D.M, 78 anos, viúva, reside sozinha desde que os filhos saíram de casa. Nos últimos anos, vem guardando objetos que eram
jogados no lixo por vizinhos. Parou de sair de casa, e os cômodos foram ficando cheios de papéis, caixas e objetos variados
impedindo a entrada. Com o tempo, passou a apresentar prejuízo do autocuidado. A paciente, quando confrontada, ficava
agressiva e irritada, sentindo grande desespero e ansiedade na hipótese de retirar seus pertences, chegando a trancar a porta
para que ninguém entrasse e “roubasse suas coisas”. Essa descrição é compatível com a síndrome de