Questões de Medicina - Oftalmologia para Concurso
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Em relação ao tema do texto precedente, julgue o item subsecutivo.
A redução da pressão intraocular é amplamente reconhecida como ineficaz na OACR e não deve ser tentada, pois seu fundamento como modalidade terapêutica em aumentar a perfusão da artéria central da retina para a retina interna não se comprovou, além de apresentar efeitos adversos e desvantagens potenciais que se sobrepõem a esse fundamento.
Em relação ao tema do texto precedente, julgue o item subsecutivo.
A trombólise intra-arterial seletiva para OACR apresenta benefício significativo e valor terapêutico comprovado, e as complicações hemorrágicas são desprezíveis, porém as dificuldades técnicas impedem o uso rotineiro dessa prática.
Em relação ao tema do texto precedente, julgue o item subsecutivo.
A OACR mais comum é de origem embólica; uma grande fração dos êmbolos é de colesterol ou de cálcio, que geralmente respondem à terapia de anticoagulação e trombólise.
Em relação ao tema do texto precedente, julgue o item subsecutivo.
É prematuro concluir que o tratamento da OACR é sempre inútil, porque muitas oclusões são incompletas, com fluxo arterial retiniano residual reduzido, mas persistente, que pode permitir a sobrevivência retiniana interna por mais que 15 minutos.
Em relação ao tema do texto precedente, julgue o item subsecutivo.
A oclusão completa da artéria central da retina — essencialmente uma artéria terminal — resulta em isquemia das células ganglionares da retina, seguida rapidamente por seu infarto; as artérias ciliorretinianas, presentes em cerca de 20% dos olhos, são artérias colaterais à artéria central da retina que poupam as áreas da retina interna que irrigam.
A base do diagnóstico de glaucoma é a gonioscopia, que pode revelar alterações glaucomatosas, como perda de tecido na borda neurorretiniana, aumento da escavação do nervo óptico, hemorragias na borda do disco óptico, estreitamento da camada de fibras do nervo óptico e atrofia do tecido parapapilar (a zona beta).
Os análogos da prostaglandina melhoram o fluxo uveoscleral e trabecular, e seus efeitos colaterais incluem redução da gordura periorbitária, aumento da pigmentação da íris e da pele periocular; as condições sistêmicas que limitam o uso de análogos da prostaglandina incluem a asma brônquica e condições cardiovasculares graves.
A espessura da córnea influencia a medida da pressão intraocular: uma córnea fina pode diminuir artificialmente a pressão medida; no entanto, isso é válido apenas para desvios muito grandes na espessura da córnea, já que a espessura corneana normalmente flutua em torno de 40 μm ao longo do dia.
Os agonistas alfa2-adrenérgicos diminuem a secreção do humor aquoso e aumentam o fluxo uveoscleral; eles são seguros em crianças menores de 12 anos, pois, ao contrário dos betabloqueadores, como o timolol, não são metabolizados pela enzima monoamina oxidase.
A pressão intraocular elevada, ou um gradiente de pressão translaminar elevado, é o único fator de risco modificável para glaucoma de ângulo aberto que foi identificado até o momento.
O tratamento cirúrgico da catarata reduz o risco de ângulo estreito, pois a lente artificial fina aprofunda a câmara anterior e causa achatamento da íris e alargamento do ângulo da câmara, porém a cirurgia de catarata não altera o risco de fechamento agudo do ângulo.
As queixas mais comuns ao usar atropina são miose e paralisia temporária de acomodação, que pode ser atenuada por óculos com lentes de adição progressiva fotocromáticas.
A ortoceratologia permite uma boa acuidade visual, com a maioria dos pacientes alcançando 20/20 e mais de 90% atingindo 20/30; as queixas mais significativas com a ortoceratologia são o desconforto das lentes ou halos secundários à aberração esférica, o que pode também reduzir a acuidade visual e a sensibilidade ao contraste.
As lentes de contato de visão simples (lentes monofocais) — sejam elas gelatinosas convencionais ou gás-permeáveis — não alteram a progressão da miopia, mesmo que a intervenção ocorra no primeiro ano de detecção da miopia.
A hipocorreção da miopia desacelera a progressão miópica, pois o embaçamento residual auxilia na capacidade do olho de se tornar emétrope, razão pela qual a hipocorreção está indicada para retardar a progressão miópica.
Pacientes míopes apresentam grande risco de desenvolver neovascularização macular da coroide; esse risco é cerca de duas vezes maior para pacientes com 1 D a 2 D de miopia em relação aos não míopes.
Steven Bassnett e Hrvoje Šikićb. The Lens Growth Process. 2017 (com adaptações).
Julgue o item a seguir, a respeito da embriogênese e da organogênese do cristalino.
A microesferofacia é uma característica de várias doenças hereditárias, notavelmente a síndrome de Weill-Marchesani, uma doença genética rara caracterizada por baixa estatura, braquidactilia e anormalidades oculares, como a ectopia lentis.
Steven Bassnett e Hrvoje Šikićb. The Lens Growth Process. 2017 (com adaptações).
Julgue o item a seguir, a respeito da embriogênese e da organogênese do cristalino.
Em lentes adultas, a maior parte da divisão celular ocorre na zona germinativa, uma faixa do epitélio no equador da lente, enquanto a zona de transição é uma faixa de células na qual a taxa de divisão celular é zero ou próxima de zero, e a zona central é mitoticamente ativa.
Steven Bassnett e Hrvoje Šikićb. The Lens Growth Process. 2017 (com adaptações).
Julgue o item a seguir, a respeito da embriogênese e da organogênese do cristalino.
A túnica vasculosa lentis é uma rede capilar que envolve o cristalino em desenvolvimento e fornece nutrientes necessários ao seu crescimento, enquanto a zônula é o sistema de fibras radiais que se estende desde a superfície do epitélio ciliar pigmentado e se conecta ao cristalino próximo ao equador.
Steven Bassnett e Hrvoje Šikićb. The Lens Growth Process. 2017 (com adaptações).
Julgue o item a seguir, a respeito da embriogênese e da organogênese do cristalino.
O cristalino é envolvido por uma membrana basal secretada pelo epitélio, cujas células — as células progenitoras do cristalino — encontram-se externamente à membrana basal na cápsula anterior.