Questões de Serviço Social - Serviço Social na Empresa, Responsabilidade Social, Terceiro Setor, ONGs, Entidades Sociais, Recursos Humanos e Gestão de Pessoas para Concurso
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A literatura específica sobre gestão organizacional recomenda que a responsabilidade social esteja associada intrinsecamente à ética e à transparência.
As reflexões críticas acerca das estratégias de investimento na área social pelas empresas demonstram que a valorização da imagem da empresa pode aumentar a motivação de seus trabalhadores e, consequentemente, a produtividade. Os custos do investimento nessa área são repassados ao preço do produto final e, por isso, não oneram as empresas.
Há consenso entre os estudiosos sobre responsabilidade social no âmbito organizacional no sentido de que a assistência sempre fez parte da cultura empresarial brasileira e se desenvolveu independentemente da tutela do Estado.
O atual discurso empresarial sobre a responsabilidade social corporativa reforça as práticas filantrópicas tradicionais e faz clara referência à participação das empresas na manifestação dos problemas sociais do país.
A presença de responsabilidade social nas organizações surgiu em um contexto de valorização do papel das empresas, em que sua credibilidade adquirida historicamente ganhou visibilidade, por meio de suas ações socialmente responsáveis.
Atualmente, observa-se o crescimento dos investimentos empresariais na qualificação da força de trabalho, os quais estão direcionados para o estabelecimento de uma lógica, voltada para a objetividade do trabalho.
Os temas abordados nas atividades de treinamento organizadas pelo assistente social nas empresas incluem o desenvolvimento de equipes, a cooperação intergrupal e o relacionamento interpessoal.
Os programas de treinamento desenvolvidos nas empresas integram a estratégia de qualidade e produtividade e seu maior investimento concentra-se na requalificação comportamental.
O assistente social, ao mesmo tempo em que interfere na reprodução da força de trabalho, por meio da administração de benefícios sociais, exerce o papel de mediador nas relações entre empregado e empresa. Dessa forma, o assistente social, ao implementar, nas empresas, programas que integram família e comunidade, pode contribuir para a intensificação do controle e do disciplinamento dos trabalhadores.
No âmbito do gerenciamento de recursos humanos, o exercício profissional do assistente social adquire nova racionalidade técnica e ideológica, combinando velhas e novas demandas e exigindo, portanto, o uso de estratégias que assegurem sua legitimidade social.
As empresas, com o intuito de promover o envolvimento dos trabalhadores com as metas empresariais, passam a adotar técnicas e métodos de gerenciamento participativo.
As demandas apresentadas pelas organizações empresarias ao assistente social em programas de qualidade de vida baseiam-se em levantamento sobre o nível de satisfação no trabalho, o qual é utilizado para instrumentalizar as ações contempladas na política de recursos humanos.
Os programas de qualidade de vida no trabalho, na perspectiva empresarial, promovem, por meio dos serviços sociais e das ações socioeducativas, o enquadramento de hábitos e cuidados com saúde, alimentação, lazer, entre outros, e representam, portanto, uma intervenção normativa sobre a vida do trabalhador dentro e fora da empresa.
As novas formas de gestão e de relações de trabalho, fundadas no participacionismo e na colaboração dos trabalhadores com a gestão empresarial, são propostas pelo empresariado para dar legitimidade às mudanças tecnológicas e organizacionais.
Estudos identificam que, no Brasil, na década de 80 do século XX, houve ampliação do mercado de trabalho do assistente social nas empresas, motivada pelo processo de organização política da classe trabalhadora, por meio da fundação de partidos, sindicatos e comissões de fábrica.