Questões de Psicologia - CID-10 e DSM para Concurso
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As substâncias que atuam no Sistema Nervoso Central, alterando a forma de o indivíduo pensar, agir ou sentir são denominadas drogas psicoativas. Sendo conhecida e usada desde o início das civilizações, em rituais religiosos ou como fonte de prazer, substâncias como a maconha, cocaína e o álcool ainda são comuns nos dias atuais. Tendem a causar um desequilíbrio no metabolismo químico do organismo, levando a dependência química da droga.
No Brasil, a classificação aceita pelo Ministério da Saúde é o CID-10, que apresenta os seguintes critérios para diagnóstico de dependência química:
Assinale a alternativa INCORRETA:
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças(CID-10), julgue o próximo item.
A especificação da gravidade atual se faz necessária para
fins diagnósticos da esquizofrenia, sendo um dos itens
diagnósticos a persistência dos sinais contínuos de sintomas
positivos por um período superior a oito meses.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças(CID-10), julgue o próximo item.
Presença ou não de estressor evidente e catatonia são
especificadores necessários para o diagnóstico de transtorno
esquizofreniforme.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças(CID-10), julgue o próximo item.
Delírios, alucinações, discurso e comportamento
desorganizados são sintomas característicos do transtorno
de personalidade histriônico.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
Diante da resposta de Juliano às intervenções clínicas, pode-se
afirmar que o paciente apresenta um quadro psicótico breve.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
A gravidade do quadro de Juliano deve ser determinada
por meio de uma avaliação qualitativa dos sintomas positivos
apresentados.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
O comportamento psicomotor anormal e os sintomas negativos
são sintomas primários da psicose.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
É correto afirmar que, para fins diagnósticos, foi essencial
considerar a duração do episódio da perturbação na avaliação
psicológica e psiquiátrica inicial.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
Juliano apresenta delírios, alucinações e discurso
desorganizado, condições suficientes para estabelecer o
diagnóstico de transtorno esquizofreniforme.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
As distorções cognitivas e perceptivas e a excentricidade
do comportamento de Juliano caracterizam o transtorno
de personalidade esquizotípica.
Juliano, de trinta anos de idade, analista de sistemas, foi levado ao hospital pela mãe, que relatou que, havia dois dias, o filho tinha deixado de comer, tomar banho e sair de casa. No atendimento, Juliano fez o seguinte relato: “Parei de comer porque eles deram um jeito de colocar veneno de rato na minha comida. Eles querem se livrar de mim porque tenho acesso a informações confidenciais. Amanhã tenho uma reunião para resolver esse impasse. Teremos festa: é aniversário da minha mãe”. Após as observações do filho, a mãe fez o seguinte relato: “Juliano sempre foi um filho tranquilo e trabalhador. Nunca me deu trabalho nenhum. É a primeira vez que fica esquisito”. Ainda de acordo com a mãe, Juliano não utiliza substâncias ilícitas, medicamento contínuo nem apresenta qualquer tipo de condição médica geral.
A partir da avaliação inicial, os profissionais envolvidos no atendimento de Juliano optaram por iniciar intervenção medicamentosa prescrita por um psiquiatra e encaminhar Juliano para internação, a fim de conter o quadro e realizar acompanhamento psicológico individual. A família também recebeu orientações. Após cinco dias de tratamento, Juliano recebeu alta porque apresentou melhora do quadro e remissão dos sintomas. O paciente recebeu indicação para realizar acompanhamento psiquiátrico e psicológico externo.
Considerando o caso clínico precedente, o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o próximo item.
Juliano apresenta afeto inadequado e anosognosia.
Caso clínico 9A1AAA
Ana, cinquenta e sete anos da idade, procurou atendimento psicológico. De acordo com Ana, seu marido falecera havia três meses em decorrência de um câncer que tinha sido descoberto havia quatro meses. Durante o atendimento, Ana fez o seguinte relato.
“Gustavo era tudo para nós. Chegou ao hospital para fazer um exame e não saiu mais. Ninguém do hospital nos deu apoio ou mesmo foi claro quanto à gravidade da sua doença. Foi tudo muito rápido. Não consegui processar ainda essa perda na minha vida. Não tenho vontade de sair da cama para nada. Passo o dia sem me alimentar ou mesmo beber água. Faço o que é necessário com muita dificuldade. Choro sem parar o dia inteiro. Meus dois filhos estão péssimos. José, de vinte e cinco anos de idade, além de ficar dando esmola para todo morador de rua ou vigia de carro que vê, passou a ir à igreja todos os dias, de manhã e à noite. Meu filho só pensa em trabalhar e rezar. Já a minha filha Antônia, de dezoito anos de idade, parou de estudar e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada, envolvida com jogos eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela engordou 8 kg.”
Com base no Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e na classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o item a seguir, a respeito do caso clínico 9A1AAA.
A descrição do comportamento de José é suficiente para supor
que ele apresenta um quadro de transtorno
obsessivo-compulsivo desencadeado pela perda do pai.
Caso clínico 9A1AAA
Ana, cinquenta e sete anos da idade, procurou atendimento psicológico. De acordo com Ana, seu marido falecera havia três meses em decorrência de um câncer que tinha sido descoberto havia quatro meses. Durante o atendimento, Ana fez o seguinte relato.
“Gustavo era tudo para nós. Chegou ao hospital para fazer um exame e não saiu mais. Ninguém do hospital nos deu apoio ou mesmo foi claro quanto à gravidade da sua doença. Foi tudo muito rápido. Não consegui processar ainda essa perda na minha vida. Não tenho vontade de sair da cama para nada. Passo o dia sem me alimentar ou mesmo beber água. Faço o que é necessário com muita dificuldade. Choro sem parar o dia inteiro. Meus dois filhos estão péssimos. José, de vinte e cinco anos de idade, além de ficar dando esmola para todo morador de rua ou vigia de carro que vê, passou a ir à igreja todos os dias, de manhã e à noite. Meu filho só pensa em trabalhar e rezar. Já a minha filha Antônia, de dezoito anos de idade, parou de estudar e não finalizou a autoescola. Ela passa o dia inteiro deitada, envolvida com jogos eletrônicos e redes sociais. Desde que o pai faleceu, ela engordou 8 kg.”
Com base no Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e na classificação internacional das doenças (CID-10), julgue o item a seguir, a respeito do caso clínico 9A1AAA.
Retardo psicomotor acentuado, prejuízo funcional prolongado,
pensamentos sobre morte e(ou) experiências alucinatórias são
sintomas que se manifestam em casos clínicos como o de Ana.