Questões de Veterinária para Concurso

Durante a criopreservação, o espermatozoide passa inicialmente por um processo de resfriamento e posteriormente, o congelamento. Essas etapas podem causar diversos graus de dano celular, impactando sobre a fertilidade.

Durante o processo de criopreservação espermática, ocorre a peroxidação lipídica das membranas espermáticas, com geração de espécies reativas ao oxigênio, que contribuem para a ocorrência de danos celulares.

Um dos princípios da criopreservação é reduzir o metabolismo celular, permitindo que as células ou os tecidos sejam conservados por períodos indeterminados, possibilitando a retomada do desenvolvimento celular normal, desde que armazenados na temperatura de -5ºC em nitrogênio líquido (botijão criogênicos).

Apesar dos efeitos benéficos dos crioprotetores, não existe uma técnica de criopreservação celular que permita 100% de sobrevivência após a sua congelação e descongelação.

O sêmen é normalmente congelado em nitrogênio líquido (N2) e armazenado em botijões criogênicos, permitindo assim que ele se conserve viável por tempo indeterminado, desde que nunca falte nitrogênio para manter a temperatura interna do botijão.

A adição de ureia agrícola em leite cru visa amascarar a adição de água.

A adição de cal virgem ou bicarbonato de sódio tem função neutralizante, ou seja, aumentam o pH, para mascarar o leite azedo.

O hidróxido de sódio, também conhecido como soda cáustica, é utilizado como regulador de acidez.

A fraude por adição de água, normalmente vem acompanhada da adição de outras substâncias, chamadas de reconstituintes, como por exemplo, álcool, que tem por finalidade reconstituir a densidade do leite.

Formol e hipoclorito de sódio são utilizados como conservantes.

O Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO) não faz parte dos PACs, pois é considerado um elemento da gerencia operacional.

Para a adequação às normas internacionais, o programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) mudou de nome e passou a ser chamado de PPHO, mas manteve os objetivos anteriores do APPCC.

Boas Práticas de Fabricação (BPF) é um sistema que identifica, avalia e controla perigos que são significativos para a inocuidade dos produtos de origem anima.

A rastreabilidade pode ser avaliada a partir do produto final elaborado até sua matériaprima ou a partir da matéria-prima utilizada até o produto elaborado.

O bem-estar do animal faz parte dos PAC's para os animais de açougue. O monitoramento do bem-estar ocorre após o desembarque de animais no estabelecimento de abate.

Medicamentos veterinários que deixam resíduos nos alimentos de origem animal, como carne, leite e ovos, são considerados perigo biológico.

A Instrução Normativa ANVISA nº 51/2019 estabelece que podem ser detectados nos alimentos de origem animal resíduos de insumo farmacêutico ativo (IFA) com limite máximo de resíduo não recomendado (LMR não recomendável).

A Resolução-RDC ANVISA nº 328/2019 apresenta as definições e os requisitos para a avaliação de risco à saúde humana de medicamentos veterinários.

O PNCRC estabelece o monitoramento semanal de Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINES) e anabolizantes hormonais para a avicultura de corte.

A presença clorafenicol em alimentos de origem animal é tolerada em concentrações mínimas.

Amostra oficial de contrapova pode ser utilizada quando solicitada a análise pericial no âmbito do direito à defesa do fiscalizado.

Deverão ser coletadas 4 (quatro) amostras de contraprova para a realização de análises microbiológicas posteriores e armazenamento.

Pela perecividade dos alimentos de origem animal, a refrigeração e/ou o congelamento das amostras devem ser mantidos até a análise.

A vigilância de Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET) em estabelecimentos de abate visa a coletar amostras do córtex frontal dos animais com idade avançada.

Para a pesquisa de E. coli produtora de Shiga toxina (STEC) e Salmonella spp. em carcaças bovinas, é preciso a coleta de fragmentos de vísceras.

É uma técnica analítica que visa à separação de proteínas de alto peso molecular em amostras variadas, buscando identificar contaminantes.

A utilização de HPCL para a análise de amostras de leite integral é desaconselhada, pois a gordura interfere na quantificação das proteinas do leite.

Por ser uma técnica analítica barata e de fácil execução, é uma ferramenta vantajosa para análises, pois não apresenta a necessidade de capacitação técnica, insumos, equipamentos e infraestrutura laboratorial.

As membranas utilizadas nos kits rápidos de HPLC são compostas de nitrocelulose.

Tem o Princípio de estratificação de compostos químicos em uma solução, sendo capaz de identificar e quantificar, separadamente, uma grande quantidade de compostos em diversos tipos de amostra.

as atividades do programa nacional de sanidade suídea (pnss) estão voltadas para a prevenção de doenças, para o reconhecimento, manutenção e ampliação de zonas livres de doenças e na certificação e monitoramento de granjas de reprodutores suídeos (grsc).

o programa nacional de vigilância para a febre aftosa (pnefa) estabelece que seja declarado o estado de emergência sanitária após a confirmação de doença veicular.

segundo o programa nacional de sanidade avícola (pnsa), os casos de salmonella pullorum e/ou s. gallinarum em aviários comerciais devem ser notificados ao mapa, devido à sua importância como causa de doenças entéricas em humanos.

o programa nacional de controle da raiva dos herbívoros (pncrh) tem o objetivo de controlar a incidência da raiva na população de animais rurais e urbanos.

o programa nacional de controle e erradicação da brucelose e da tuberculose animal (PNCEBT) estabelece que os testes sorológicos de diagnóstico para brucelose, em fêmeas vacinadas, devem ser realizados após intervalo de 6 (seis) meses.

A notificação via e-SISBRAVET deve ser realizada por um médico veterinário após o exame clínico e a confirmação do caso.

A notificação é a informação encaminhada por qualquer cidadão para a autoridade responsável pela vigilância em saúde animal sobre a ocorrência ou suspeita de determinadas doenças de impacto sanitário.

As notificações necessitam ser realizadas presencialmente, em qualquer instância local, regional, estadual ou federal do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

A notificação cujos dados não permitiram localizar o estabelecimento e não foi possível contatar o notificante deve ser classificada como procedente pelo médico veterinário local.

A validação da ocorrência é o intervalo entre a data de provável início do evento e a data da notificação ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não deve ultrapassar 12 horas.

Os suínos devem ser expostos à luz por um período mínimo de três horas contínuas, por dia e um período de escuro, de no mínimo duas horas contínuas, por dia.

Para animais de terminação abatidos com até cento e dez quilos de peso vivo, a área útil mínima destinada a cada animal deve ser igual ou superior a 1,9 (um vírgula nove) metros quadrados.

Para leitões de creche, de até trinta quilos de peso vivo, a área útil destinada a cada animal deve ser igual ou superior a 0,8 (zero vírgula oito) metros quadrados.

Para marrãs em pré-cobertura em alojamento coletivo, a área útil mínima destinada a cada animal deve ser igual ou superior a 2,30 (dois vírgula trinta) metros quadrados.

No caso de matrizes alojadas em grupo, é necessário dispor de áreas de descanso com piso compacto. Granjas que possuam piso totalmente ripado para gestação coletiva terão prazo até 1º de janeiro de 2045 para adequação e cumprimento ao disposto.

O limite microbiológico M para Escherichia coli/g é de 2 x 10³.

Deve ser ausente em Salmonella enteritidis/25g.

O limite microbiológico para Salmonella thypimurium/25g é de 10².

O limite microbiológico M para Aeróbios mesófilos/g exceto miúdos é de 5 x 10⁶.

Estafilococos coagulase positiva/g até 10⁵.

Para o transporte de carga viva em caminhões baú, deve ser previsto sistema de controle de temperatura e ventilação.

É obrigatória a instalação de reservatório de água no VTAV em animais transportados em caixas contentoras.

Dispor de meios para visualização parcial ou total dos animais.

Indicar de forma visível na parte traseira da carroceria do veículo um número de telefone de emergência do veículo de transporte de animais vivos (VTAV).

Dispor de meios que evitem derramamento de dejetos durante sua movimentação nas vias públicas.

As fêmeas com sinais de parto recente ou aborto somente poderão ser abatidas após, no mínimo, dez dias, contados da data do parto, desde que não sejam portadoras de doença infectocontagiosa, caso em que serão avaliadas de acordo com este Decreto e com as normas complementares.

Devem ser destinadas ao aproveitamento condicional pelo uso do calor as carcaças que apresentem abscessos múltiplos em órgãos ou em partes, sem repercussão no seu estado geral, depois de removidas e condenadas as áreas atingidas.

As carcaças e os órgãos de animais com sorologia positiva para brucelose, independentemente do estado clínico do animal, devem ser condenadas.

As carcaças e os órgãos de animais em estado de caquexia devem ser condenados.

As fêmeas em gestação adiantada ou com sinais de parto recente, não portadoras de doença infectocontagiosa, podem ser retiradas do estabelecimento para melhor aproveitamento, observados os procedimentos definidos pelo serviço de saúde animal.

Para aderir ao SISBI-POA, os serviços de Inspeção devem adequar os processos e procedimentos de inspeção e fiscalização de acordo com os requisitos e procedimentos estabelecidos pelo MAPA e implementados pela ANVISA.

Para a execução da inspeção, devem-se observar às especificidades técnicas e legais da Lei Federal n.º 1.283/1990 e do Decreto n.º 9.013/2002, suas alterações e normas complementares.

Quando um serviço de inspeção, seja municipal ou estadual, realiza a adesão ao SISBI, os produtos fiscalizados por essas esferas passam a ter o direito a serem comercializados em âmbito nacional, resultando em abertura de mercado para os produtores rurais.

Os requisitos gerais e os demais procedimentos para a adesão e manutenção da equivalência ao SISBIPOA estão regulamentados pelo Decreto Federal n.º 5.741, de março de 2003, e normatizados na Instrução Normativa da ANVISA n.º 17/2017.

Os requisitos gerais e os demais procedimentos para a adesão e manutenção da equivalência ao SISBIPOA precisam ser aprovados por uma comissão do município, à qual o estabelecimento interessado pertence.

Escolher se deseja oferecer seus serviços profissionais como prêmio de qualquer natureza.

Aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício dos animais, do homem e do meio-ambiente.

Rescrever, o tratamento que considere mais indicado, bem como utilizar os recursos humanos e materiais que julgar necessários ao desempenho de suas atividades.

Escolher livremente seus clientes ou pacientes, com exceção quando não houver outro médico veterinário na localidade onde exerça sua atividade; quando outro colega requisitar espontaneamente sua colaboração e nos casos de emergência ou de perigo imediato para a vida do animal ou do homem.

Exercer somente atividades que estejam no âmbito de seu conhecimento profissional.

Água doce de classe 1

Água doce de classe 3

Água doce de classe 2

Água doce de classe 4

Água doce de classe 5

As fumonisinas são micotoxinas produzidas pelos fungos do gênero Fusarium. São encontradas principalmente no milho, em cereais de inverno e no chá preto. São conhecidas mais de 20, mas apenas as fumonisinas B1, B2 e B3 apresentam importância toxicológica.

A zearalenona é produzida pelos fungos do gênero Curvularia. Ocorrem principalmente em milho, trigo, cevada, arroz, sorgo e centeio. Os ovinos são particularmente sensíveis a essa toxina.

O desoxinivalenol é produzido pelos fungos Fusarium graminearum e F. culmorum. As culturas mais suscetíveis são milho, trigo, centeio, cevada e aveia. As aves são os animais mais afetados.

As aflatoxinas são produzidas pelos fungos do gênero Penicillium. Ocorrem em milho, amendoim, soja, trigo, cevada, aveia, arroz, figo, nozes, oleaginosas, leite e derivados. Os prejuízos são inúmeros, principalmente para a avicultura e suinocultura.

Entre os animais domésticos, os monogástricos são mais resistentes às micotoxinas do que os ruminantes.

Desinfecção: redução, por meio de agentes químicos ou métodos físicos adequados, do número de microrganismos no prédio, instalações, maquinários e utensílios, a um nível que não origine contaminação do alimento que será elaborado.

Antissepsia: operação destinada à eliminação total de microrganismos presentes na pele, por meio de agente químico, após lavagem, enxágue e secagem das mãos.

Limpeza: operação de remoção de terra, resíduos de alimentos, sujidades e/ou outras substâncias indesejáveis.

Higienização: operação que se divide em duas etapas, limpeza e desinfecção.

Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica, química ou física que sejam considerados nocivos ou não para a saúde humana.

São executadas semestralmente em área determinada (área-alvo), a fim de reduzir ou eliminar o risco iminente de transmissão de doenças.

Podem ser realizadas como medida de controle de doenças aos seres humanos.

Devem ser realizadas de forma coordenada, visando manter a população-alvo sob determinadas restrições para sua diminuição, sua contenção e/ou seu equilíbrio.

As ações e os serviços públicos de saúde voltados para vigilância e prevenção de zoonoses de relevância para a saúde pública causadas por roedores sinantrópicos e vetores são executados de forma permanente.

Podem ser realizadas como medida de prevenção de doenças aos seres humanos.

3, 4, 2, 1

1, 4, 3, 2

3, 4, 1, 2

4, 3, 1, 2

3, 1, 4, 2

O homem é o principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano.

A enzootia humana tem precedido a ocorrência de casos caninos e a infecção em humanos tem sido mais prevalente do que no cão.

No ambiente silvestre, os reservatórios são as raposas e os marsupiais.

No Brasil, duas espécies, até o momento, são consideradas vetores da doença: Lutzomyia chagasi e Lutzomyia lutzomyia.

A forma de transmissão é por meio da picada de vetores infectados pela Leishmania (L.) cruzi.