Questões de Concurso
Comentadas sobre a educação como processo de construção histórica em pedagogia
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Em 1931, durante a “IV Conferência Nacional de Educação”, foi solicitado aos conferencistas que formulassem um plano com princípios orientadores da política educacional.
Assinale a alternativa que indica o nome do documento que representa o desejo de um novo modelo educacional para o Brasil.
Educadores influenciados pelos paradigmas educacionais holonômicos buscam restaurar a totalidade do sujeito individual, o que faz que sua prática pedagógica se alinhe aos paradigmas marxistas.
(http://escolanova.net/pages/manifesto.htm)
Assinale a alternativa que melhor corresponde aos objetivos defendidos pelos signatários do Manifesto.
(GONDRA, José Gonçalves; SCHUELER, Alessandra. Educação, poder e sociedade no Império Brasileiro. São Paulo: Cortez, 2008, p.36).
Sobre o modelo educacional presente no período do Brasil Império, assinale a afirmativa correta.
A história da educação infantil no Brasil mostra que as primeiras iniciativas voltadas à criança tiveram um caráter ................. , cujo trabalho era realizado por médicos e damas beneficentes e se voltavam contra o alto índice de mortalidade infantil, que era atribuída aos nascimentos ilegítimos da união entre escravas e senhores e a falta de educação física, moral e intelectual das mães.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Na concepção produtivista, a educação passou a ser entendida não como um mero bem de consumo, mas como algo decisivo do ponto de vista do desenvolvimento econômico, um bem de produção tanto em sua face externa quanto interna.
Segundo a concepção histórico-crítica, que se caracteriza por uma visão essencialista de homem, ou seja, por uma essência universal e imutável, cumpre à educação moldar a existência particular e real de cada educando à essência universal e ao ideal que o define como ser humano.
Na concepção tradicional, a prática era determinada pela teoria que a moldava e lhe fornecia o conteúdo e a forma de transmissão pelo professor, assim como a consequente assimilação pelo aluno.
Para a concepção libertadora, o eixo deslocou-se de uma pedagogia de inspiração filosófica centrada na ciência da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental baseada na biologia e na psicologia.
Para a concepção da pedagogia de competências, é o indivíduo que tem de exercer sua capacidade de escolha para adquirir os meios que lhe permitam ser competitivo no mercado de trabalho. Além disso, o que ele pode esperar das oportunidades escolares não é o acesso ao emprego, mas a conquista da condição de empregabilidade.
I. De acordo com a bibliografia específica à temática, embora reconhecidas as dificuldades de classificação, as diferentes concepções de educação podem ser agrupadas em duas grandes tendências: uma composta pelas concepções pedagógicas que priorizam a teoria sobre a prática, e outra tendência que, inversamente, compõe-se das concepções que subordinam a teoria à prática. As diversas modalidades da Pedagogia Tradicional, situadas na vertente religiosa ou na leiga, destacam-se por subordinar a teoria à prática, ao passo que a Pedagogia Nova prioriza a teoria.
II. As concepções tradicionais, desde a pedagogia de Platão, a pedagogia cristã, passando pelas pedagogias dos humanistas e pela pedagogia da natureza, assim como a pedagogia idealista de Kant, Fichte e Hegel, bem como a teoria da evolução e a sistematização de Herbart-Ziller, desembocavam sempre em uma teoria do ensino. Pautando-se pela centralidade da instrução pensavam a escola como uma agência centrada no professor, cuja tarefa é transmitir os conhecimentos acumulados segundo uma gradação lógica, cabendo aos alunos assimilar os conteúdos que lhes são transmitidos. Nesse contexto a prática era determinada pela teoria que a moldava, fornecendo-lhe tanto o conteúdo como a forma de transmissão. Essa tendência atinge seu ponto mais avançado na segunda metade do século XIX, com o método de ensino intuitivo.
III. As correntes renovadoras, desde seus precursores, como Rousseau, Pestalozzi e Froebel, passando por Kierkegaard, Stirner, Nietzsche e Bergson, e chegando ao movimento da Escola Nova, às pedagogias não diretivas, à pedagogia institucional e ao construtivismo, desembocam em teorias da aprendizagem. Contudo, não há centralidade na figura do educando, tampouco referências à interação entre alunos e destes com o professor. Ao professor cabe o papel de acompanhar os alunos auxiliando-os em seu próprio processo de aprendizagem. O eixo do trabalho pedagógico desloca- se do aspecto psicológico para o lógico, dos processos de aprendizagem aos conteúdos cognitivos, do aluno para o professor, do esforço para o interesse, da qualidade para a quantidade. Tais pedagogias configuram-se como uma teoria da educação que estabelece o primado da teoria sobre a prática. Essa tendência ganha força no início do século XX, torna-se hegemônica sob a forma do movimento da Escola Nova até o início da segunda metade desse século
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