A língua inglesa não é aquela do "estrangeiro",
oriundo de países hegemônicos, cujos falantes servem
de modelo a ser seguido, nem tampouco trata-se de uma
variante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são
acolhidos e legitimados os usos que dela fazem falantes
espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios
linguísticos e culturais, o que possibilita, por exemplo,
questionar a visão de que o único inglês "correto" − e a
ser ensinado − é aquele falado por estadunidenses ou
britânicos.