Questões de Concurso
Comentadas sobre pediatria e neonatologia em medicina
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Uma menina de 1 mês de vida, em aleitamento com fórmula infantil de partida, chega à emergência em quadro de choque, após episódios de vômito, que já duram em torno de 10 dias, mas que se acentuaram nas últimas 24 horas. Ao exame rápido, além da desidratação acentuada, da hipotensão e da prostração, observa-se uma genitália sugestiva de hipertrofia de clitóris. Os exames revelam hipoglicemia (30), hiponatremia (120) e hiperpotassemia (6,5). Diante desses dados, a principal hipótese diagnóstica é:
Uma criança de 4 anos apresenta traumatismo crânio encefálico por queda de 1 metro de altura, há 2 horas, presenciada pela mãe. Não houve perda de consciência, nem vômitos ou convulsão. Chorando muito, parece estar assustado. O exame físico é normal, com Glasgow 15. Não há sinais neurológicos focais, nem sinais clínicos de fraturas. Não há história de doença neurológica, nem hemorrágica prévia. Baseado nos dados expostos, a melhor conduta a seguir é:
Um menino de 9 anos, portador de anemia falciforme, apresenta febre, dispneia, dor torácica, palidez cutânea +++/4, Sat O2 88, FC 90 e ausculta pulmonar com estertores em bases. O hemograma mostra queda da hemoglobina habitual do paciente e leucocitose. O RX apresenta-se com infiltrado multilobar. Foi instituído tratamento antibiótico com cefotaxime e azitromicina. O paciente recebeu hemotransfusão de concentrado de hemácias, porém, após 24 horas de internação, permanece com dor torácica e hipoxemia. O diagnóstico mais provável é de:
Uma menina de 8 anos, que está em acompanhamento no ambulatório de Reumatologia, tem queixa de artrite e faz uso crônico de corticoterapia. Há 3 meses, iniciou uso de etanercepte. Apresenta febre há 48h, dor abdominal e sonolência. Ao exame, está lúcida, eupneica, com boa perfusão capilar, ausculta pulmonar e cardíaca normais; dor difusa à palpação abdominal sem sinais de irritação peritoneal e sem visceromegalias. A PA é de 85 x 55 e a FC 100. Assinale a alternativa que demonstra corretamente a conduta imediata a ser tomada após a coleta de exames, culturas e RX tórax para rastreio infeccioso.
O cálculo do anion gap representa a diferença entre o somatório dos dois principais cátions (Na+ e K+) e ânions (HCO3ˉ e Clˉ) mensuráveis. A acidose metabólica com anion gap aumentado deve-se ao acúmulo de ácidos não mensuráveis. Na acidose metabólica com anion gap normal, as perdas de um ânion são compensadas pelo aumento do outro. No exemplo seguinte, o cálculo do ânion gap pode indicar um tipo de distúrbio.
Exemplo: pH 7,25; HCO3 16; pO2 88; pcO2 33; SBE – 7; Na 140; K 5; Cl 110
Cálculo do anion gap: 19 mEq/L
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o distúrbio referido.
Um lactente de 40 dias de vida vem à consulta. A mãe relata rinorréia e tosse, sem febre. Apesar de não ser a queixa materna, percebe-se que o bebê está ictérico. A mãe refere que a icterícia ocorre desde a primeira semana de vida, mas acha que aumentou a intensidade na última semana. Estava dando banho de sol pela manhã, por orientação do pediatra, mas o tempo esteve chuvoso na última semana. Assinale a opção que demonstra a melhor conduta em relação à icterícia.
Uma criança de 6 anos, aos cuidados da tia há 1 semana, portadora de encefalopatia crônica não progressiva devido à asfixia perinatal, faz uso regular de clonazepam e fenobarbital e uso eventual de haloperidol. A criança chega à Emergência torporosa, cianótica, com pupilas mióticas, bradipneica e hipotensa. A tia alega erro na administração dos medicamentos citados. Além das medidas habituais de suporte à vida, o procedimento correto é realizar uma lavagem gástrica e optar por administrar:
Uma menina de 9 anos foi levada à Emergência pela equipe de socorro pré-hospitalar, após acidente envolvendo colisão de veículos. A paciente não usava cinto de segurança e a colisão foi lateral, atingindo o lado em que a criança estava sentada no carro. Ela deu entrada na emergência alerta, acordada e perguntando pela mãe. O exame físico revelou as seguintes condições: corada, com dificuldade para respirar; FR: 56 irpm; saturação de 02: 92%; PA: 96 x 60 mmHg; FC: 92bpm; enchimento capilar de 2“. AR: ; dificuldade de ausculta do murmúrio vesicular em hemitórax direito; abdomen: indolor; fígado e baço não palpados; Escore de Glasgow: 15. Assinale a alternativa que demonstra a hipótese diagnóstica correta.
No atendimento a um paciente de 8 anos, há a suspeita de escroto agudo. Nesse caso, o exame de imagem indicado é:
Um adolescente de 12 anos de idade, portador de anemia falciforme, deu entrada na Emergência com queixa de dor intensa no pênis, há 6 horas. Por orientação médica, tentou exercícios leves, banhos mornos e aumento da hidratação, sem sucesso. Há duas horas não consegue urinar. O exame físico revelou o seguinte quadro: abdome doloroso à palpação, com reflexo cremastérico negativo e ereção intensa, caracterizando priapismo, com dor e sensibilidade locais. A conduta indicada é:
Um lactente de 20 meses foi mordido por um cão e levado imediatamente à Emergência por seus pais. O cão não é conhecido e não foi encontrado no local. A criança estava com esquema vacinal atualizado, incluindo tríplice bacteriana e pólio inativada com 18 meses. O local da mordedura foi a mão direita, com 3 cm de diâmetro e presença de tecido “morto” nas bordas; a ferida foi superficial. A conduta adequada é limpeza vigorosa da ferida, debridamento do tecido desvitalizado e:
Um lactente com 40 dias de vida foi trazido à Emergência “por estar muito cansado”. Há 12 horas começou a tossir, ficou “paradinho” e com dificuldades de sugar o seio materno. A mãe relata que o parto foi prematuro (CS= 36 semanas) e a criança nasceu com peso de 2.700 gramas. O bebê permaneceu 5 dias na unidade intermediária, mas não precisou de oxigenioterapia. O exame físico revelou um estado geral regular, sem batimentos de asa do nariz (BAN), nem tiragem intercostal; leve a moderada dispneia; FR: 72 irpm; saturação de O2: 96% em ar ambiente; FC 130 bpm; ausculta pulmonar: sibilos moderados; MV audível universalmente; RX tórax: retificação dos arcos costais. Com base nesse contexto, a equipe pediátrica de plantão deve internar o paciente baseado nos seguintes critérios:
Uma paciente de 5 anos foi levada à Emergência por “estar muito parada”. A mãe relata fezes semi-líquidas (5 a 6x/dia) há 5 dias, palidez, pouca atividade e ausência de urina há 8 horas. O exame físico revelou o seguinte quadro: paciente hipoativa, não reagindo aos estímulos, irritabilidade, hipocorada ++/4+, com presença de várias lesões hemorrágicas no tronco e no abdome, FC: 130bpm, FR: 50 irpm, PA: 85 x 55 mm Hg, saturação de O2: 95%, enchimento capilar de 4 segundos e discreto edema de membros inferiores. Baseado na hipótese diagnóstica, deve-se esperar que os exames laboratoriais demonstrem:
Em crianças com gastroenterite aguda, evoluindo com vômitos, qual antiemético pode ser administrado em dose única para melhora da aceitação da terapia oral e com maior segurança neurológica para o paciente?
Em crianças pré-escolares, as principais causas de hemorragia digestiva baixa são:
O exame primário avalia a existência de lesões que ameaçam a vida da criança vítima de politraumatismo. A respeito dessa situação, assinale a alternativa INCORRETA.
Qual a principal etiologia para acidose metabólica com anion gap normal?
A respeito de maus-tratos e violência contra a criança, assinale a alternativa CORRETA.
A glomerulonefrite pós-estreptocócica é doença de evolução autolimitada e benigna na maioria dos casos. Haverá indicação de biopsia renal em todas as situações abaixo, EXCETO,
Durante o tratamento da cetoacidose diabética, a complicação mais temida pela alta taxa de morbimortalidade é: