Questões de Concurso Comentadas sobre psicologia
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Leia o texto a seguir.
“A atuação do psicólogo, como trabalhador da Assistência Social, tem como finalidade básica o fortalecimento dos usuários como sujeitos de direitos e o fortalecimento das políticas públicas. Uma Psicologia comprometida com a transformação social toma como foco as necessidades, potencialidades, objetivos e experiências dos oprimidos. Nesse sentido, a Psicologia pode oferecer, para a elaboração e execução de políticas públicas de Assistência Social – preocupadas em promover a emancipação social das famílias e fortalecer a cidadania junto a cada um de seus membros – contribuições no sentido de considerar e atuar sobre a dimensão subjetiva dos indivíduos, favorecendo o desenvolvimento da autonomia e cidadania”.
Centro de Referência técnica em Psicologia e Políticas Públicas - CREPOP
(2008) - Referências Técnicas para atuação do(a) psicólogo(a) no CRAS/SUAS. Brasíla, DF.
É um princípio basilar da atuação do psicólogo na
Assistência Social:
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“O homicídio aparece como a principal causa de óbitos da juventude masculina, sendo 55,6% das mortes de jovens entre 15 e 19 anos. Dentre esses jovens, os negros representam 75,7% das vítimas de homicídios, com uma taxa de 37,8 a cada 100 mil habitantes, enquanto entre os não negros a mesma taxa recai para 13,9. Essa estatística acusa que para cada indivíduo não negro morto em 2018, 2,7 negros foram mortos [...] No mesmo ano, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apresentou um aumento no número de mortes decorrentes de intervenções policiais com acréscimo de 19,6% em relação a 2017. Dentre as 17 mortes por dia, 75,4% das vítimas eram negros/as, 99,3% homens e 77,9 % tinham entre 15 e 29 anos”
Pressoto, Santos & Giacomazzi (2022). Psicologia Social Júrídica e a
(des)criminalização de existências da juventude negra, p. 222. In: Psicologia
Social Jurídica, Soares, Moreira, Neves & Barros. Editora Abrapso, Porto Alegre.
A análise e compreensão dos dados de homicídio da população jovem no Brasil deve ter como pressuposto que:
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“O trabalho é aquilo que implica, do ponto de vista humano, o fato de trabalhar: gestos, saber-fazer, um engajamento do corpo, a mobilização da inteligência, a capacidade de refletir, de interpretar e de reagir às situações; é o poder de sentir, de pensar e de inventar, etc. Em outros termos, para o clínico, o trabalho não é em primeira instância a relação salarial ou o emprego; é o «trabalhar», isto é, um certo modo de engajamento da personalidade para responder a uma tarefa delimitada por pressões (materiais e sociais)”.
Dejours (2004)
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“[...] é o resultado de um processo de avaliação psicológica,
com finalidade de subsidiar decisões relacionadas ao contexto
em que surgiu a demanda. Apresenta informações técnicas e
científicas dos fenômenos psicológicos, considerando os
condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou
instituição atendida”.
Disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp- content/uploads/2019/09/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CFP-n-06-2019- comentada.pdf>. Acesso em: 06 fev. 2024.
Considerando a Resolução do Conselho Federal de Psicologia Nº 06/2019, que institui regras para a elaboração de documentos escritos produzidos pela(o) psicóloga(o) no exercício profissional, a definição acima corresponde à seguinte modalidade de documento psicológico:
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“As perícias psicológicas requerem formação específica e profundo conhecimento teórico e técnico. Além disso, os peritos deverão possuir capacidade de responder com fidedignidade e imparcialidade as questões solicitadas pelo juiz [...] Profissionais de Psicologia podem utilizar entrevistas e instrumentos psicológicos que ajudem a avaliar os casos. Importante ressaltar que a escolha dos instrumentos psicológicos deve estar de acordo com a validação e aprovação deste pelo Conselho Federal de Psicologia”.
(Rovinski & Cruz, 2009)
Na atuação do(a) psicólogo(a) como perito no
assessoramento à Justiça,
Leia o trecho a seguir.
Solidários de seus sintomas como uma modalidade altamente condensada do seu gozo, esses indivíduos são presa fácil do discurso preguiçoso da psiquiatria contemporânea, que já não se esforça em captar a particularidade das estruturas clínicas, limitando-se à classificar as doenças com base em uma classificação sumária de sofrimentos. Essa tendência nominalista espalha-se rapidamente no campo da assim chamada saúde mental ‒ e funda a lógica epistêmica do DSMIV, em perfeita consonância com o progresso da indústria psicofarmacológica.
Forbes, Jorge (2013). Inconsciente e Responsabilidade: psicanálise do
século XXI, p. XXIVIII
A partir do trecho do livro do psiquiatra e psicanalista Jorge Forbes, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), base da psiquiatria contemporânea, funda-se em:
Leia o caso a seguir.
Uma jovem de 21 anos passa grande parte dos seus dias afundada numa poltrona com o olhar fixo e vazio voltado para o chão. Seu rosto estaá inexpressivo, ela está mal-arrumada e despenteada e raramente se move ou fala. Ela sente dificuldade de conciliar o sono à noite e geralmente acorda por volta das 3h da madrugada e não consegue voltar a dormir. Ela não se interessa por comer e perdeu cerca de 6kg nos últimos três meses.
Segundo os critérios diagnósticos do DSM-V, a hipótese
diagnóstica sugerida para essa descrição clínica é: