Questões de Concurso
Sobre educação sexual: na família, na escola em pedagogia
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No artigo “Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas”, Guacira Lopes Louro (2008) retoma a frase de Simone de Beauvoir “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher” para introduzir as discussões sobre gênero e sexualidade. Ademais, menciona que, atualmente, essa frase poderia ser compreendida também no masculino. Ao fazer isso, ela evidencia seu entendimento em relação ao assunto.
Qual das alternativas a seguir expressa a compreensão da autora?
De acordo com estudos relacionados às questões de gênero, há diferença entre sexo, orientação sexual, identidade de gênero e expressão de gênero.
Analise o quadro a seguir e associe as colunas corretamente.
Assinale a alternativa que contém a ordem CORRETA de associação de cima para baixo
Leia o texto.
A mídia como meio de informações pode oferecer benefícios e prejuízos e em se tratando de crianças e adolescentes a atenção deve ser maior. Muitas vezes o que se aprende com a mídia é inapropriado para uma determinada faixa etária. Estudos nos Estados Unidos demonstram que 10 a 30% das ocorrências de atos de violência, sexo e uso de drogas são atribuíveis à influência da mídia. O tempo utilizado pelos jovens assistindo à televisão tem aumentado significativamente, e esta já é a principal fonte de educação sexual naquele país. Atualmente muitos autores consideram como principais agentes de influência sobre os adolescentes, em ordem crescente, a mídia, os pais e o grupo de iguais. Entretanto, deve-se analisar a influência da mídia em seu conjunto mais amplo, seja através de informações não apenas originadas da televisão e da internet, mas também do cinema, videogames, videocassete e música.
FEIJÓ; OLIVEIRA. Jornal de Pediatria, 2001. (Texto adaptado).
Os dados apresentados sugerem que nos EUA, em decorrência de significativa exposição diária à mídia, apresentam comportamentos sexuais preocupantes, tais como:
Trabalhar com adolescentes exige preparo e amadurecimento. A adolescência é marcada por uma fase importante no desenvolvimento da pessoa, o corpo muda muito rápido e as angústias e inseguranças decorrentes tanto dessas mudanças afetam o adolescente e, assim, as pessoas que convivem com ele. É necessário respeito e conhecimento sobre esta fase para que o clima de convivência seja o melhor possível. Pode-se afirmar, sobre esta fase, que:
I. Na adolescência, a intensidade dos hormônios masculinos e femininos provoca maior sensibilidade quanto aos desejos sexuais que se intensificam.
II. Do ponto de vista da sociabilidade, o grupo social (amigos e amigas) passa a ter, para a/o adolescente, um valor muito importante, pois é necessário, enquanto um sujeito que está amadurecendo, partilhar marcas de identidade (roupas, comportamento social, etc.) e conquistar o respeito dos pares em idade.
III. O rápido desenvolvimento do raciocínio hipotético-dedutivo alavanca o desenvolvimento intelectual permitindo
generalizações rápidas, por sua vez, as capacidades de reflexão e generalização provocam uma percepção do mundo
mais independente e questionadora.
“Mesmo não sendo estabelecida distinção formal entre meninos e meninas, as pesquisas apontam que, na escola, há reprodução e fortalecimento de modelos simbólicos e traços de gênero.”
(Pereira e Souza, 2011.)
É fundamental se pensar em práticas pedagógicas inclusivas nas aulas de educação física, em especial no que diz respeito às questões de sexualidade e gênero, ou seja, aulas para meninos e aulas para meninas. NÃO se caracteriza como um procedimento didático‐pedagógico correto para se trabalhar as questões de gênero nas aulas de educação física:
Leia o fragmento a seguir.
“Além das novas demandas e dos entraves do cenário escolar e suas próprias condições de vida e de trabalho, o professor ainda se depara com outras dificuldades que complicam a realização das intenções dos PCNs de ênfase em parâmetros curriculares não tradicionais, como sexualidade e gênero”.
(Abramovay et al., 2004)
Assinale a alternativa que apresenta a proposta que tem como
objetivo mitigar o apresentado no fragmento.
A pesquisa Juventudes e Sexualidade de Abramovay et al. (2004) mostra que professores têm dificuldade em trabalhar as temáticas sexualidade e afetividade em sala de aula. Muitas vezes, abordam o estudo do corpo sob uma visão higienista, delegando essa tarefa ao campo da biologia (“saber competente”).
Assinale a alternativa que exemplifica uma proposta alternativa à visão higienista sobre sexualidade nas escolas.
A respeito da história da educação sexual no Brasil, relacione os períodos listados a seguir com suas respectivas características.
1. Início da década de 1920
2. 1928 até 1950
3. Anos 1960
4. Anos 1970
5. Anos 1980
6. 1995
( ) Intensificam-se os debates e ressurgem projetos legislativos voltados para a educação sexual; a visibilidade do movimento feminista tem lugar em tal dinâmica.
( ) A orientação sexual é assumida nos Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental (PCNs), como um dos “temas transversais” da programação pedagógica, de forma articulada com diversas disciplinas e outros temas.
( ) Com a expansão da AIDS e dos casos de gravidez entre adolescentes, a orientação sexual passou a ser preocupação das escolas, principalmente as da rede privada.
( ) Surgem ideias inovadoras, defendidas por feministas como Berta Lutz; reivindica-se a adoção da educação sexual com o objetivo de proteção à infância e à maternidade.
( ) As experiências de educação sexual aplicadas em algumas escolas no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo resultaram em perseguição a seus diretores.
( ) Nesse período, apesar da educação sexual ter sido aprovada pelo Congresso Nacional houve retrocessos, principalmente por influência da Igreja.
Assinale a alternativa que mostra a relação correta, na ordem
de cima para baixo.
I – A abordagem sobre a sexualidade deve fundar-se na visão tradicional, a partir da qual se demarca o “certo” e o “errado” em relação às concepções, valores, crenças e comportamentos.
II – Compete à escola intervir nas orientações que cada família oferece como base para a educação sexual dos filhos.
III – O respeito às diferenças é um fundamento pedagógico que deve ser considerado pela escola em relação às famílias.
IV – A escola somente poderá intervir nas famílias quando deflagradas situações sobre a sexualidade em que ocorra violação de direitos da criança e do adolescente, principalmente comunicando ao Conselho Tutelar.
V – A transversalidade da orientação sexual deve considerar, prioritariamente, os aspectos biológicos e religiosos, seguidos das condições psíquicas relacionadas aos desvios comportamentais.
I. Problematizar.
II. Assumir um caráter de aconselhamento individual do tipo psicoterapêutico.
III. Ampliar o leque de conhecimentos e de opções para que o aluno, ele próprio, escolha seu caminho.
IV. Levantar questionamentos.
( ) Deve reconhecer como legítimas e lícitas, por parte das crianças e dos jovens, a busca do prazer e as curiosidades manifestas acerca da sexualidade, uma vez que fazem parte de seu processo de desenvolvimento.
( ) Considerando que é um trabalho escolar, não é necessário que se estabeleça nenhuma relação de confiança entre alunos e professores.
( ) Os professores precisam se mostrar disponíveis para conversar a respeito dos temas propostos e abordar as questões de forma direta e esclarecedora, mesmo às informações que se refiram à intimidade do educador.
( ) Os professores (e as demais pessoas), mesmo sem perceber, transmitem valores com relação à sexualidade no seu trabalho cotidiano, inclusive na forma de responder ou não às questões mais simples trazidas pelos alunos.
( ) A escola deve informar, problematizar e debater os diferentes tabus, preconceitos, crenças e atitudes existentes na sociedade.
I. Aponta que praticamente todas as escolas trabalham o aparelho reprodutivo em Ciências Naturais. Geralmente o fazem por meio da discussão sobre a reprodução humana, com informações ou noções relativas à anatomia e fisiologia do corpo humano. Essa abordagem normalmente não abarca as ansiedades e curiosidades das crianças, nem o interesse dos adolescentes, pois enfoca apenas o corpo biológico e não inclui a dimensão da sexualidade.
II. Articula- se, também, com a promoção da saúde das crianças, dos adolescentes e dos jovens. A existência desse trabalho possibilita a realização de ações preventivas das doenças sexualmente transmissíveis de forma mais eficaz.
III. Devido ao tempo de permanência dos jovens na escola e às oportunidades de trocas, convívio social e relacionamentos amorosos, a escola constitui- se em local privilegiado para a abordagem da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, não podendo se omitir diante da relevância dessas questões.
IV. A discussão de questões polêmicas e delicadas como masturbação, iniciação sexual, o “ficar” e o namoro, homossexualidade, aborto, disfunções sexuais, prostituição e pornografia devem ser feitas exclusivamente pela família.
( ) O comportamento sexual e os padrões reprodutivos de pessoas jovens são altamente suscetíveis à influências sociais e estão relacionadas à sua própria sensação de bem- estar psicológico.
( ) A probabilidade do desenvolvimento de anemia durante a gravidez e de retardo no crescimento fetal, parto prematuro e complicações obstétricas são todas significativamente menores para a mãe adolescente, bem como o risco de óbito durante a gestação ou o parto.
( ) Embora em geral uma adolescente tenha filhos e os eduque no contexto de uma família extensa, os riscos de doença, lesão e morte para ela e seus filhos são muito maiores do que os de uma mulher madura, entre 20 e 30 anos.
( ) Como o assunto da sexualidade adolescente foi tabu em muitas sociedades, existe, entre os jovens, uma procura por informações acerca dos riscos associados à atividade sexual desprotegida.
I. as mudanças corporais, fatores pessoais e conflitos familiares.
II. serem dóceis, amáveis e muito flexíveis quando conseguem um diálogo onde são compreendidos.
III. uma série de questionamentos afetivo- sexual.
IV. a passagem de uma atitude ativa para mero espectador, questionadora, geradora de revisão e consequente transformação.