Leia o relato a seguir para responder a questão.
Após tomar conhecimento pela imprensa do surto de
febre maculosa no município, R.F., 34 anos, sexo masculino, agente de segurança, compareceu ao serviço de
saúde referindo febre há 3 dias, cefaleia, mialgia intensa,
náuseas e vômitos. Relatou ao enfermeiro que era vinculado formalmente a uma empresa que terceirizou o serviço
de segurança do evento frequentado por pessoas recentemente diagnosticadas com febre maculosa, e que havia trabalhado nesse local há 8 dias, circulando por diversas áreas.
Perguntado, negou perceber ter sido picado por carrapato na
ocasião. Informou que residia em área urbana, não frequentava parques ou áreas de mata para recreação e não possuía
animais domésticos.
Ao exame físico constatou-se: temperatura axilar =
38,8 ºC, frequência cardíaca = 88 batimentos por minuto,
frequência respiratória = 20 movimentos por minuto, pressão
arterial = 122 x 78 mmHg, não sendo evidenciada a presença
de exantema maculopapular ou outras alterações.
Considerado como caso suspeito de febre maculosa, foi
prescrito o tratamento com doxicilina, por via oral, coletada a
1ª
amostra de sangue para a realização do exame de reação
de imunofluorescência indireta (Rifi) para riquétsias e preenchida a Ficha de Investigação da Febre Maculosa.
Finalizando o atendimento, entre outras ações, R.F.
recebeu atestado médico para afastamento do trabalho por 8
dias para tratamento da saúde e foi orientado pelo enfermeiro
sobre o tratamento, os sinais e sintomas de agravamento do
quadro e a necessidade de retornar ao serviço em 14 dias
para a coleta de amostra de sangue para realização de novo
exame de Rifi para controle.
Ao longo do período de monitoramento de R.F., o enfermeiro constatou que o quadro evoluíra sem complicações e
os exames de Rifi realizados apresentavam: 1ª
amostra: não
reagente; 2ª
amostra: IgG = 1:128.