Questões de Concurso
Sobre questão social e serviço social em serviço social
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I. O Serviço Social tem, na questão social, a base de sua fundação como especialização do trabalho. Questão Social apreendida como as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado.
II. O Serviço Social tem, na questão social, a base de sua fundação como especialização do trabalho. Questão Social apreendida como uma demanda que é social, não pertencente a um modo de produção. A desigualdade e a pobreza sempre estiveram presentes, uma forma de enfrentamento é a união da classe trabalhadora e dos donos dos meios de produção, promovendo ações de caridade.
III. O objeto do trabalho do assistente social é a questão social. No contexto atual, com a globalização da produção e dos mercados, atua viabilizando direitos, através das políticas públicas sociais; com autonomia para redistribuir as riquezas produzidas para os que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
IV. O objeto do trabalho do assistente social é a questão social e suas mais variadas expressões cotidianas. Tais como as que os indivíduos experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública etc. Questão Social que, sendo desigualdade, é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a ela resistem e se opõem.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
Entretanto, no cotidiano, cabe ao profissional:
Assim, a lógica que passa a presidir a política social é a do(a):
Sobre essas formas, analise os itens a seguir.
I. o crescente encarceramento de adolescentes; II. o perfil social, etário e racial da população carcerária; III. a saúde de policiais
Está correto o que se apresenta em:
A Questão Social é o objeto do trabalho do assistente social que se materializa a partir das suas expressões no cotidiano das relações sociais.
Assinale a alternativa correta em relação ao assunto.
I. A Constituição de 1988 postulou o dever do Estado quanto à proteção social, retirando a centralidade da família quanto à provisão de bem-estar, aliviando seus encargos e favorecendo a autonomia de seus membros, em especial da mulher.
II. Apesar dos avanços constitucionais pós-1988, é possível afirmar que a política pública brasileira, em especial aquela referida à família, não conseguiu se desprender do caráter familista da sociedade brasileira, expresso na naturalização das funções familiares de cuidado e proteção.
III. A Política Nacional de Assistência Social (2004) representou também a incorporação oficial da família na política social. Entre suas diretrizes, têm destaque a matricialidade familiar, em que a família ganha significativo protagonismo. Além disso, no contexto da política de assistência social, recuperou-se o trabalho social com famílias. Contudo, essa política, mesmo que postulada em novas bases e em defesa da diversidade das famílias, não conseguiu se desvencilhar totalmente de suas amarras históricas e da concepção de família vinculada à ideia de principal responsável pela proteção social.
IV. O paradigma neoliberal contribuiu para o incremento dos processos de judicialização das políticas sociais, à medida que as famílias não conseguem atender as expectativas que se têm delas no provimento de bem-estar. A pressão que se exerce sobre elas tende a aumentar e, com isso, aumenta-se o nível de estresse e de conflitos no interior das famílias, que são expressos através de inúmeras formas de violências.
I. Abordagem que considera a necessidade de combater a pobreza, assentada nas orientações das agências multilaterais como o Banco Mundial, denominada de alívio da pobreza.
II. Perspectiva que apresenta a pobreza como um fenômeno fundado em múltiplas determinações, que, no modo de produção capitalista, se expressam e derivam da Lei Geral da Acumulação Capitalista, vinculando, num mesmo processo, a pobreza e a acumulação de capital.
III. Tendência que considera a pobreza como disfunção social que se assenta na perspectiva da autorresponsabilização e define formas para seu enfrentamento baseadas na educação, adaptação e no ajuste social.
IV. Abordagem que analisa a pobreza vinculada às necessidades que apresentam um viés estrutural e econômico nos seus fundamentos.
V. Abordagem que vincula pobreza com a subalternidade, especialmente com o setor ou classe “subalternos”, conceituação que sugere uma relação de desigualdade entre dominantes e subalternos.
I. Pobreza absoluta está estreitamente vinculada às questões de sobrevivência física.
II. O conceito de pobreza relativa define necessidades a serem satisfeitas em função do modo de vida predominante de determinada sociedade.
III. Nas economias modernas e monetizadas, a noção de atendimento às necessidades é operacionalizada de forma indireta via renda.
IV. Linha de indigência ou de pobreza extrema vincula-se especificamente às necessidades nutricionais, caráter essencial das necessidades alimentares.
V. O uso da renda para estabelecimento de linhas de pobreza consiste na estreita correlação considerada entre nível de renda e indicadores de bem-estar físico.