Questões de Concurso Comentadas sobre psicologia da saúde em psicologia

Para que uma proposta seja bem-sucedida, as características da clientela, incluindo seus problemas, modos de enfrentamento, estilos de vida, crenças, valores e necessidades, devem ser conhecidas antes que o programa seja desenvolvido e que os procedimentos sejam escolhidos.

Os procedimentos grupais se beneficiam de uma organização homogênea, como grupo de adolescentes em situação de risco, grupo de pais com dificuldades para lidar com seus filhos e grupo de mulheres no climatério.

Quando de caráter informativo, os grupos dotam os participantes de recursos para fazer escolhas e tomar decisões sobre aspectos da vida e da saúde, incluindo noções em saúde mental, desenvolvimento da criança e do adolescente, redução de danos no uso de álcool e outras drogas e remoção de crenças disfuncionais sobre o tratamento em saúde mental.

Os grupos informativos podem utilizar jogos, dinâmicas e material pedagógico para abordar os diferentes temas propostos, como o corpo humano que sente prazer, se reproduz, adoece e precisa de cuidados; os métodos contraceptivos; e as diferentes opções sexuais.

A sexualidade entre jovens é tema de relevância para o trabalho preventivo, cuja implantação depende do acordo explícito da rede de ensino local e das famílias da comunidade.

a Fibrose Cística e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica são doenças com aparecimento tardio e altamente incapacitantes;

o paciente com anemia falciforme diagnosticada e tratada precocemente, não costuma ter intercorrências graves após a adolescência;

o tratamento em grupos, comumente ofertado para pacientes hipertensos e diabéticos em unidades do SUS, não costuma ser uma boa alternativa para pacientes portadores de AIDS;

o lúpus eritematoso sistêmico, mais do que algumas outras doenças crônicas de igual gravidade, tem conseqüências muito impactantes na imagem corporal dos pacientes;

o hábito, cada vez mais difundido, do médico fazer perguntas sobre a ocupação do paciente, é um dos fatores que mais têm ajudado na identificação das doenças ocupacionais.

Nenhum consumo e consumo leve — abstinência, uso social, uso indevido e uso nocivo — prevenção e intervenções breves.

Consumo leve, moderado e substancial — uso social, uso indevido, uso nocivo e dependência — intervenções breves e tratamento especializado.

Consumo moderado e substancial — uso indevido e uso nocivo — intervenções breves e tratamento especializado.

Consumo substancial e grave — uso indevido e dependência — tratamento especializado.

I.

II.

III.

II e III.

I e III.

devem auxiliar os familiares a perceberem sua culpa no processo de adoecimento do paciente.

podem exercer um certo grau de tutela sobre a família, ajudando-a a lidar melhor com o paciente.

devem prescrever as melhores técnicas para a família cuidar do paciente.

podem facilitar os processos de subjetivação dos participantes e explorar as potencialidades de cuidado em relação aos pacientes.

devem focalizar o seu trabalho nas orientações acerca do uso dos medicamentos e da freqüência ao serviço.

deve focalizar, exclusivamente, os quadros que apresentem sintomatologia psiquiátrica.

deve dar-se numa emergência psiquiátrica, por uma equipe especializada em situações de crise.

não necessita de protocolos de intervenção pré-definidos, nem de equipes especiais.

deve realizar-se nas situações perigosas para o sujeito e para os outros.

deve ser integrado a outros setores da sociedade (polícia, corpo de bombeiros, por exemplo).

não incluem um conhecimento mais profundo da psicofarmacologia.

continuam sendo direcionadas aos padrões de classe média.

privilegiam a psicoterapia breve a fim de atender à demanda.

não evitam a psicopatologização das características dos pacientes de origem popular.

supõem que qualquer pessoa é capaz de relatar adequadamente suas experiências de sofrimento.

F-V-F-F.

V-F-V-F.

V-V-V-F.

F-F-F-V.

F-V-V-V.

o hospital psiquiátrico.

o atendimento domiciliar.

a implantação de CAPS.

as unidades básicas de saúde.

os recursos da comunidade.

a equipe trabalhe pela autonomia do paciente no sentido do auto cuidado e para que ele assuma a responsabilidade por seu próprio tratamento.

cada serviço de saúde mental (o hospital, a emergência, o centro de saúde mental) deva assumir a responsabilidade por pacientes com um perfil específico.

a família deva assumir sua responsabilidade no acompanhamento do tratamento do paciente.

o serviço de saúde mental se responsabilize pelas demandas de saúde mental de todo território ao qual ele serve de referência.

o médico seja o principal responsável pelo tratamento do paciente nos serviço de saúde mental.

reconhecer nesse uso um problema de saúde pública.

adotar como principal objetivo a abstinência.

combater a criminalização do uso das drogas.

promover a prevenção e o tratamento ambulatorial.

promover a abordagem da redução de danos.

rede e território.

planejamento estratégico e área programática.

gestão participativa e loco-região.

hierarquização e distrito sanitário.

integralidade e região administrativa.

da violência dos manicômios e defesa dos avanços da indústria farmacêutica.

da mercantilização da loucura e denúncia do modelo hospitalocêntrico.

da supremacia da rede privada em saúde mental e defesa dos hospitais psiquiátricos de pequeno porte.

das tentativas de desativação dos manicômios e defesa do modelo ambulatorial.

contra a ditadura militar e reivindicação da contratação de médicos para os hospitais psiquiátricos.

os recursos de um bom serviço são: medicamentos, psicoterapia e oficinas.

a flexibilidade organizativa e diversificação de ofertas conduzem à desintegração da equipe.

a integração interna do serviço é mais importante que a integração externa.

um serviço de qualidade exige uma separação rigorosa dos saberes de acordo com as especialidades.

a variável mais importante no andamento do processo reabilitativo não é tanto o tratamento, mas o serviço.

os resultados do tratamento dependem, fundamentalmente, dos diagnósticos atribuídos aos pacientes.

as variáveis diagnósticas são os principais elementos para orientar o processo de reabilitação em saúde mental.

é fundamental padronizar os instrumentos de avaliação dos resultados do processo de reabilitação.

as variáreis sociais e situacionais são mais importantes para orientar o processo de reabilitação.

neste campo, os profissionais conseguem atingir uma coerência entre o diagnóstico real e o sistema padronizado das classificações internacionais.

Sintomatológico.

Farmacológico.

Terapêutico.

Transferencial.

Hospitalocêntrico.

oferecer um espaço de fala, que o paciente pudesse freqüentar quantas vezes fossem necessárias, para clarear ou construir uma demanda de tratamento.

oferecer apoio às famílias ou às pessoas da rede social do paciente.

dividir os pacientes em dois grupos: aqueles que precisavam de medicação e os que não precisavam.

agilizar e qualificar o primeiro atendimento no ambulatório.

realizar um trabalho de avaliação de demanda prévio para encaminhamento futuro.

acolhimento.

triagem.

atendimento.

staff.

encaminhamento.

sujeito no fundo do poço.

equilíbrio prazeroso.

sujeito que rompe com seu laço social.

sujeito que solicita um colega de trabalho para que o ajude no tratamento.

sujeito que precisa de um outro para enunciar suas próprias questões.

inseparabilidade.

autonomia.

experiência.

socialização.

transversalidade