Questões de Concurso
Comentadas sobre família em psicologia
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Tradicionalmente as famílias eram definidas e tinham
modelos pré-estabelecidos de seus membros e funções
que exerciam neste núcleo familiar, configuração esta
que tem sido alterada como resultado, principalmente,
das transformações sociais, como p. ex., a maior
longevidade, o menor número de filhos e a maior
expectativa de vida, que provocaram modificações na
estrutura e dinâmica familiar, entre elas o convívio de
várias gerações e mesmo a realidade de morarem em um
mesmo ambiente.
A partir deste domínio, analise as afirmações I e II abaixo e assinale em seguida a alternativa correta.
I - O conceito de parentalidade refere-se aos cuidados parentais e as relações entre pais e filhos, sendo citado principalmente em estudos sobre famílias na atualidade e é resultado de uma evolução, assim como as relações familiares e as funções parentais, que foram construídas ao longo da história, de acordo com as transformações da sociedade.
II - A parentalidade caracteriza-se por um conjunto de tarefas realizadas pelas figuras parentais, com a intenção de promover o desenvolvimento integral da criança e do adolescente; sendo assim, é algo construído por cada pessoa desde sua infância, baseadonos exemplos de parentalidade e das histórias transgeracionais, e não necessariamente deverão ser exercidas apenas pelo pai e mãe biológicos.
Sobre a evolução do conceito de família, analise as afirmativas a seguir:
I- O termo família não se referia ao casal e seus filhos, ou ao casal e seus parentes, mas ao conjunto de escravos, servos que trabalhavam para a subsistência e de parentes que se achavam sob a autoridade do pater famílias. (LEITE, 2005)
II- O casamento não é mais a base única desta entidade, questionando-se a ideia da família restritamente matrimonial. Isto se constata por não mais dever a formalidade ser o foco predominante, mas sim o afeto recíproco entre os membros que a compõem redimensionando–se a valorização jurídica das famílias extramatrimoniais (MATOS, 2000, p.34)
III- A família não tem função afetiva. [...] o sentimento entre os cônjuges, entre os pais e filhos, não é necessário à existência nem ao equilíbrio da família: se ele existir, tanto melhor (ARIÉS, 1978, p. 10).
IV- Quando a Constituição se referiu à “união estável” não liquidou a noção de casamento [...] nem, tampouco, pretendeu qualquer equiparação de realidades dicotômicas, conforme se viu; o que a Constituição quis foi implantar uma nova ordem social e familiar que engloba outras formas de conjugalidade, não necessariamente esgotáveis na figura preponderante do casamento civil. (LEITE, 1993, p. 101).
V- A família tem por missão a conservação dos bens, a prática comum de um ofício, a ajuda mútua quotidiana num mundo em que um homem, e mais ainda uma mulher isolados não podem sobreviver, e ainda nos casos de crise, a proteção da honra e das vidas. (ARIÉS, 1978, p. 10).
Seguindo a tendência contemporânea do
entendimento de família, estão corretas
as afirmativas da alternativa:
A Síndrome de Alienação Parental (SAP), criada na década de 80 pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner, teve repercussão no Brasil, inspirando a criação da Lei nº 12.318/2010.
Nesse contexto, analise os seguintes sintomas:
I. racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação do genitor alvo da alienação;
II. ambivalência afetiva em relação ao genitor alienado;
III. fenômeno do “pensador independente”.
De acordo com o autor, a criança alienada pode apresentar o(s) sintoma(s) descrito(s) em:
Nos litígios familiares, a solução jurídica distante da emocional conduz à perpetuação do conflito. Com o objetivo de promover a economia processual e desenvolver a autonomia dos envolvidos em seus conflitos, o sistema judiciário tem valorizado o método no qual uma terceira pessoa reabre o diálogo entre as partes para que elas próprias componham a resolução de suas controvérsias.
Tal método é denominado:
As configurações da família tradicional vêm passando por constantes modificações. O ordenamento jurídico tem como desafio se reconfigurar, de modo a reconhecer a diversidade de formas de entidades familiares existentes na sociedade contemporânea.
O arranjo familiar conhecido como família anaparental caracteriza-se como:
"A família passou a ter um papel mais afetivo na formação da criança, enfatizando também a educação como fator importante nas relações estabelecidas. A partir do momento que a infância era reduzida, a criança se via atrelada ao universo adulto, no qual aprendiam as tarefas cotidianas por pessoas mais velhas na condição de aprendizes.
Nesse período não havia escolas, as crianças recebiam o conhecimento de forma direta e informal, por meio dos familiares. Dessa forma, a família se torna a primeira instituição responsável pela formação do indivíduo (ARIÈS, 1981).
A educação fornecida pelos familiares era uma educação informal, fundamentada na prática das tarefas cotidianas, e não em um sistema de ensino. Ariès (1981, p. 156) acrescenta que "a criança aprendia pela prática, [...] toda educação se fazia através da aprendizagem, e dava-se a essa noção um sentido muito mais amplo do que o que ela adquiriu mais tarde". Assim, o conhecimento adquirido no seio da sociedade se tornava uma aprendizagem fundamental para o individuo se situar dentro das relações estabelecidas no contexto em que vivia.
Nessa nova visão educacional, enfatiza-se o surgimento da escola como fonte de uma educação sistemática, diferente dos saberes aprendido em casa."
SANTOS, Luana Rocha dos; TONIOSSO, José Pedro. A importância da relação escolafamília. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, v. 1, n. 1, p. 122-134, Bebedouro-SP, 2014.
Tendo em vista o papel da família e da escola na educação assinale a alternativa mais adequada:
Segundo Ferreira, considerando-se os conceitos de família natural, família extensa ou ampliada e família substituta, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1) Família natural.
(2) Família extensa ou ampliada.
(3) Família substituta.
( ) Aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou o adolescente convive e mantém vínculos de afinidade ou afetividade.
( ) Ocorre nas hipóteses de guarda, tutela ou adoção.
( ) Comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.
Julgue os itens a seguir.
I Segundo Silva (2006), o processo de alienação pode assumir a forma de obstrução a todo contato, sendo que o argumento mais utilizado é o de que o outro genitor não é capaz de ocupar‐se dos filhos e que estes não se sentem bem quando voltam das visitas.
II Segundo Silva (2006), o processo de alienação pode assumir a forma de argumento de que ver o outro genitor não é conveniente para os filhos e que estes necessitam de tempo para se adaptar.
III Segundo Silva (2006), o processo de alienação pode assumir a forma de mensagem dirigida aos filhos de que é desagradável ir conviver com o outro genitor.
IV Segundo Silva (2006), o processo de alienação pode assumir a forma de denúncias falsas de abuso; dos abusos normalmente invocados, o mais grave é o “abuso sexual”, que ocorre em cerca de metade dos casos de separação problemática, especialmente quando os filhos são pequenos e mais manipuláveis.
V Segundo Silva (2006), o processo de alienação pode assumir a forma de “abuso emocional”, que ocorre quando um genitor acusa o outro, por exemplo, de mandar os filhos dormirem demasiadamente tarde.
A quantidade de itens certos é igual a
A violência familiar é um problema social de grandes dimensões que afeta todas as classes sociais e todas as pessoas, independentemente da cultura, do grau de escolaridade, da religião, da profissão e da posição política. Atinge especialmente mulheres, crianças, adolescentes, idosos, portadores de deficiências e homossexuais.
Analise os seguintes indicativos.
I. Manchas ou marcas no corpo.
II. Uso de roupas inadequadas para o clima, para esconder as marcas.
III. Problemas alimentares: comer demais ou menos que o normal.
IV. Falta de ânimo para os cuidados com a casa, com os filhos e com ela própria.
São indicativos que podem ser uma suspeita de violência
em mulheres