Questões de Pedagogia - Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem para Concurso
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Considerando suas contribuições para o campo da educação assinale a alternativa correta.
I. O homem é concebido como um sujeito que interpreta o mundo a partir de esquemas de pensamento que são redes intrincadas afetivas, cognitivas, conscientes e inconscientes, elaborações internas de cada um, construídas dentro e a partir do contexto cultural e social. II. O ser humano é um ser sensível que, diante do mundo, busca significações, tornando o seu pensamento estático, sendo a metáfora, com sua possibilidade única, que impossibilita a mediação do real e o ideal. III. O pensamento metafórico é formado por uma rede de relações simbólicas apropriadas culturalmente, mas elaboradas e recriadas pelo sujeito a partir de condições internas próprias.
Estão corretas as afirmativas
O que ele define?
Natação, inglês, equitação, tênis, futebol. É cada vez mais comum encontrar crianças que mal saíram da pré-escola e já cumprem agendas de “miniexecutivo”, com compromissos que se estendem ao longo do dia. A ________ dos pais ao submeter os filhos a essas rotinas é torná-los adultos e superpreparados para o competitivo mundo moderno. O preço que se paga por tanto esforço, porém, pode ser ____. Ainda pequenas, essas crianças passam a apresentar um problema de gente grande, o estresse. “É uma troca que não vale a pena”, afirma o psicoterapeuta João Figueiró. “Frequentemente essa rotina impõe à criança um sentimento de incompetência, pois lhe são atribuídas tarefas para as quais ela não está neurologicamente capacitada.”
Dos poucos estudos brasileiros sobre estresse infantil, se destaca um levantamento realizado pela pesquisadora Ana Maria Rossi. A pesquisa revelou que oito a cada dez casos em que os pais buscam ajuda profissional para seus filhos por causa de alterações de comportamento têm sua origem no estresse. “O estresse é uma reação natural do nosso corpo, o problema é esse estímulo atingir níveis muitos elevados ou se prolongar por longos períodos”, diz Ana Maria.
Para ajudar pais e profissionais de saúde a identificar quando há risco, cientistas de Harvard propuseram uma divisão: o estresse positivo, aquele em que há pouca elevação dos hormônios e por pouco tempo; o tolerável, caracterizado pela reação temporária e que pode ser contornada quando a criança recebe ajuda; e o tóxico, o que deve ser combatido, ligado à estimulação prolongada do organismo, sem que a criança tenha alguém que a ajude a lidar com a situação. Quando exposto a quantidades muito grandes dos hormônios do estresse, o organismo sofre uma espécie de intoxicação. Cai a imunidade, deixando a pessoa mais exposta a infecções, há uma interferência nos hormônios do crescimento e até mesmo o amadurecimento de partes essenciais do cérebro, como o córtex pré-frontal, é afetado.
Mas o que tem tirado as crianças do eixo tão prematuramente? No estudo realizado pelo Isma-BR, em primeiro lugar aparecem a crítica e a desaprovação dos pais, seguidas pelo excesso de atividades, o bullying e os conflitos familiares. Encontrar reações físicas intensas, mas sem nenhuma doença de fundo não é mais novidade para os médicos. “Cefaleias e dores abdominais causadas por estresse são as queixas mais comuns”, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Outro perfil que se tornou comum nos consultórios é o da criança estressada pela superproteção dos pais. São os “_______ mandões”, como apelidou a psicopedagoga Edith Rubinstein. “Esses meninos e meninas têm muita voz dentro de casa e dificuldade de lidar com o esforço”, diz a especialista. Não deixar a criança aprender a contornar situações difíceis é extremamente prejudicial. Isso porque uma característica importante para evitar os quadros de estresse tóxico é justamente a ________ – a capacidade de a pessoa se adaptar e sair de situações adversas. “Quando a criança é sempre tirada pelos pais do apuro, ela não desenvolve essa habilidade e se torna mais suscetível ao estresse”, diz a psicanalista infantil Ana Olmos.
Com a evolução científica, o que se tem constatado é que não só no comportamento as reações ao estresse são distintas. “O estresse é um fator de risco importante para a grande maioria das doenças mentais”, diz Guilherme Polanczyk, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. “E seu efeito sobre o organismo é bem maior em sistemas menos maduros, como o das crianças.” “Quanto mais estresse na infância, maior a chance de se ter alterações físicas e psicológicas quando adulto”, disse à ISTOÉ Sandra Graham-Bermann, autora da pesquisa.
Estresse e transtornos mentais também vêm juntos quando falta diagnóstico. Foi o que ocorreu com o psiquiatra Jorge Simeão, 38 anos. Sem saber o que tinha, ele sofreu durante toda a sua adolescência e juventude. Muitos o consideravam distraído, que não se preocupava com os outros. Foi preciso se formar na faculdade como médico psiquiatra para Simeão finalmente descobrir que os traços de comportamento que o acompanhavam não eram uma falha de caráter, mas uma alteração no funcionamento do seu cérebro. Ele tem transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Ainda há poucas ações voltadas para a saúde mental infantil, mas algumas já demonstram bons resultados. Edmara de Lima, coordenadora pedagógica da Prima Escola Montessori, em São Paulo, orienta uma dessas. Observamos as crianças sob três ângulos: primeiro analisamos o corpo, depois a inteligência e por último as questões emocionais.
Nem todos, porém, têm a sorte de receber um diagnóstico precoce. Daí advêm as complicações. “Podemos fazer um paralelo entre os transtornos mentais e a diabete. Em ambos, você não vai curar a pessoa, mas quanto mais cedo é a intervenção, maiores as chances de reduzir seus impactos”, avalia o psiquiatra Christian Kieling. “A lacuna entre quem tem algum transtorno mental e aqueles que recebem o atendimento especializado é muito grande”, avalia Dévora Kestel, assessora regional de Saúde Mental da Organização Panamericana de Saúde (Opas). No Brasil, o governo federal planeja os primeiros passos. “Estamos começando a pensar uma política integrada entre os ministérios para cuidar da saúde mental na infância”, informou Paulo Bonilho, coordenador nacional de Saúde da Criança do Ministério da Saúde. Medida mais que necessária para desarmar a bomba-relógio do estresse infantil.
(FONTE: Monique Oliveira, http://www.istoe.com.br/reportagens,24.Fev.2012 – Texto Adaptado
Analise as afirmações abaixo, considerando o texto:
I. O excesso de atividades impostas pelos pais às crianças pode provocar problemas no desenvolvimento cognitivo, visto que seus neurônios sofrem danos irreparáveis.
II. Na infância, o estresse é causado, tão somente, pelo excesso de atividades às quais as crianças são submetidas, provocando alterações permanentes em sua imunidade.
III. Alterações físicas e psicológicas em adultos podem ser decorrentes de muito estresse na infância.
Quais estão corretas?
Wallon desenvolveu o conceito de condicionamento operante.
Bruner postulou a idéia de inteligências múltiplas.
Piaget explicou os processos de assimilação e acomodação.
Em relação ao desenvolvimento infantil, é correto afirmar:
1) Sensório - motor:
2) Período pré-operatório ou simbólico ou intuitivo:
3) Período operatório concreto:
4) Período operatório lógico formal ou abstrato:
( ) Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc.. Podendo criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação é o período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico. Com a capacidade de formar imagens mentais pode transformar o objeto numa satisfação de seu prazer (uma caixa de fósforos em carrinho, por exemplo).
( ) É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático. É quando o indivíduo está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro. É, finalmente, a “abertura para todos os possíveis”. A partir desta estrutura de pensamento é possível a dialética, que permite que a linguagem se dê a nível de discussão para se chegar a uma conclusão. Sua organização grupal pode estabelecer relações de cooperação e reciprocidade.
( ) A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo.
( ) É o período em que o indivíduo consolida a construção das operações subjacentes às quais se encontram as possibilidades intelectuais do período. Tais operações são o resultado de ações mentais interiorizadas e reversíveis. No inicio desta fase do pensamento lógico-concreto a lógica infantil está, ainda muito dependente da manipulação concreta de objetos, e de relações entre objetos. Entende que as conservações de número, substância, volume e peso não acarretam, necessariamente, a mudança de quantidade.