Questões de Psicologia - Teorias da Personalidade - Outros Autores para Concurso
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Uma mãe, com quadro de psicose, deu à luz uma menina, a quem deu seu próprio nome. A relação especular é marcada pela similitude dos nomes e também por manifestações ligadas ao olhar. Ela não pode olhar para sua filha; por isso, usa, o tempo todo, óculos de sol, inclusive na penumbra do quarto. Ela começa a desenvolver um delírio de vigilância, proveniente desse bebê que carrega exatamente seu nome. Para ela, a troca de olhares com o bebê significaria a morte de um dos dois. Vemos aqui, claramente, o lugar de objeto que a criança ocupa para essa mãe. A partir da psicanálise, Lacan aponta para duas formas de articulação do sintoma infantil. No caso acima, percebemos que a criança se torna objeto do Outro materno, saturando a falta em que se apoia o seu desejo.
Com efeito, a criança realiza a presença do objeto
Preencha a segunda coluna de acordo com a primeira.
(1) Henri Wallon
(2) Carl Rogers
(3) Sigmund Freud
(4) Jean Piaget
(5) Erik Erikson
( ) Elaborou oito etapas de desenvolvimento psicossocial para representar momentos diferentes de investimento da energia psíquica. Cada etapa é marcada por um tema central, que é vinculado, de um lado, às condições.
( ) É na adolescência que o sujeito pode alcançar a forma mais evoluída de desempenho cognitivo, dada a capacidade para as operações mentais formais. Isso exige a descentração do pensamento, sua virtualização e construção de representações em diferentes linguagens, tendo como norte a perspectiva do outro.
( ) A reversão desse processo de fragmentação interna ocorre quando a pessoa encontra um clima de aceitação e confiança, que lhe permita entrar em contato mais intenso com sua própria experiência e resgatar a autenticidade do eu. Esse clima e as relações interpessoais que o caracterizam ajudam a pessoa a se aceitar, ao invés de negar seus sentimentos e sensações. A vivência do que está ocorrendo em seu íntimo é empaticamente compreendida e valorizada e ela tem a liberdade de experienciar os seus próprios sentimentos e os dos outros, sem se sentir ameaçada por fazê-lo. Ao amadurecer nesse processo, a pessoa se aproxima (nesse aspecto) da criança pequena que ainda não aprendeu a negar, em sua consciência, os processos que ocorrem no seu íntimo.
( ) Introduzindo a expressão "relação sexual" à parcela da conceituaçao de sexualidade já elaborada e aceitando que o termo erotismo engloba a excitação sexual como um todo e, em especial, aquela proveniente das zonas erógenas, amplia-se mais ainda o conceito de sexualidade: é energia vital instintiva passível de variações quantitativas, vinculada à homeostase, às relações sociais, às fases do desenvolvimento da libido infantil, ao erotismo, à genitalidade e à relação sexual.
( ) Ocorre a predominância do conjunto afetivo, e da direção centrípeta. Além do ganho nas formas de pensar (pelo desenvolvimento do raciocínio hipotético-dedutivo), há na vida do indivíduo nesta idade uma maior exploração de si mesmo como identidade autônoma, mediante atividades de confronto e autoafirmação e, paralelamente, pela busca de apoio no grupo de mesma idade.
Preencha a segunda coluna de acordo com a primeira.
(1) George Mead
(2) Sigmund Freud
(3) Jurgen Habermas
(4) Ludwig Wittgenstein
(5) Axel Honeth
( ) Contempla as forças incontroláveis do inconsciente e os sucessos de significação linguísticos como os dois polos do sujeito cuja oposição marcada de tensão produz a obrigação à individuação humana. Conclui que se trata de condições constitutivas para o desenvolvimento da identidade do eu.
( ) Contesta a capacidade de o sujeito individualmente ser o criador de sentidos e de significados, negando, com isso, "a ideia de autonomia no sentido da autoria do sujeito"
( ) Demonstra a existência de forças e de impulsos pessoais que escapam ao controle da razão ou da consciência do indivíduo, comprovando que "o sujeito não pode ser transparente para si mesmo da maneira como se afirma pela ideia clássica de autonomia"
( ) O ser humano constitui-se mediante processos de aprendizagem, de socialização e de individuação que ocorrem no seio fecundo do mundo da vida e no recurso ao agir comunicativo, o que "permite o entrelaçamento de individuação e socialização".
( ) O self constitui-se, por meio de processos de socialização e de individuação progressivos, numa matriz intersubjetiva, simbólica e comunicativa. A gênese e a estrutura do self são sociais porque "os indivíduos se convertem em um objeto para si mesmos, precisamente, porque descobrem a si mesmos adotando a atitude dos outros que estão envolvidos nas suas condutas".
Preencha adequadamente, identificando o teórico de cada trecho:
(1) Brunner
(2) Skinner
(3) Ausubel
(......) parte da consideração de que os indivíduos apresentam uma organização cognitiva interna baseada em conhecimentos conceituais cuja complexidade depende das relações hierárquicas que os conceitos estabelecem entre si, sendo a estrutura cognitiva compreendida como uma rede de conceitos organizados hierarquicamente de acordo com o grau de abstração e de generalização.
De acordo com (......), os organismos privados de estímulos necessários à sua sobrevivência estão mais motivados a apresentar comportamentos que resultam na produção desses estímulos e os organismos saciados estariam menos motivados a apresentar esses mesmos comportamentos
(…..) distinguiu três modos básicos mediante os quais os seres humanos representam a realidade: a) o modo
enactivo; b) o modo icônico; c) o modo simbólico
Os discursos oficiais que costumam atribuir a causa da delinquência à ausência do pai nas famílias remontam a várias décadas passadas. Nesse sentido, o psicanalista francês Jacques Lacan deu importante contribuição, desde a década de 50, em contraponto aos movimentos assistenciais, religiosos e higienistas que visavam restaurar as famílias segundo o modelo biológico e nuclear.
Para Lacan, o que importa a cada sujeito é que se opere a função paterna que:
Apesar das críticas da teoria queer contra o falocentrismo edipiano presente na psicanálise, pode-se dizer que Lacan ultrapassa tal perspectiva a partir dos anos 60, quando ele próprio passa a se situar para além da operação significante da metáfora paterna.
Nesse mesmo contexto teórico, ele elabora as fórmulas quânticas da sexuação, cuja partilha entre os sexos é feita a partir da dimensão:
As teorias da personalidade tiveram grande impacto em grande parte da história da psicologia. Muitos autores têm um construto próprio para abordar e compreender a formação e estruturação da personalidade. Hall, Gardner e Campbell (2000) reconhecem que nenhuma definição substantiva de personalidade pode ser generalizada. Contudo, para construir uma teoria da personalidade, é preciso considerar alguns fatores, segundo Pervin & John (2004). De acordo com os autores, associe as duas colunas.
1. Estrutura
2. Processo
3. Crescimento e desenvolvimento
4. Psicopatologia
( ) Refere-se aos aspectos mais estáveis e duradouros da personalidade. São as unidades básicas ou os blocos constitutivos da personalidade.
( ) Refere-se aos aspectos de como nos formamos. Tradicionalmente os determinantes da personalidade foram divididos em determinantes genéticos e determinantes ambientais, sendo ambos importantes na formação da personalidade.
( ) Refere-se aos aspectos dinâmicos da personalidade, incluindo os motivos. As teorias da personalidade podem ser comparadas quanto aos seus conceitos motivacionais dinâmicos: motivos de prazer ou hedônicos – busca do prazer ou evitação da dor –, motivos de autorealização – esforços do organismo para atingir o crescimento e realizar seu potencial – e motivos cognitivos – esforços da pessoa para compreender e prever eventos no mundo.
( ) Refere-se à natureza e suas causas no desenvolvimento desordenado da personalidade.
A sequência CORRETA dessa associação é:
O modelo de personalidade de cinco fatores, conhecido como “Big Five”, indica cinco dimensões básicas da personalidade humana.
Essas cinco dimensões estão corretamente identificadas em
Considere os entendimentos de diferentes autores em relação à importância do brincar para criança, abaixo.
I. Ao brincar a criança domina realidades dolorosas e controla medos instintivos, projetando-os no brinquedo.
II. O terapeuta deveria apenas fortalecer os aspectos positivos do vínculo com a criança, não relacionando o brincar com os sonhos ou à associação livre do adulto.
III. A criança é capaz de estruturar através dos brinquedos a representação de seus conflitos básicos, diferenciar a hora do jogo diagnóstica da hora de jogo terapêutica.
As afirmações acima relacionam-se aos respectivos teóricos da psicologia: