Questões de Concurso
Sobre psicologia da saúde em psicologia
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INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão 07.
Se trabalhar no âmbito da [Atenção Primária] AP já representa um grande desafio para o psicólogo, quando o assunto é o consumo de substâncias psicoativas esse desafio se intensifica. Em pesquisa sobre como a AP responde às demandas relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas, Lima (2014) aponta que os profissionais entrevistados — incluindo o psicólogo da equipe do [Núcleos de Apoio à Saúde da Família] NASF — relatam que a única ação a ser feita é o encaminhamento a um serviço especializado. Para justificar os constantes encaminhamentos, os profissionais dizem não saber o que fazer com usuários de álcool e drogas.
Fonte: LIMA, Ana Izabel Oliveira; DIMENSTEIN, Magda; MACEDO, João Paulo. Consumo de álcool e drogas e o trabalho do psicólogo no núcleo de apoio à saúde da família. Psicologia em Pesquisa, Juiz de Fora, v. 9, n. 2, p. 188-197, jul.- dez. 2015.
O trecho trata do trabalho dos psicólogos dos NASF, diante da questão do consumo de substâncias psicoativas. Considerando-o, analise as asserções que se seguem.
I. O enfrentamento ao consumo de substâncias psicoativas realizado pelo serviço de psicologia em um NASF pode-se dar através do matriciamento e/ou da abordagem de redução de danos.
PORQUE
II. A concepção que um psicólogo tem a respeito de como as famílias de pessoas dependentes químicas devemse comportar é de caráter prescritivo, formato que deve embasar o seu trabalho em quaisquer abordagens na AP.
Considerando-se a relação acima, assinale a alternativa CORRETA.
O Matrizes Progressivas Avançadas de Raven (APM) foi desenvolvido para avaliar um componente central do Fator g de Spearman de forma mais precisa e objetiva possível. O teste é rápido e de fácil aplicação, além de ser atrativo para os respondentes. Assinale a alternativa que apresenta o único aspecto que não descreve adequadamente o instrumento APM:
Sobre as comunidades terapêuticas de acordo com as disposições da Lei nº 13.840/2019 e RDC nº 29/2011 da ANVISA, julgue o item a seguir.
As pessoas com comprometimentos psicológicos de natureza grave que mereçam atenção médico-hospitalar contínua podem
ser acolhidas em comunidade terapêutica.
De acordo com as disposições da Lei nº 13.819/2019, julgue o item a seguir.
É dever dos estabelecimentos de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização,
prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying), que pode ocorrer, inclusive, através de
comentários sistemáticos e apelidos pejorativos, grafites pejorativos e expressões preconceituosas, dentre outras.
A Lei no 10.206/2001 redirecionou o modelo de assistência psiquiátrica no Brasil e estabeleceu direitos dos portadores de transtornos mentais. A Nota Técnica no 11/2019, ao abordar mudanças na Política Nacional de Saúde Mental nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas e também redirecionamentos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), assinala que é direito do paciente “ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades”, mostrando a necessidade de se ofertar tratamento aos pacientes, de acordo com suas necessidades e com a complexidade de seu quadro clínico, sem desprezar nenhuma forma de tratamento. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
Em relação às Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas, contidas na Nota Técnica no 11/2019, assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa que apresenta atribuição da equipe da unidade de terapia intensiva (UTI) quanto aos cuidados com um paciente terminal e seus familiares.
Em relação às necessidades de familiares de pacientes terminais no contexto hospitalar, assinale a alternativa correta.
No que tange à experiência subjetiva e cognitiva diante do adoecimento e da morte na unidade de terapia intensiva (UTI), assinale a alternativa correta.
A respeito da visitação de criança em unidade de terapia intensiva (UTI), assinale a alternativa correta.
A prática psicológica em um contexto hospitalar ocorre onde houver
Assinale a alternativa correspondente à atuação do psicólogo no hospital.
Almeida Filho (2005) define multidisciplinariedade como
No que se refere ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), assinale a alternativa correta.
Acerca do papel do psicólogo na Atenção em Saúde Mental no contexto hospitalar, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões de 30 a 34.
Caso Ana. A adolescente Ana, de 15 anos de idade, chega à unidade básica de saúde sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, Ana volta à recepção e diz que a dor está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, Ana cai no chão e é levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. Passada a fase aguda de cuidados (Ana passou o final da manhã no pronto atendimento da cidade, retornando no meio da tarde acompanhada do pai da criança para realizar a consulta de pré-natal que fora agendada de urgência após o ocorrido), e estando a jovem fora de risco de morte, a equipe de Saúde Mental Infantil e Juvenil foi chamada para discutir o caso com a equipe de Saúde da Família (a cidade não tem porte populacional que justifique a montagem de um CAPSi, porém uma parte da equipe do único CAPS da cidade atende crianças e adolescentes). Durante a reunião, uma agente comunitária de Saúde (ACS) diz conhecer a adolescente e relata que Ana vinha ameaçando fazer isso desde que o pastor da igreja mandou indiretas em um dia em que o culto estava bastante cheio, e havia sugerido que ela procurasse outra igreja. O vínculo de Ana com a ACS havia se dado por meio da música. Aprenderam juntas a tocar violão em uma organização não governamental (ONG) do bairro em que há um educador físico que sempre as ajudava nas horas difíceis. A sede dessa ONG já havia sido assaltada três vezes pelo irmão de Ana, na época usuário pesado de crack, o que precipitou a saída dela das aulas de violão, por vergonha. Ana e o irmão foram criados pela avó paterna, hoje com 72 anos, diabética, frequentadora regular das atividades da unidade básica de saúde (UBS). O pai, caminhoneiro, passa um dia por semana em casa. Ele sustenta Ana e o irmão, mas tem outra família em uma cidade distante. A mãe abandonou os dois filhos ainda muito pequenos, por motivo desconhecido. O pai do bebê de Ana tem 18 anos, é aluno do curso técnico de informática, trabalha à noite em uma lanchonete perto da unidade de saúde, e vem de uma família com um pouco mais de recursos, que tem dado apoio ao casal. A equipe de Saúde Mental e a de Atenção Básica discutiram o caso a partir dos elementos da história de que dispunham.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p.: il. Cadernos de Atenção Básica, n. 34, p. 112-113.
Em relação à Atenção em Saúde Mental nas unidades básicas de saúde, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões de 30 a 34.
Caso Ana. A adolescente Ana, de 15 anos de idade, chega à unidade básica de saúde sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, Ana volta à recepção e diz que a dor está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, Ana cai no chão e é levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. Passada a fase aguda de cuidados (Ana passou o final da manhã no pronto atendimento da cidade, retornando no meio da tarde acompanhada do pai da criança para realizar a consulta de pré-natal que fora agendada de urgência após o ocorrido), e estando a jovem fora de risco de morte, a equipe de Saúde Mental Infantil e Juvenil foi chamada para discutir o caso com a equipe de Saúde da Família (a cidade não tem porte populacional que justifique a montagem de um CAPSi, porém uma parte da equipe do único CAPS da cidade atende crianças e adolescentes). Durante a reunião, uma agente comunitária de Saúde (ACS) diz conhecer a adolescente e relata que Ana vinha ameaçando fazer isso desde que o pastor da igreja mandou indiretas em um dia em que o culto estava bastante cheio, e havia sugerido que ela procurasse outra igreja. O vínculo de Ana com a ACS havia se dado por meio da música. Aprenderam juntas a tocar violão em uma organização não governamental (ONG) do bairro em que há um educador físico que sempre as ajudava nas horas difíceis. A sede dessa ONG já havia sido assaltada três vezes pelo irmão de Ana, na época usuário pesado de crack, o que precipitou a saída dela das aulas de violão, por vergonha. Ana e o irmão foram criados pela avó paterna, hoje com 72 anos, diabética, frequentadora regular das atividades da unidade básica de saúde (UBS). O pai, caminhoneiro, passa um dia por semana em casa. Ele sustenta Ana e o irmão, mas tem outra família em uma cidade distante. A mãe abandonou os dois filhos ainda muito pequenos, por motivo desconhecido. O pai do bebê de Ana tem 18 anos, é aluno do curso técnico de informática, trabalha à noite em uma lanchonete perto da unidade de saúde, e vem de uma família com um pouco mais de recursos, que tem dado apoio ao casal. A equipe de Saúde Mental e a de Atenção Básica discutiram o caso a partir dos elementos da história de que dispunham.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p.: il. Cadernos de Atenção Básica, n. 34, p. 112-113.
A respeito da Atenção em Saúde Mental nas unidades básicas de saúde, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões de 30 a 34.
Caso Ana. A adolescente Ana, de 15 anos de idade, chega à unidade básica de saúde sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, Ana volta à recepção e diz que a dor está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, Ana cai no chão e é levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. Passada a fase aguda de cuidados (Ana passou o final da manhã no pronto atendimento da cidade, retornando no meio da tarde acompanhada do pai da criança para realizar a consulta de pré-natal que fora agendada de urgência após o ocorrido), e estando a jovem fora de risco de morte, a equipe de Saúde Mental Infantil e Juvenil foi chamada para discutir o caso com a equipe de Saúde da Família (a cidade não tem porte populacional que justifique a montagem de um CAPSi, porém uma parte da equipe do único CAPS da cidade atende crianças e adolescentes). Durante a reunião, uma agente comunitária de Saúde (ACS) diz conhecer a adolescente e relata que Ana vinha ameaçando fazer isso desde que o pastor da igreja mandou indiretas em um dia em que o culto estava bastante cheio, e havia sugerido que ela procurasse outra igreja. O vínculo de Ana com a ACS havia se dado por meio da música. Aprenderam juntas a tocar violão em uma organização não governamental (ONG) do bairro em que há um educador físico que sempre as ajudava nas horas difíceis. A sede dessa ONG já havia sido assaltada três vezes pelo irmão de Ana, na época usuário pesado de crack, o que precipitou a saída dela das aulas de violão, por vergonha. Ana e o irmão foram criados pela avó paterna, hoje com 72 anos, diabética, frequentadora regular das atividades da unidade básica de saúde (UBS). O pai, caminhoneiro, passa um dia por semana em casa. Ele sustenta Ana e o irmão, mas tem outra família em uma cidade distante. A mãe abandonou os dois filhos ainda muito pequenos, por motivo desconhecido. O pai do bebê de Ana tem 18 anos, é aluno do curso técnico de informática, trabalha à noite em uma lanchonete perto da unidade de saúde, e vem de uma família com um pouco mais de recursos, que tem dado apoio ao casal. A equipe de Saúde Mental e a de Atenção Básica discutiram o caso a partir dos elementos da história de que dispunham.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p.: il. Cadernos de Atenção Básica, n. 34, p. 112-113.
No que concerne à Atenção em Saúde Mental nas unidades básicas de saúde, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões 28 e 29.
Não se pode isolar a doença do ser que adoece, do sentimento de estar-enfermo, que coloca o sujeito numa experiência de mal-estar, sendo o adoecimento considerado uma situação-problema vivida pelo ser-doente-em-situação. Tal experiência decorrente do adoecimento envolve sensações e sentimentos diversos, dependendo das percepções de quem está vivenciando este momento ímpar. E sendo assim, pensando-se na hospitalização e nos momentos de dor e de sofrimento, pode-se compreender os movimentos particulares, os mecanismos de enfrentamento de cada um dos envolvidos e reflexões sobre como atravessar as dificuldades da situação.
BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) nos serviços hospitalares do Sistema Único de Saúde. Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia e Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. 1. ed. Brasília: CFP, 2019.
A respeito das concepções de saúde e doença e de aspectos psicológicos, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões 28 e 29.
Não se pode isolar a doença do ser que adoece, do sentimento de estar-enfermo, que coloca o sujeito numa experiência de mal-estar, sendo o adoecimento considerado uma situação-problema vivida pelo ser-doente-em-situação. Tal experiência decorrente do adoecimento envolve sensações e sentimentos diversos, dependendo das percepções de quem está vivenciando este momento ímpar. E sendo assim, pensando-se na hospitalização e nos momentos de dor e de sofrimento, pode-se compreender os movimentos particulares, os mecanismos de enfrentamento de cada um dos envolvidos e reflexões sobre como atravessar as dificuldades da situação.
BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) nos serviços hospitalares do Sistema Único de Saúde. Conselho Federal de Psicologia, Conselhos Regionais de Psicologia e Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. 1. ed. Brasília: CFP, 2019.
Quanto às concepções de saúde e doença, assinale a alternativa correta.