Questões de Psicologia - Saúde Mental para Concurso
Foram encontradas 1.288 questões
Julgue o item seguinte, a respeito de saúde mental e aconselhamento psicológico.
A campanha Maio Verde, lançada em 2021, marcou o mês
de maio como o período de conscientização a respeito da
saúde e da segurança no trabalho, com a intenção de unir
forças, prevenir e investir na promoção da saúde mental no
ambiente de trabalho.
Julgue o item seguinte, a respeito de saúde mental e aconselhamento psicológico.
O aconselhamento psicológico visa criar condições para que
a própria pessoa faça o julgamento das alternativas que
possam promover o seu bem-estar psicológico e sua
autonomia pessoal no confronto com as dificuldades e os
problemas enfrentados.
Os sujeitos que, em urgência psiquiátrica, apresentem grave sofrimento psíquico vivenciam momentos críticos que, por vezes, coincidem com o desencadeamento de um momento de crise e geram ações confusas e incompreendidas por eles próprios e pelas pessoas que o circundam.
Tendo como referência o texto precedente, julgue o próximo item, acerca do suporte à pessoa em crise.
Crises como a descrita no texto se resolvem facilmente com
uma intervenção pontual do psicólogo.
Os sujeitos que, em urgência psiquiátrica, apresentem grave sofrimento psíquico vivenciam momentos críticos que, por vezes, coincidem com o desencadeamento de um momento de crise e geram ações confusas e incompreendidas por eles próprios e pelas pessoas que o circundam.
Tendo como referência o texto precedente, julgue o próximo item, acerca do suporte à pessoa em crise.
A competência técnica em urgências psiquiátricas como a
descrita no texto é do psicólogo.
O delirium pode ser entendido como
“Ao longo da história, o tratamento de pessoas que usam substâncias psicoativas passou por inúmeras transformações no que tange a aspectos culturais, sociais, políticos e de estratégias de cuidado. Através da Rede Psicossocial pública, objetiva-se a promoção deste cuidado em saúde com um trabalho articulado, capaz de considerar a integralidade do sujeito, o resgate da singularidade, seu protagonismo e potencialidade, além de um trabalho voltado para a prevenção ao consumo das substâncias, redução de danos, reabilitação e _______________________.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.
O entendimento sobre a loucura sofreu inúmeras transformações ao longo do tempo, sendo influenciado pela ciência, pelas relações entre saberes e poderes, crenças e costumes, rituais e até questões políticas. Os indivíduos que sofrem de algum transtorno mental, em diferentes momentos, foram categorizados não somente como loucos, mas como doentes, bruxos, possuídos, devassos, feiticeiros, dentre outras classificações não indesejadas pela sociedade em suas passagens históricas, sendo marginalizados e excluídos. Sobre a história das relações entre a sociedade e a loucura em diferentes épocas, assinale a afirmativa INCORRETA.
Ferreira Neto (2008), ao analisar os resultados encontrados na pesquisa sobre as práticas em psicologia clínica no campo da Saúde Mental no Brasil, utiliza o conceito de dispositivo, formulado por Michel Foucault, e o conceito de transversalidade, proposto por Felix Guattari.
Sobre a análise realizada pelo autor, assinale a alternativa incorreta.
Em relação ao movimento da reforma psiquiátrica, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando as descrições das psiquiatrias reformadas aos seus tipos correspondentes.
COLUNA I
1. Comunidade terapêutica
2. Psiquiatria de setor
3. Antipsiquiatria
COLUNA II
( ) Procura romper, no âmbito teórico, com o modelo assistencial vigente, buscando destituir, definitivamente, o valor do saber médico da explicação e tratamento das doenças mentais. Surge, assim, um novo projeto de comunidade terapêutica e um “lugar”, no qual o saber psiquiátrico possa ser reinterrogado numa perspectiva diferente daquela médica.
( ) Passa a caracterizar um processo de reformas institucionais, predominantemente restritas ao hospital psiquiátrico, e marcadas pela adoção de medidas administrativas, democráticas, participativas e coletivas, objetivando uma transformação da dinâmica institucional asilar, tendo como o mais importante autor Maxwell Jones.
( ) Apresenta-se como um movimento de contestação da psiquiatria asilar, anterior às experiências de psicoterapia institucional. Tal movimento inspira-se nas ideias de Bonnafé e de um grupo de psiquiatras considerados progressistas que, no pós-guerra, entram em contato com os manicômios franceses e reivindicam sua imediata transformação.
Assinale a sequência correta.
O Apoio Matricial (AM) pode ser considerado um importante dispositivo no campo da saúde mental capaz de proporcionar abertura para a experimentação de novas formas de viver, trabalhar e se relacionar.
Em relação ao AM no campo da saúde mental, assinale a alternativa incorreta.
A reforma do sistema psiquiátrico brasileiro a partir dos anos 70 foi caracterizada por atitudes que possibilitaram o exercício de cidadania dos pacientes e deu condições para a Luta Antimanicomial, celebrada no dia 18 de maio. Sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA:
Sobre as comunidades terapêuticas de acordo com as disposições da Lei nº 13.840/2019 e RDC nº 29/2011 da ANVISA, julgue o item a seguir.
As pessoas com comprometimentos psicológicos de natureza grave que mereçam atenção médico-hospitalar contínua podem
ser acolhidas em comunidade terapêutica.
De acordo com as disposições da Lei nº 13.819/2019, julgue o item a seguir.
É dever dos estabelecimentos de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização,
prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying), que pode ocorrer, inclusive, através de
comentários sistemáticos e apelidos pejorativos, grafites pejorativos e expressões preconceituosas, dentre outras.
A Lei no 10.206/2001 redirecionou o modelo de assistência psiquiátrica no Brasil e estabeleceu direitos dos portadores de transtornos mentais. A Nota Técnica no 11/2019, ao abordar mudanças na Política Nacional de Saúde Mental nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas e também redirecionamentos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), assinala que é direito do paciente “ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades”, mostrando a necessidade de se ofertar tratamento aos pacientes, de acordo com suas necessidades e com a complexidade de seu quadro clínico, sem desprezar nenhuma forma de tratamento. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
No que se refere ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi), assinale a alternativa correta.
Acerca do papel do psicólogo na Atenção em Saúde Mental no contexto hospitalar, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões de 30 a 34.
Caso Ana. A adolescente Ana, de 15 anos de idade, chega à unidade básica de saúde sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, Ana volta à recepção e diz que a dor está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, Ana cai no chão e é levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. Passada a fase aguda de cuidados (Ana passou o final da manhã no pronto atendimento da cidade, retornando no meio da tarde acompanhada do pai da criança para realizar a consulta de pré-natal que fora agendada de urgência após o ocorrido), e estando a jovem fora de risco de morte, a equipe de Saúde Mental Infantil e Juvenil foi chamada para discutir o caso com a equipe de Saúde da Família (a cidade não tem porte populacional que justifique a montagem de um CAPSi, porém uma parte da equipe do único CAPS da cidade atende crianças e adolescentes). Durante a reunião, uma agente comunitária de Saúde (ACS) diz conhecer a adolescente e relata que Ana vinha ameaçando fazer isso desde que o pastor da igreja mandou indiretas em um dia em que o culto estava bastante cheio, e havia sugerido que ela procurasse outra igreja. O vínculo de Ana com a ACS havia se dado por meio da música. Aprenderam juntas a tocar violão em uma organização não governamental (ONG) do bairro em que há um educador físico que sempre as ajudava nas horas difíceis. A sede dessa ONG já havia sido assaltada três vezes pelo irmão de Ana, na época usuário pesado de crack, o que precipitou a saída dela das aulas de violão, por vergonha. Ana e o irmão foram criados pela avó paterna, hoje com 72 anos, diabética, frequentadora regular das atividades da unidade básica de saúde (UBS). O pai, caminhoneiro, passa um dia por semana em casa. Ele sustenta Ana e o irmão, mas tem outra família em uma cidade distante. A mãe abandonou os dois filhos ainda muito pequenos, por motivo desconhecido. O pai do bebê de Ana tem 18 anos, é aluno do curso técnico de informática, trabalha à noite em uma lanchonete perto da unidade de saúde, e vem de uma família com um pouco mais de recursos, que tem dado apoio ao casal. A equipe de Saúde Mental e a de Atenção Básica discutiram o caso a partir dos elementos da história de que dispunham.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p.: il. Cadernos de Atenção Básica, n. 34, p. 112-113.
Em relação à Atenção em Saúde Mental nas unidades básicas de saúde, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões de 30 a 34.
Caso Ana. A adolescente Ana, de 15 anos de idade, chega à unidade básica de saúde sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, Ana volta à recepção e diz que a dor está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, Ana cai no chão e é levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. Passada a fase aguda de cuidados (Ana passou o final da manhã no pronto atendimento da cidade, retornando no meio da tarde acompanhada do pai da criança para realizar a consulta de pré-natal que fora agendada de urgência após o ocorrido), e estando a jovem fora de risco de morte, a equipe de Saúde Mental Infantil e Juvenil foi chamada para discutir o caso com a equipe de Saúde da Família (a cidade não tem porte populacional que justifique a montagem de um CAPSi, porém uma parte da equipe do único CAPS da cidade atende crianças e adolescentes). Durante a reunião, uma agente comunitária de Saúde (ACS) diz conhecer a adolescente e relata que Ana vinha ameaçando fazer isso desde que o pastor da igreja mandou indiretas em um dia em que o culto estava bastante cheio, e havia sugerido que ela procurasse outra igreja. O vínculo de Ana com a ACS havia se dado por meio da música. Aprenderam juntas a tocar violão em uma organização não governamental (ONG) do bairro em que há um educador físico que sempre as ajudava nas horas difíceis. A sede dessa ONG já havia sido assaltada três vezes pelo irmão de Ana, na época usuário pesado de crack, o que precipitou a saída dela das aulas de violão, por vergonha. Ana e o irmão foram criados pela avó paterna, hoje com 72 anos, diabética, frequentadora regular das atividades da unidade básica de saúde (UBS). O pai, caminhoneiro, passa um dia por semana em casa. Ele sustenta Ana e o irmão, mas tem outra família em uma cidade distante. A mãe abandonou os dois filhos ainda muito pequenos, por motivo desconhecido. O pai do bebê de Ana tem 18 anos, é aluno do curso técnico de informática, trabalha à noite em uma lanchonete perto da unidade de saúde, e vem de uma família com um pouco mais de recursos, que tem dado apoio ao casal. A equipe de Saúde Mental e a de Atenção Básica discutiram o caso a partir dos elementos da história de que dispunham.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p.: il. Cadernos de Atenção Básica, n. 34, p. 112-113.
A respeito da Atenção em Saúde Mental nas unidades básicas de saúde, assinale a alternativa correta.
Texto para responder às questões de 30 a 34.
Caso Ana. A adolescente Ana, de 15 anos de idade, chega à unidade básica de saúde sozinha, andando, visivelmente angustiada. Diz estar com muita dor na barriga. A profissional que a recebe avalia que ela pode ficar na fila. Depois de 35 minutos esperando, Ana volta à recepção e diz que a dor está aumentando, mas é reconduzida a esperar a sua vez na fila. Passados outros 15 minutos, Ana cai no chão e é levada para o atendimento, em coma, por ter ingerido veneno para interromper uma gravidez indesejada. Passada a fase aguda de cuidados (Ana passou o final da manhã no pronto atendimento da cidade, retornando no meio da tarde acompanhada do pai da criança para realizar a consulta de pré-natal que fora agendada de urgência após o ocorrido), e estando a jovem fora de risco de morte, a equipe de Saúde Mental Infantil e Juvenil foi chamada para discutir o caso com a equipe de Saúde da Família (a cidade não tem porte populacional que justifique a montagem de um CAPSi, porém uma parte da equipe do único CAPS da cidade atende crianças e adolescentes). Durante a reunião, uma agente comunitária de Saúde (ACS) diz conhecer a adolescente e relata que Ana vinha ameaçando fazer isso desde que o pastor da igreja mandou indiretas em um dia em que o culto estava bastante cheio, e havia sugerido que ela procurasse outra igreja. O vínculo de Ana com a ACS havia se dado por meio da música. Aprenderam juntas a tocar violão em uma organização não governamental (ONG) do bairro em que há um educador físico que sempre as ajudava nas horas difíceis. A sede dessa ONG já havia sido assaltada três vezes pelo irmão de Ana, na época usuário pesado de crack, o que precipitou a saída dela das aulas de violão, por vergonha. Ana e o irmão foram criados pela avó paterna, hoje com 72 anos, diabética, frequentadora regular das atividades da unidade básica de saúde (UBS). O pai, caminhoneiro, passa um dia por semana em casa. Ele sustenta Ana e o irmão, mas tem outra família em uma cidade distante. A mãe abandonou os dois filhos ainda muito pequenos, por motivo desconhecido. O pai do bebê de Ana tem 18 anos, é aluno do curso técnico de informática, trabalha à noite em uma lanchonete perto da unidade de saúde, e vem de uma família com um pouco mais de recursos, que tem dado apoio ao casal. A equipe de Saúde Mental e a de Atenção Básica discutiram o caso a partir dos elementos da história de que dispunham.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p.: il. Cadernos de Atenção Básica, n. 34, p. 112-113.
No que concerne à Atenção em Saúde Mental nas unidades básicas de saúde, assinale a alternativa correta.