Questões de Concurso Sobre saúde pública em veterinária

Em virtude das características epidemiológicas sobre os vários elementos que compõem a cadeia de transmissão da LV, as estratégias de controle dessa doença estão centradas na aplicação de uma vacina que promove a cura da doença.

Para evitar os riscos de transmissão, algumas medidas preventivas de caráter individual e coletivo devem ser estimuladas, tais como a limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos.

As estratégias de controle dessa endemia estão centradas no diagnóstico e no tratamento precoce dos casos humanos, na redução da população de flebotomíneos, na eliminação dos reservatórios e nas atividades de educação em saúde.

A LV é uma doença endêmica no Brasil, que ainda se encontra em franca expansão territorial para municípios indenes.

I, II e III

I, II, III e IV

I

III e IV

O médico veterinário é um profissional indispensável para assegurar a saúde da população humana e animal, e seu trabalho é fundamental para o desenvolvimento da humanidade no aspecto científico, nutricional, sanitário e em perfeito equilíbrio com o meio ambiente e com os animais que aqui habitam.

O médico veterinário tem espaço, no seu exercício profissional, na contribuição significativa do aumento da produção de alimentos, através de melhoramento genético dos rebanhos, das biotecnicas aplicadas a reprodução e na manutenção de elevados padrões de sanidade animal ou em decorrência de sua ação na saúde pública, integrando equipes interdisciplinares, nas vigilâncias sanitárias e epidemiológica, no controle de zoonoses, no planejamento, na administração e estruturação de campanhas sanitárias e de empresas pecuárias, na produção de infecciosos imunobiológicos, na preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, na pesquisa científica e na difusão de tecnologia, nos programas de desenvolvimento agropecuário, no diagnóstico de alimentos de origem animal e ainda na clínica médica e cirúrgica, principalmente de animal de companhia, onde o profissional exerce relevante fração e rigidez dos animais e na orientação aos seus proprietários.

O fato de grande parte da população ainda desconhecer a importância da participação do Médico Veterinário na Saúde Pública tem sido uma barreira enfrentada para a devida ocupação destes espaços. As atividades que este profissional desenvolve são, muitas vezes, divulgadas de forma limitada, atribuindo a estes apenas a prática da clínica médica veterinária e a inspeção sanitária dos matadouros.

As alternativas “A”, “B” e “C” estão corretas.

FAO.

OMC.

OIE.

UNESCO.

A larva migrans visceral pode ser induzida pela infecção de humanos por Toxocara cati, Toxocara canis ou Baylisascaris procyonsis.

A Bartonella hanselae é o agente etiológico da doença da arranhadura do gato em humanos, assim como a angiomatose bacilar e peliose bacilar.

A ingestão de oocistos não esporulados de Toxoplasma gondii em alimentos contaminados pode acarretar na infecção humana por este parasito.

A infestação por Dipylidium caninum é mais comum em crianças, podendo levar a quadros de diarreia e prurido anal.

os procedimentos de contracepção que poderão ser realizados em Unidade Móvel de Esterilização e Educação em Saúde, quando obrigatoriamente equipadas para atender ocorrências de urgência e/ou emergência.

a obrigatoriedade de apresentar ao CRMV da jurisdição um projeto elaborado pelo responsável legal da instituição executora do programa, com antecedência mínima de 30 dias do início da execução.

as instalações disponibilizadas para a realização do programa, as quais devem contemplar ambientes para pré e trans-operatório, recepção dos responsáveis pelos animais, além de sanitários para uso da equipe e do público.

a necessidade de que os procedimentos de esterilização sejam precedidos de ou associados a atividades de educação sanitária, bem-estar animal e de guarda responsável, se possível, inseridas no ensino básico municipal.

É causada por um vírus DNA, da família Rhabdoviridae.

O diagnóstico definitivo nos herbívoros é, preferencialmente, conformado pelos sintomas observados.

Os morcegos hematófagos são os principais veículos de propagação da raiva dos herbívoros.

A vacinação é um dos principais métodos de prevenção da raiva em bovinos e deve ser feita a partir de um ano de vida.

A raiva é uma entidade mórbida viral que acomete o sistema nervoso central (SNC), cujo agente etiológico pertence à família Rhabdoviridae e ao gênero Lyssavirus.

Sua transmissão ocorre por secreções infectadas, usualmente saliva, as quais atingem o organismo através da mordedura animal ou da ferida aberta.

A raiva humana é extremamente relevante do ponto de vista clínico e de saúde pública, por se tratar de moléstia fatal em aproximadamente 100,0% dos casos.

Gestantes e idosos acima de 65 anos não devem receber a vacina quando expostos ao vírus devido aos riscos para saúde.

A raiva é uma encefalite viral aguda que pode acometer crianças e adultos, indistintamente.

Neste método, animais considerados vulneráveis não devem receber tratamento diferenciado.

O processo envolve a captura, castração, identificação, vacinação e devolução dos animais aos seus territórios.

A expectativa de permanência dos animais com a equipe é de no máximo 24 horas, sendo então devolvidos na mesma área onde foram capturados.

Entre os vários benefícios resultantes do uso do método CED na região escolhida, estão a redução da população animal alvo, redução de ruídos dos animais e redução de odores.

O método prevê que pessoas fiquem responsáveis por alimentar e monitorar os animais devolvidos.

A medidas mais eficazes são aquelas que visam, entre outras ações, a castração só de fêmeas, por meio da histerectomia.

Educação sobre guarda responsável, castração de cães e gatos, combate ao abandono e incentivo às adoções são boas práticas para políticas públicas que visam ao bem-estar de cães e gatos.

Os procedimentos cirúrgicos relacionados à esterilização de machos e fêmeas podem ser executados por médicos-veterinários ou por auxiliares veterinários, desde que cadastrados no CRMV do respectivo estado.

Os protocolos anestésicos e cirúrgicos são determinados pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina, devendo ser acatados pelo município.

Considerando a problemática envolvida no tema, importa mais a quantidade do que a qualidade dos procedimentos analgésicos, anestésicos e cirúrgicos realizados, sendo permitido um pouco de dor e o uso de estruturas precárias.

Trilhas.

Roeduras.

Manchas de gordura.

Tocas.

Fezes.

A brucelose é uma zoonose que acomete primariamente várias espécies de animais domésticos e silvestres, podendo infectar o homem. De todas as espécies do gênero Brucella sp., poucas podem ser transmitidas dos animais ao homem, sendo raríssima a transmissão entre pessoas.

Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo carrapato, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação extrínseca e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem – carrapato – homem.

Larva migrans visceral é um termo clínico que designa infecções no homem, por larvas de 3^o estágio (L3) principalmente do gênero Toxoplasma.

Na Leishmaniose Visceral Canina, a transmissão se dá através da picada de insetos transmissores infectados. É muito comum a transmissão direta de pessoa a pessoa ou de animal a animal.

Na população humana, a Toxoplasmose está relacionada principalmente ao contato com gatos e eventualmente com o consumo de carne mal higienizada, contaminada com cistos desta Rickettsia.

Escorpiões são pragas associadas à disseminação da Febre Maculosa.

Moscas estão associadas à disseminação dos vírus relacionados à Febre Amarela, Zica e Chikungunya.

Mononucleose é a clássica doença associada às fezes de pombos que vivem em áreas urbanas.

Peste Bubônica e Criptococose são doenças associadas aos ratos, especialmente porque a transmissão se dá apenas pela urina deles.

Formigas carregam em seu corpo diversos microrganismos e por isso são consideradas as principais responsáveis por infecção hospitalar em todo o mundo.

Programas que visam retirar os animais das ruas e mantê-los em abrigos são considerados mais eficazes, pois mantêm as ruas limpas e livres de zoonoses.

Para o controle populacional de cães com fins de controle de zoonoses recomenda-se a esterilização cirúrgica apenas de machos.

Gatos ferais não devem ser contemplados nos programas de controle populacional de gatos devido ao alto risco de acidentes em seu manejo.

Estudos apontam que além, do procedimento cirúrgico, são medidas eficazes para o Controle Populacional de Cães e Gatos também a educação da população sobre guarda responsável e campanhas para adoção de animais.

O Controle Populacional de Animais é um problema de saúde pública e deve ser implementado somente em municípios que possuam mais de trinta mil habitantes.

A Educação Sanitária visa convencer as pessoas a utilizarem práticas que promovam a saúde durante o período da campanha.

Deve-se criar legislação para obrigar as pessoas a buscarem informações sobre educação sanitária, garantindo assim a saúde da população.

Higienização, como a das mãos, de um objeto ou de um ambiente é uma das práticas que devem ser ensinadas à população, como medida destinada a preservar ou melhorar as condições de saúde.

A Educação Sanitária refere-se exclusivamente ao ensino da boa conduta no uso de sanitários. Muito útil às pessoas, ao ambiente e aos animais.

Deve-se focar Educação Sanitária na faixa etária dos adultos, pois crianças não têm condições de compreender e nem de influenciar boas práticas de saúde.

Os primeiros casos da doença no Continente Americano foram diagnosticados em 1983, em um surto na região do Washington nos Estados Unidos. Muitos casos fatais ocorreram em uma população indígena, o que levantou a suspeita de uma nova doença.

No continente americano os principais reservatórios são os roedores silvestres da ordem Rodentia, família Muridae e subfamílias Murinae e Arvicolinae, particularmente aos gêneros Apodemus e Clethrionomys. Já nos continentes asiático e europeu, os principais roedores envolvidos pertencem à subfamília Sigmodontinae,

Os roedores eliminam o vírus na urina, nas fezes e na saliva e a transmissão ocorre por inalação de aerossóis contendo partículas virais, formados por ressecamento dessas secreções.

Reação em cadeia da polimerase–transcriptase reversa (RT-PCR) tem sido bastante usada para o diagnóstico de hantavirose, visto que a detecção molecular do agente apresentou alta acurácia de nucleotídeos, diferindo com precisão de outros agentes associados com diversos reservatórios.

Contato com água ou solo contaminados.

Picada de mosquito infectado.

Ingestão de alimentos contaminados, principalmente carne suína mal cozida.

Contato direto com pessoas ou animais infectados.

Idosos.

Gestantes.

Crianças jovens.

Pessoas com sistema imunológico fraco.

duas / um caso

somente dez / um caso

somente dez / cinco casos

somente cinco / cinco casos

Bacillus cereus.

Leishmania chagasi.

Staphylococcus aureus.

Clostridium perfringens.