Questões de Concurso
Sobre semiologia psiquiátrica e critérios de normalidade em psicologia
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Esses sintomas conjugados podem ser indicativos de
Fonte: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
I- Normalidade como bem-estar. II- Normalidade estatística. III- Normalidade psiquiátrica. IV- Normalidade querelante. V- Normalidade como liberdade. VI- Normalidade como processo.
Estão CORRETOS os itens
A atitude de Gabriela pode ser sugestiva de:
1. A psicopatologia busca compreender as origens, sintomas e desenvolvimento dos transtornos mentais, considerando fatores biológicos, psicológicos e sociais.
2. A psicodinâmica enfatiza a influência dos processos inconscientes, como desejos reprimidos e conflitos intrapsíquicos, no comportamento.
3. As abordagens psicodinâmicas sugerem que a maior parte dos transtornos mentais se origina de experiências traumáticas na infância.
4. A psicopatologia se limita ao estudo dos sintomas e à classificação diagnóstica, sem considerar os processos subjacentes.
5. A psicodinâmica e a psicopatologia compartilham o objetivo de tratar o comportamento desadaptativo por meio da modificação dos padrões de pensamento e crenças.
Alternativas:
1. Normalidade ideal
2. Normalidade estatística
3. Normalidade subjetiva
4. Normalidade como ausência de doença
( ) Critério bastante falho, precário e redundante. Define a normalidade não por aquilo que ela supostamente é, mas sim, por aquilo que ela não é.
( ) Identifica norma e frequência. O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência.
( ) É tomada como uma certa utopia. Depende de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários, e, às vezes, dogmáticos e doutrinários.
( ) É dada maior ênfase à percepção do próprio indivíduo em relação ao seu estado de saúde, às suas vivências. O ponto falho deste critério é que é que muitas pessoas que se sentem bem, apresentam, de fato um transtorno mental grave.
De acordo com Paulo Dalgalarrondo (2019), em relação à psicopatologia, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Em acepção mais ampla, pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano.
( ) É um conhecimento que se esforça por ser sistemático e mistificante.
( ) Não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori.
( ) Ao se estudar e praticar a psicopatologia, não se julga moralmente aquilo que se estuda; busca-se apenas observar, identificar e compreender os diversos elementos do transtorno mental.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Analisar a sentença abaixo:
Um transtorno mental é uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo que reflete uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento subjacentes ao funcionamento mental (1ª parte). Uma resposta esperada ou aprovada culturalmente a um estressor ou perda comum, como a morte de um ente querido, constitui transtorno mental (2ª parte).
A sentença está:
I) Anedonia
II) Neotimia
III) Inadequação do afeto ou paratimia
IV) Labilidade afetiva e incontinência afetiva
V) Embotamento afetivo
( ) “Reação completamente incongruente a situações existenciais ou a determinados conteúdos ideativos, revelando desarmonia profunda da vida psíquica (ataxia intrapsíquica), contradição profunda entre a esfera ideativa e a afetiva.”
( ) “É a incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas atividades e experiências da vida”.
( ) “É observável, constatável por meio da mímica, da postura e da atitude do paciente. Ocorre tipicamente nas formas negativas, deficitárias de esquizofrenia”
( ) “São os estados nos quais ocorrem mudanças súbitas e imotivadas de humor, sentimentos ou emoções.”
( ) “É a designação para sentimentos e experiências afetivas inteiramente novos vivenciados por pacientes em estado psicótico.”
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
( ) O sintoma distimia é equivalente ao transtorno distimia, que, segundo as classificações da CID-10 e do DSM IV, é um transtorno depressivo leve e crônico.
( ) O termo clássico “distimia hipotímica” ou “melancólico crônico” vem sendo substituído pelo termo consagrado “depressão”, que significa tristeza patológica.
( ) A psicopatologia geral utiliza, nessa mesma linha, os termos distimia hipertímica, expansiva ou eufórica, para nomear a exaltação patológica do humor, ou seja, as bases afetivas dos quadros maníacos.
( ) O termo disforia, por sua vez, diz respeito à distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada.
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
1- Classificação nosológica. 2- Diagnóstico diferencial. 3- Classificação simples. 4- Descrição. 5- Perícia forense.
( ) Ultrapassa a classificação simples, interpretando diferenças de escores, identificando forças, fraquezas e descrevendo o desempenho do examinando, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicas.
( ) Fornece subsídios para questões relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações da lei etc.
( ) São investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
( ) O exame compara a amostra do comportamento do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados, sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.
( ) Hipóteses iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos.
I. Semiotécnica é a ciência dos signos, estando presente em todas as atividades humanas que incluam a interação e a comunicação entre dois interlocutores pelo uso de um sistema de signos (falas, gestos, atitudes, comportamentos não verbais etc.). Dedica-se ao estudo dos sintomas e sinais das doenças, permitindo ao profissional da saúde identificar alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e estabelecer métodos de tratamento.
II. Semiologia é a ciência dos signos, estando presente em todas as atividades humanas que incluam a interação e a comunicação entre dois interlocutores pelo uso de um sistema de signos (falas, gestos, atitudes, comportamentos não verbais etc.). Dedica-se ao estudo dos sintomas e sinais das doenças, permitindo ao profissional da saúde identificar alterações físicas e mentais, ordenar os fenômenos observados, formular diagnósticos e estabelecer métodos de tratamento.
III. A Semiotécnica, por sua vez, refere-se a técnicas e procedimentos específicos da observação, coleta e descrição de sinais e sintomas. Sendo assim, é de essencial importância para a prática da Semiotécnica em Psicopatologia, a observação minuciosa, atenta e perspicaz do comportamento do paciente, do conteúdo de seu discurso e da sua maneira de falar, da sua mímica, da postura, do vestuário, da forma como reage e do seu estilo de relacionamento com o entrevistador, com outros pacientes e com seus familiares.
IV. A Semiologia, por sua vez, refere-se a técnicas e procedimentos específicos da observação, coleta e descrição de sinais e sintomas. Sendo assim, é de essencial importância para a prática da Semiologia em Psicopatologia, a observação minuciosa, atenta e perspicaz do comportamento do paciente, do conteúdo de seu discurso e da sua maneira de falar, da sua mímica, da postura, do vestuário, da forma como reage e do seu estilo de relacionamento com o entrevistador, com outros pacientes e com seus familiares.
Avaliando as assertivas acima, conforme Deminco (2018), é certo afirmar que:
• Mais do que uma visão estática, consideram-se os aspectos dinâmicos do desenvolvimento psicossocial, das desestruturações e das reestruturações ao longo do tempo, de crises, de mudanças próprias a certos períodos etários.
conceito descrito acima define o critério de normalidade:
Há controvérsias nas definições do que seria normal ou patológico em saúde, sobretudo, na saúde mental. De acordo com Dalgalarrondo (2019), "o comportamento e o estado mental das pessoas não são fatos neutros, exteriores aos interesses e preocupações humanas… o debate sobre normalidade em psicopatologia é um debate vivo, intenso, interessado, repleto de valores (explícitos ou não), com conotações políticas e filosóficas (explícitas ou não) e conceitos que implicam o modo como milhares de pessoas serão situadas em suas vidas na sociedade".
Sobre os critérios de normalidade e de doença em psicopatologia, é correto afirmar: