Questões de Concurso
Sobre paulo freire em pedagogia
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TEXTO 1
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. (...)
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. (...)
De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
(FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam - texto adaptado)
Com base no TEXTO 1, responda à questão.
Paulo Freire representa um marco na educação popular do
Brasil por sua proposta, retratada no TEXTO 1, de uma
educação libertária, na qual:
TEXTO 1
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. (...)
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. (...)
De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
(FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam - texto adaptado)
Com base no TEXTO 1, responda à questão.
O primeiro parágrafo do TEXTO 1 remete diretamente à
expressão:
TEXTO 1
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. (...)
Este movimento dinâmico é um dos aspectos centrais, para mim, do processo de alfabetização. Daí que sempre tenha insistido em que as palavras com que organizar o programa da alfabetização deveriam vir do universo vocabular dos grupos populares, expressando a sua real linguagem, os seus anseios, as suas inquietações, as suas reivindicações, os seus sonhos. Deveriam vir carregadas da significação de sua experiência existencial e não da experiência do educador. A pesquisa do que chamava universo vocabular nos dava assim as palavras do Povo, grávidas de mundo. (...)
De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
(FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam - texto adaptado)
Com base no TEXTO 1, responda à questão.
A proposta de Paulo Freire comentada no TEXTO 1 evidencia
que ele acata os princípios teóricos de:
“Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
(Paulo Freire)
Uma outra contribuição de Paulo Freire é a sua concepção de currículo, ou seja, na verdade ele trabalha muito mais com teorias do que com currículos. Sendo assim, Freire valoriza a dimensão filosófica do “currículo” como devendo ser
“Educador que se disponha a aprender enquanto ensina, trabalhando seus ranços autoritários e espontaneístas na tentativa, na busca da construção de uma relação democrática. Educador que também se disponha a acompanhar o processo de instrumentalização para a apropriação da reflexão (pensamento: prática e teoria) de seus educandos.”
(FREIRE, Madalena. Educador, educa a dor. São Paulo: Paz e Terra, 2008, p.31) Sobre a concepção de educação democrática, analise as afirmativas a seguir.
I. Sob a autoridade do professor, os educandos vão se transformando em reais sujeitos da construção e da reconstrução do saber ensinado, ao lado do educador, igualmente sujeito do processo.
II. O foco do processo está no aluno, que deve ter vez e voz para tomar decisões dentro do espaço de sala de aula.
III. As relações são silenciadas, e o professor, indivíduo dotado de conhecimento, tem a função de transmitir o conhecimento aos alunos.
Assinale:
“Quando entro em sala de aula devo estar aberto às indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, às suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento.”
(FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996).
Assinale a opção que se refere à tendência pedagógica presente
no fragmento acima.
Considerando a educação como um ato político, Freire, por meio de suas obras, contribui para as práticas educativas dentro e fora dos muros escolares, no Brasil e no Mundo. Com base em suas ideias, assinale a alternativa correta.
Leia o excerto.
Uma verdadeira filosofia da educação não poderá fundar-se apenas em ideias. Tem de identificar-se com o contexto a que vai se aplicar o seu agir educativo. Tem de ter consciência crítica do contexto – dos seus valores em transição –, somente como pode interferir neste contexto, para que dele também não seja uma escrava.
FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
Neste trecho, Paulo Freire se refere à relação entre:
Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e a seriedade.
Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 24.
Tendo o fragmento do texto de Paulo Freire como referência inicial, julgue o item que se segue.
Tornar-se apto a produzir novos conhecimentos é tão
importante quanto aprender conhecimentos existentes, por isso
não deve haver dissociação entre aprender, ensinar e pesquisar.
Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática de ensinar-aprender participamos de uma experiência total, diretiva, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mãos dadas com a decência e a seriedade.
Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 24.
Tendo o fragmento do texto de Paulo Freire como referência inicial, julgue o item que se segue.
Na prática educativa bancária, a possibilidade de
questionamento, de crítica e de reflexão pelos educandos
é incentivada, o que motiva a curiosidade epistemológica.
Analise o texto abaixo:
“O bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.
Paulo Freire (1996)
Sobre a relação professor-aluno pode-se considerar que estão corretas as afirmativas:
1. A existência de afetividade, confiança, empatia e respeito entre professor e aluno é importante para que melhor se desenvolva a aprendizagem. No entanto, os docentes não podem permitir que tais sentimentos interfiram no cumprimento ético de seu dever.
2. De acordo com estudiosos, o educador, para pôr em prática o diálogo, precisa antes de tudo colocar-se na posição de detentor do saber, pois é agindo dessa maneira que ele conseguirá obter o respeito e a atenção plena do aluno.
3. Sabe-se que o trabalho docente deve ser acima de tudo unidirecional, pois cabe necessariamente ao professor a responsabilidade de transmitir de maneira correta os saberes necessários para a formação dos alunos dentro da escola e para a vida.
4. O professor, que possui o papel de facilitador de aprendizagem, não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também com o processo de construção da cidadania do aluno.
5. A relação professor-aluno é uma condição do processo de aprendizagem, pois ela dinamiza e dá sentido ao processo educativo. O professor deve dar atenção aos discentes e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e dar respostas.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Analise o texto abaixo:
Na Pedagogia ..........................., o aluno e o professor ocupam uma posição secundária, porque o elemento principal é o sistema técnico de organização da aula e do curso.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.