Questões de Concurso
Sobre psicoterapia em psiquiatria
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O conceito segundo o qual a eletroconvulsoterapia (ECT) só deve ser usada em casos refratários ao tratamento farmacológico não mais se aplica, pois esse método pode ser utilizado como primeira opção em várias situações clínicas.
Todos os pacientes candidatos a eletroconvulsoterapia suspeitos de serem portadores de lesão cerebral expansiva devem ser submetidos a exames de imagem, pois tais lesões são contraindicações absolutas ao referido procedimento.
Casos clínicos que necessitam de resposta mais rápida, em geral, devem ser tratados com terapias cognitivas ou comportamentais em vez das terapias psicanalíticas.
A estimulação magnética transcraniana para estímulo do córtex pré-frontal dorsolateral apresenta efeito antidepressivo significativo e acelera a ação dos antidepressivos em pacientes portadores de depressão moderada a grave em tratamento farmacoterapêutico.
Há evidências de que o tratamento não farmacológico seja adequado para o tratamento da depressão unipolar leve e(ou) moderada. A psicoterapia e os exercícios físicos aeróbios e resistidos reduzem a gravidade dos sintomas, e a terapia cognitiva e a psicoterapia psicodinâmica breve de apoio são eficazes no tratamento de recorrência ou na prevenção de recaída.
Para o diagnóstico diferencial de demência e depressão, deve-se realizar tomografia computadorizada funcional.
A eletroconvulsoterapia não é indicada, usualmente, para o tratamento de transtorno obsessivo compulsivo.
De acordo com os protocolos mais utilizados, a eletroconvulsoterapia deve ser feita em quatro ou doze aplicações, que devem ser realizadas em dias consecutivos.
A eletroconvulsoterapia não deve ser utilizada em pacientes com risco anestésico grave (ASA maior ou igual a 3).