Questões de Concurso
Comentadas sobre teorias e técnicas psicoterápicas em psicologia
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Assinale a alternativa cujo(s) termo(s) preenche(m), CORRETA e respectivamente, a lacuna.
1. Carl Gustav Jung postulou a existência de um processo psíquico autônomo, no qual o sujeito, no decorrer da sua vida, torna-se cada vez mais “si-mesmo”. Esse processo é denominado processo de individuação.
2. Carl Rogers, em sua Terapia Centrada no Cliente, preconiza o ideal de amor incondicional, no qual o terapeuta deve aceitar integralmente seu paciente, para que este possa agir do modo mais espontâneo possível.
3. A Gestalt Terapia, de Pearls, baseia-se na compreensão de um ser no aqui-agora fenomenológico. O processo terapêutico baseia-se, portanto, em ampliar sua compreensão em termos de perspectivas diferenciadas, que possibilitam novos e diferentes olhares para uma mesma questão (figura e fundo).
4. A primeira tópica psicanalítica possui três estruturas distintas: o ego, o superego e o id. O impulso, por sua vez, seria a libido sexual.
Assinale a alternativa correta.
1. Existem atividades grupais com finalidade profilática, ou seja, que almejam a prevenção e a multiplicação de informações.
2. Há processos nos quais o grupo trabalha com problemas específicos e delimitados, buscando, por meio da reflexão e da troca de experiências, resoluções para a situação.
3. A psicoterapia de grupo pode ser profilática ou operativa, com definições que estimulem o convívio social adaptativo.
4. Nos processos grupais, o todo se sobressai ao indivíduo. Nesse sentido, a constituição de um grupo independe especificamente de seus componentes.
Assinale a alternativa correta.
( ) Inclui material que media e favorece a expressão da subjetividade no âmbito tanto verbal quanto não verbal.
( ) O uso de bonecos no ludodiagnóstico pode ser uma técnica indutiva, o que dificulta sua utilização.
( ) Os contos de fadas, fantoches e histórias infantis facilitam a criança em se colocar no lugar dos personagens e verbalizar de forma espontânea parte de sua vivência familiar.
( ) O uso dos materiais no ludodiagnóstico só se sustentam tecnicamente quando articulados com uma leitura dos autos pertinentes ao caso avaliado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
1. Negligência.
2. Maus-tratos.
3. Sintoma do padrão relacional desenvolvido pelas famílias.
4. Abuso físico, sexual e emocional.
Sob uma visão sistêmica da família, pode-se refletir a respeito dos motivos do abrigamento vendo-os como:
A capacidade de enfrentamento das dificuldades e de superação dos obstáculos apresentada por esse atleta é conhecida em psicologia como:
I. Modelação e modelagem são sinônimos.
II. A parada do pensamento usa os princípios do condicionamento clássico.
III. A intenção paradoxal incentiva a prática deliberada do comportamento oposto ao desejado pelo paciente.
IV. A inversão do hábito requer duas respostas fisicamente incompatíveis e duas fisicamente compatíveis.
V. Tanto a dessensibilização sistemática quanto a dessensibilização ao vivo requerem o relaxamento como primeiro passo.
Estão certos apenas os itens
Jorge é um rapaz de 26 anos de idade, recém-formado em economia e recém-admitido em um órgão público, após aprovação em disputado concurso de nível nacional. Após dois meses de trabalho, Jorge procurou o serviço de psicologia do órgão com queixas de depressão e exaustão física e mental. Jorge relatou à psicóloga que sempre teve dificuldades para ficar mais de uma hora fazendo a mesma tarefa ou para ficar sentado em um mesmo lugar; que esquece compromissos com facilidade, perde seus pertences miúdos como chave, telefone celular e óculos de sol; e que deixa de guardar livros e papéis porque se o fizer não consegue encontrá-los. Ao relatar sobre a infância, Jorge disse ter sido uma criança muito falante e ativa que brincava o tempo todo, subia em muros, árvores e armários, tendo como conseqüência disso uma série de cicatrizes pelo corpo e um braço comprometido, resultado de quatro fraturas sucessivas. Sua mãe sempre se queixava da desorganização que ele promovia pela casa e da desobediência, dizendo que falar com ele era o mesmo que não falar - mas ele diz nunca ter tido a intenção de desobedecer. Jorge relatou também algumas reprovações em seu histórico escolar, mas não reconhece dificuldade especial em nenhuma disciplina. Agora que se formou e conseguiu seu primeiro emprego, diz que não consegue se concentrar, esquece reuniões e tarefas e está muito cansado, desestimulado, sentindo- se incompetente e sem perspectiva de futuro. Acha que está deprimido e solicita atendimento psicoterápico.
1. Sérgio é um servidor público que buscou o serviço de psicologia do órgão onde trabalha queixando-se de investir muito tempo na realização de tarefas escritas, como redação de documentos e preenchimento de formulários, e que seu chefe imediato já havia lhe chamado a atenção mais de uma vez pela demora na realização dessas tarefas. O funcionário informou que o motivo de sua demora é o cuidado e o critério de qualidade que adota no trabalho que realiza.
2. Para garantir a qualidade de seu trabalho, Sérgio disse revisar cada documento seis ou sete vezes, embora não se recorde de ter jamais encontrado um erro, mas sempre encontra uma forma de melhorar a qualidade do texto digitado ou a letra de forma manuscrita nos formulários preenchidos. Nesse último caso, ele preenche um novo formulário e descarta o anterior para o lixo.
3. Quando seus colegas saem para o intervalo de café, Sérgio continua trabalhando e sempre é o último a sair do trabalho ao final do dia. Em casa, freqüentemente dorme mal pensando ter cometido algum engano. No dia seguinte não revisa o trabalho do dia anterior e até esquece dele, mas à noite tem a mesma preocupação com o trabalho realizado no dia.
4. Sérgio queixou-se também de sonolência diurna, porque suas preocupações o mantêm acordado até tarde da noite e no dia seguinte ele precisa levantar muito cedo para o trabalho. Seu banho matinal dura em torno de 50 a 60 minutos e, após chegar ao local onde seu carro fica estacionado, Sérgio sempre volta à casa três ou quatro vezes para verificar se as janelas e portas estão todas trancadas e o gás desligado.
5. Após detalhada avaliação, o psicólogo diagnosticou transtorno obsessivo-compulsivo e informou ao paciente que ele seria tratado com a técnica de exposição e prevenção de resposta.
Miguel, sessenta e oito anos de idade, divorciado, pai de três filhos, encontra-se prestes a adquirir aposentadoria compulsória, o que implicará diminuição da sua renda e a perda do status que o trabalho lhe confere. Há dois anos, encontra-se em processo terapêutico, iniciado após o casamento de sua ex-esposa. Relata que se sente derrotado e desonrado, sem ver sentido na vida, além de apresentar ideações suicidas. Ao perceber sintomas de depressão, o psicólogo o encaminhou para tratamento medicamentoso com psiquiatra e iniciou uma intervenção terapêutica denominada autópsia psicológica de Schneidman. Nesse caso clínico, a intervenção terapêutica foi bem empregada, uma vez que, por meio dela, utiliza-se a reconstrução narrativa e exalta-se o contexto sócio-histórico das pessoas com comportamentos depressivos e tendências suicidas, de modo a direcioná-las ao restabelecimento da saúde física e mental.
Por intermédio do modelo de atuação psicoeducativo, busca-se promover a compreensão do comportamento disfuncional do indivíduo, além de capacitar seus familiares para a identificação dos pródromos de um evento adverso.
O tratamento psicanalítico deve consistir na análise das fantasias e da castração, haja vista serem os sintomas apresentados pelas crianças efeitos da má resolução edípica.