Questões de Pedagogia - Currículo: planejamento, seleção e organização dos conteúdos para Concurso
Foram encontradas 693 questões
Sobre proposta pedagógica curricular, analise as afirmativas abaixo e indique, a seguir, a única alternativa correta.
I. A proposta curricular deve analisar a situação escolar no que ela realmente é, fazendo um balanço dos aspectos positivos e negativos para buscar soluções.
II. De acordo com o diagnóstico, deve-se traçar objetivos e elaborar propostas de intervenção, agregando o coletivo de atores do processo educacional.
III. Após a elaboração de uma proposta curricular, a instituição de ensino deve implementá-la evitando fazer ajustes para não comprometer os objetivos estabelecidos na própria proposta.
A atividade de planejar é tão antiga quanto o homem e sua sistematização ocorreu através da evolução da ciência da Administração, ligada ao mundo da produção e a educação escolar foi se adaptando aos modelos de cada época. Celso Vasconcelos (2002), ao analisar estudos sobre a história da educação escolar, aponta três concepções que vão se manifestando em diferentes momentos: Planejamento como Princípio Prático; Planejamento Instrumental Normativo; Planejamento Participativo. Analise as afirmativas abaixo e indique a alternativa correta.
I. O Planejamento como Princípio Prático relaciona-se à tendência tradicional de educação, na qual o planejamento era elaborado sem grande preocupação com a formalização. Os planos eram feitos em cadernos fichas e folhas a partir do que se preparava e eram retomados sem ajustes por anos seguidos.
II. O Planejamento Instrumental/Normativo firmou-se no Brasil a partir dos anos 1930, como resultado do Movimento Escolanovista e tinha como principal foco a normatização de ações educacionais esteiradas nas relações desenvolvidas entre os indivíduos nos ambientes educacionais.
III. No Planejamento Participativo a consciência, a intencionalidade e a participação coletiva são elementos centrais em todo processo. Nele, o saber, ao invés de ser propriedade exclusiva dos especialistas em planejamento, passa a ocupar lugar de destaque na socialização de opiniões e experiências diversas dos atores educacionais, para a construção de mudanças no ambiente educacional.
Está correto o que se afirma:
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta com relação aos preceitos propostos pelos PCNEM para o ensino de biologia.
Com base no texto acima, assinale a alternativa correta acerca da influência das mídias nos processos de ensino-aprendizagem de biologia.
É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.
Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.
No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).
Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).
Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.
Na perspectiva didático-metodológica apresentada no texto,
a construção de uma pedagogia do conceito requer que
a escola incite os jovens a defender sua própria opinião
como uma estratégia de fuga ao caos.
É tarde demais quando já não é possível pensar... Esse é o movimento que os tempos hipermodernos nos apresentam: lançar-nos tanto à opinião, afastar-nos tanto do conceito, como forma de fugir do caos, que de repente o pensamento já não é mais possível. É mais do que tempo, pois, de fazermos das escolas um espaço de resistência a isso. E se a escola não puder ser propriamente o lugar do exercício do conceito, que seja ao menos de uma propedêutica ao conceito.
Deleuze e Guattari afirmaram que é preciso investir em uma “pedagogia do conceito”, à qual os filósofos se dedicaram pouco ao longo da história. Ora, se os conceitos não estão dados, mas são criados, é possível se desvendarem as regras, os processos, os caminhos de criação dos conceitos; é possível — e é necessária — uma pedagogia do conceito, isto é, um aprendizado em torno do ato criativo de um conceito.
No que concerne ao trato com as aulas de filosofia na educação média, penso que a pedagogia do conceito poderia estar articulada em torno de quatro momentos didáticos: uma etapa de sensibilização, uma etapa de problematização, uma etapa de investigação e, finalmente, uma etapa de conceituação (isto é, de criação ou recriação do conceito).
Silvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Papirus, 2012, p. 95 (com adaptações).
Considerando as ideias do texto precedente e o assunto nele abordado, julgue o item seguinte.
A proposta de uma pedagogia do conceito converge para
uma atitude didática conteudista.
A centralidade na história da filosofia pode matizar um ponto que se afigura bastante controverso, qual seja, a assunção de uma perspectiva filosófica pelo professor. Certamente ninguém trabalha uma questão filosófica situando-se fora de suas próprias referências intelectuais, sendo inevitável que o professor dê seu assentimento a uma perspectiva. Essa adesão, entretanto, tem alguma medida de controle na referência à história da filosofia, sem a qual seu labor se tornaria mera doutrinação.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ciências humanas e suas tecnologias: orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, v. 3, 2006, p. 37 (com adaptações).
Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca do ensino de filosofia.
O ensino dos conteúdos de filosofia a partir de temas como
liberdade, subjetividade, ideologia e trabalho não impede que
o ensino de filosofia seja centralizado na história da disciplina.
A centralidade na história da filosofia pode matizar um ponto que se afigura bastante controverso, qual seja, a assunção de uma perspectiva filosófica pelo professor. Certamente ninguém trabalha uma questão filosófica situando-se fora de suas próprias referências intelectuais, sendo inevitável que o professor dê seu assentimento a uma perspectiva. Essa adesão, entretanto, tem alguma medida de controle na referência à história da filosofia, sem a qual seu labor se tornaria mera doutrinação.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ciências humanas e suas tecnologias: orientações curriculares para o ensino médio. Brasília, v. 3, 2006, p. 37 (com adaptações).
Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca do ensino de filosofia.
O planejamento curricular é fruto de uma sucessão de etapas que vai desde as definições adotadas pelo Ministério da Educação até a realização do trabalho docente em sala de aula.
O planejamento curricular expressa as funções da escola em dado momento histórico e social.
No que se refere ao planejamento curricular, julgue o próximo item.
Planejamento do currículo é o mesmo que planejamento da instrução.
O planejamento diz respeito à função de formar progressivamente o currículo em diferentes etapas.