Os critérios de normalidade e de doença em psicopatologia ...

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Q3015711 Psicologia
Os critérios de normalidade e de doença em psicopatologia variam consideravelmente em função dos fenômenos específicos com os quais se trabalham. Em alguns casos pode-se utilizar a associação de vários critérios de normalidade ou doença, de acordo com o objetivo que se tem mente. Mesmo cientes que a adoção de um ou outro critério de normalidade depende, entre outras coisas, de opções filosóficas, ideológicas e pragmáticas do profissional, existem alguns principais critérios utilizados em psicopatologia. Correlacione os critérios com a descrição referente a ele e assinale a alternativa que contemple a sequência, de cima para baixo, correta. 

1. Normalidade ideal
2. Normalidade estatística
3. Normalidade subjetiva
4. Normalidade como ausência de doença

( ) Critério bastante falho, precário e redundante. Define a normalidade não por aquilo que ela supostamente é, mas sim, por aquilo que ela não é.
( ) Identifica norma e frequência. O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência.
( ) É tomada como uma certa utopia. Depende de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários, e, às vezes, dogmáticos e doutrinários.
( ) É dada maior ênfase à percepção do próprio indivíduo em relação ao seu estado de saúde, às suas vivências. O ponto falho deste critério é que é que muitas pessoas que se sentem bem, apresentam, de fato um transtorno mental grave.
Alternativas

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A alternativa correta é a A - 4, 2, 1, 3. Vamos entender o porquê e explorar cada critério de normalidade em psicopatologia mencionado na questão.

Normalidade como ausência de doença: Este critério é descrito como falho, precário e redundante. Ele define a normalidade não por aquilo que ela é, mas sim, por aquilo que ela não é. Ou seja, considera uma pessoa normal se ela não apresenta sinais de doenças. Este é o primeiro critério listado na sequência correta, correspondente ao número 4.

Normalidade estatística: Neste critério, a normalidade é definida pela frequência. O que é considerado normal é aquilo que se observa com maior frequência na população. Isso corresponde ao número 2 na sequência correta.

Normalidade ideal: Este critério está associado a uma utopia, que depende de critérios socioculturais e ideológicos, podendo ser arbitrários, dogmáticos e doutrinários. Na sequência correta, é o terceiro critério, correspondente ao número 1.

Normalidade subjetiva: Dá ênfase à percepção do próprio indivíduo sobre seu estado de saúde e suas vivências. Porém, é falho porque muitas pessoas que se sentem bem podem, na realidade, apresentar um transtorno mental grave. Este é o último critério na sequência correta, representado pelo número 3.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

  • B - 3, 2, 1, 4: Começa com a normalidade subjetiva, que não corresponde à primeira descrição. Portanto, está incorreta.
  • C - 4, 2, 3, 1: Troca a posição da normalidade ideal e subjetiva na sequência, o que não corresponde à descrição correta da questão.
  • D - 3, 1, 2, 4: Começa com a normalidade subjetiva, mas a descrição inicial é sobre a ausência de doença, tornando esta opção incorreta.

Espero que esta explicação tenha esclarecido seu entendimento sobre os critérios de normalidade em psicopatologia e como aplicá-los em questões de concurso. Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

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GABARITO: A

Normalidade ideal: É tomada como uma certa utopia. Depende de critérios socioculturais e ideológicos arbitrários, e, às vezes, dogmáticos e doutrinários. O normal baseia-se em critérios socioculturais e ideológicos arbitrários sobre o que é ser saudável e evoluído; Critério falho e precário porque assume um caráter dogmático e doutrinário.

Normalidade estatística: Identifica norma e frequência. O normal passa a ser aquilo que se observa com mais frequência. O normal indica aquilo que é mais frequente em uma população; Indivíduos localizados nos extremos da distribuição de uma curva normal são considerados anormais ou doentes;

Normalidade subjetiva: É dada maior ênfase à percepção do próprio indivíduo em relação ao seu estado de saúde, às suas vivências. O ponto falho deste critério é que é que muitas pessoas que se sentem bem, apresentam, de fato um transtorno mental grave. O normal é baseado na avaliação do indivíduo sobre o seu estado de saúde e suas vivências; Critério falho porque a avaliação positiva pode estar presente em determinadas doenças mentais, como é o caso do transtorno bipolar.

Normalidade como ausência de doença: Critério bastante falho, precário e redundante. Define a normalidade não por aquilo que ela supostamente é, mas sim, por aquilo que ela não é. O indivíduo é normal quando não apresenta transtorno mental; Critério precário porque se baseia em uma definição negativa de normalidade.

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