Questões de Pedagogia - PCN's - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais para Concurso

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Q1994181 Pedagogia
A ética é um dos temas transversais abordados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e se encerra em um valor fundamental para relações interpessoais saudáveis no ambiente de trabalho.
Assinale a alternativa correta sobre a ética.
Alternativas
Q1994180 Pedagogia
Para se viver democraticamente em uma sociedade é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como por imigrantes de diferentes países. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características bastante diversas e a convivência entre grupos diferenciados muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação. Então, um dos grandes desafios da escola é investir na superação da discriminação. Nesse sentido, a escola deve ser espaço de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando os próprios costumes e respeitando as diferentes formas de expressão.
Qual é o tema transversal abordado nesse parágrafo?
Alternativas
Q1994177 Pedagogia
O estabelecimento de referências curriculares comuns para todo o Brasil, ao mesmo tempo que fortalece a unidade nacional e a responsabilidade do Governo Federal com a educação, busca garantir, também, o respeito à diversidade que é marca cultural do Brasil.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao assunto.
( ) Para compreender a natureza dos Parâmetros Curriculares Nacionais, é necessário situá-los em relação a quatro níveis de concretização curricular considerando a estrutura do sistema educacional brasileiro. ( ) Os quatro níveis de concretização dos Parâmetros Curriculares Nacionais representam etapas sequenciais e são amplitudes distintas da elaboração de propostas curriculares, com responsabilidades semelhantes, que devem buscar uma integração sem autonomia. ( ) Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular. São, portanto, uma referência nacional para o ensino fundamental e estabelecem uma meta educacional para a qual devem convergir as ações políticas.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q1994175 Pedagogia
Como os Parâmetros Curriculares Nacionais foram configurados?
Alternativas
Q1992048 Pedagogia
TEXTO 1

[...]

Armado com um cartãozinho do bispo e um bilhete particular de Conceição à senhora que administrava o serviço, Chico Bento conseguiu obter o ambicionado lugar no açude do Tauape.

No bilhete, a moça fazia o possível para comover a destinatária; e a senhora, apesar de já se ter habituado a esses pedidos que falavam sempre numa pobreza extrema e em criancinhas famintas, achou jeito de desentulhar uma pá, e ela mesma guiou o vaqueiro aturdido, com seu ferro na mão, e o entregou ao feitor.

Duramente Chico Bento trabalhou todo o dia no serviço da barragem.

Só de longe em longe parava para tomar fôlego, sentindo o pobre peito cansado e os músculos vadios.

E o almoço, ao meio-dia, onde, junto ao pirão, um naco de carne cheiroso emergia, mal o soergueu e animou.

Já era tão antiga, tão bem instalada a sua fome, para fugir assim, diante do primeiro prato de feijão, da primeira lasca de carne!.

E até lhe amargou o gosto daquela carne, lembrando-se de que Cordulina, a essa hora, engolia talvez um triste resto de farinha, e junto dela, devorada a magra ração, os meninos choravam...

Mas, à tarde, quando sentiu tinir no bolso o jornal ganho, um novo sentimento o animou.

Tinha finalmente algum dinheiro – só dois níqueis, é bem verdade! –, mas dinheiro ganho com seu esforço, com os calangros dos seus braços, e que o auxiliaria a alimentar a filharada esfomeada... 

[...]

QUEIROZ, Raquel de. O quinze. 96ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 p. 106-107




TEXTO 2

   Os Campos de Concentração funcionavam como uma prisão. Os que lá chegavam não podiam mais sair, ou melhor, só tinham permissão para se deslocar quando eram convocados para o trabalho, como a construção de estradas e açudes ou obras de “melhoramento urbano” de Fortaleza, ou quando eram transferidos para outro campo. Durante esses deslocamentos, sempre havia uma atenta vigilância para evitar as fugas ou rebeliões. Os flagelados só se deslocavam dentro de caminhões e, a todo momento, ficavam sob o atento olhar de vigilantes. Os flagelados eram vigiados durante o dia e a noite. Na Concentração do Patu, por exemplo, “o serviço de polícia era feito por duas turmas com 36 homens, divididos em cinco postos durante o dia e seis no correr da noite” (O Povo, 25/05/1932). Em muitos casos, os escolhidos superavam as expectativas previstas nos postulados do disciplinamento e acabavam se transformando em problemas para os administradores. Empolgados com o poder que passavam a exercer – o poder de vigiar – muitos desses guardas começavam a causar “desordens”, pois tornavam-se demasiadamente agressivos e arbitrários no trato com os concentrados. Nessas circunstâncias, esses vigilantes entravam em dissonância com o projeto idealizado para o funcionamento dos Campos, que pretendia controlar o flagelado com base em um discurso civilizado e civilizador. Quando alguns casos de violência e desmando eram denunciados por jornalistas, os vigilantes envolvidos perdiam o cargo e voltavam à condição de meros concentrados.

    Em algumas Concentrações existia um lugar específico para o castigo e a punição exemplar. Nos relatos jornalísticos que descreviam detalhadamente a estrutura dos Campos de Concentração, jamais se falou nessa prisão punitiva. Entretanto, nas memórias dos sertanejos que passaram por estes lugares, a lembrança do “sebo” tornou-se marcante. Conforme o depoimento oral do Sr. José Camurça, dentro do próprio Campo do Buriti (no Crato) havia “uma espécie de cadeia para os desordeiros” e “era um cercado de madeira bem alto e seguro”. D. Maria de Jesus, que esteve por cinco meses na Concentração de Senador Pompeu, comenta que os rapazes deixavam que seus cabelos fossem raspados temendo o confinamento no “sebo”.

   A punição era, portanto, realizada de maneira exemplar. A existência de um lugar para o castigo era mais uma estratégia no disciplinamento dos flagelados dentro das Concentrações. Mesmo que não fossem utilizados com frequência, somente pelo fato de existirem, esses lugares conseguiam fortalecer o controle dos flagelados através de uma intensificação da “pedagogia do medo”. Constituía-se como uma espécie de autoridade inanimada.

RIOS, Kênia Sousa. Isolamento e poder: Fortaleza e os
campos de concentração na Seca de 1932. p. 93-95
Quanto ao trabalho com texto literário em sala de aula, os Parâmetros Curriculares Nacionais defendem: 
Alternativas
Respostas
546: C
547: D
548: B
549: A
550: C