecção HIV e sífilis, julgue o item que se segue. 

A avaliação sorológica dos títulos dos testes não treponêmicos não deve ser realizada para avaliar a resposta ao tratamento em pacientes com HIV, visto que indivíduos tratados com a terapia padrão não atingem o declínio do título não treponêmico, mesmo após o tratamento, e sua persistência não indica falha terapêutica. 
Alternativas
Respostas
61: C
62: E
63: E
64: C
65: E
66: E
67: C
68: C
69: C
70: E
71: C
72: E
73: C
74: C
75: C
76: E
77: E
78: E
79: E
80: E