Questões de Concurso Público Prefeitura de Lajedo - PE 2022 para Professor de Ensino Fundamental I - Anos Iniciais
Foram encontradas 21 questões
Analise as afirmativas a seguir:
I. Os substantivos sobrecomuns compreendem os nomes de animais utilizados tanto para o gênero masculino, como feminino. São exemplos: baleia, foca e águia.
II. Os substantivos epicenos são os nomes que se referem às pessoas em ambos os sexos, como criança, testemunha e cônjuge.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmativas a seguir:
I. O modo indicativo é o modo verbal que expressa suposição, possibilidade ou dúvida para um fato que não é dado como real ainda ou que não pode ser dado como real.
II. O modo subjuntivo é o modo verbal que expressa certeza em relação ao fato, que é ou será dado como real.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmativas a seguir:
I. No processo de composição por justaposição, a união dos termos ocorre de modo que os radicais não sofrem qualquer alteração em sua estrutura. Um exemplo é o termo “surdomudo”.
II. No processos de composição por aglutinação, a união dos termos ocorre de modo que pelo menos um dos radicais sofre alteração em sua estrutura. Um exemplo é o termo “planalto” (plano alto).
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmativas a seguir:
I. São exemplos de advérbios de modo os seguintes vocábulos: bem, pior, depressa, devagar, cuidadosamente, mal, assim, melhor, calmamente e tristemente.
II. As seguintes frases incluem algum exemplo de advérbio de modo: “Maria foi bem no teste” e “Ana estava andando depressa por causa do cansaço”.
Marque a alternativa CORRETA:
ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.
Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.
Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.
Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?
Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.
Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade.
No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.
A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.
A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.
Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e
impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós
cultivar as sementes dessa transformação e buscar
sistemas alimentares mais inteligentes.
Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Ao longo do texto, a autora utiliza informações, dados e argumentos que sustentam a ideia de que a produção de alimentos é uma área de atuação humana que causa um profundo impacto em nosso planeta e no meio ambiente.
II. A autora do texto defende a ideia de que produzir alimentos sem degradar o meio ambiente já é algo possível. Esse objetivo, na perspectiva dela, é alcançável devido à ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária que existe atualmente.
III. A autora procura deixar claro que a transformação na forma como produzimos alimentos é uma ação necessária para que possamos ter economias mais verdes e justas.
Marque a alternativa CORRETA:
ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.
Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.
Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.
Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?
Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.
Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade.
No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.
A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.
A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.
Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e
impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós
cultivar as sementes dessa transformação e buscar
sistemas alimentares mais inteligentes.
Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. No trecho “até que eventualmente ele deixa de ser produtivo”, a autora utiliza um pronome pessoal para fazer uma referência ao substantivo “solo”, anteriormente citado.
II. Uma ideia preponderante no texto é a de que existe uma tendência de aumento no consumo de alimentos nos próximos anos, a qual foi descoberta pela autora através de seus estudos sobre agricultura familiar e sustentabilidade.
III. A autora apresenta ao leitor alguns elementos antagônicos relacionados à produção de alimentos: se, por um lado, ela é necessária para prover a humanidade; por outro, a forma como ela tem sido praticada causa prejuízos enormes à natureza.
Marque a alternativa CORRETA:
ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.
Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.
Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.
Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?
Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.
Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade.
No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.
A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.
A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.
Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e
impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós
cultivar as sementes dessa transformação e buscar
sistemas alimentares mais inteligentes.
Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Embora algumas pessoas não acreditem que a proposta de criar uma economia mais verde e sustentável seja possível – como a própria autora admite – ela propõe que realizemos esforços para buscar sistemas alimentares mais inteligentes.
II. Uma ideia ousada é proposta pela autora no texto: destinar recursos para o desenvolvimento de um sistema alimentar que restaure a natureza. Embora não exista um consenso sobre essa meta ser possível, a autora acredita que ela pode ser alcançada.
III. A autora, ao apresentar para o leitor dados sobre o efeito estufa e o uso da água doce no nosso planeta, constitui um sofisma que permite a ela sustentar um ponto de vista evidentemente anacrônico no texto.
Marque a alternativa CORRETA:
ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.
Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.
Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.
Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?
Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.
Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade.
No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.
A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.
A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.
Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e
impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós
cultivar as sementes dessa transformação e buscar
sistemas alimentares mais inteligentes.
Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. A autora faz referência a um evento recente – a pandemia da COVID-19 – para, em seguida, propor a construção de um sistema econômico mais justo para todos, mais verde e mais inteligente. Ao utilizar o verbo “devemos”, a autora também atribui a responsabilidade por construir esse futuro melhor a outros indivíduos, não apenas a ela própria.
II. A ideia de que algumas pessoas se mantêm resignadas diante dos danos ambientais por acreditarem que eles são necessários para que possamos produzir alimentos parece desagradar a autora do texto e, ao longo da sua argumentação, ela propõe que esses indivíduos sejam destinados ao ostracismo.
III. Nos trechos “No último final de semana fiz uma rápida viagem” e “Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas”, a autora utiliza alguns recursos para sustentar a ideia de que temas como a utilização de tecnologia na produção de alimentos e a preservação ambiental são atuais e podem estar próximos da nossa realidade.
Marque a alternativa CORRETA:
ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.
Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.
Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.
Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?
Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.
Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade.
No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.
A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.
A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.
Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e
impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós
cultivar as sementes dessa transformação e buscar
sistemas alimentares mais inteligentes.
Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. No trecho “E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano”, a autora utiliza-se de um recurso denominado de silepse, o qual parte da premissa de que o leitor é um especialista na temática ambiental para convencê-lo a tomar uma atitude contra a degradação do meio ambiente.
II. No trecho “é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana”, o verbo no passado é utilizado para criar no leitor a ideia de que um valioso recurso natural tem sido rigorosamente preservado.
III. No início do texto, a autora enumera uma quantidade expressiva de ações humanas que, de alguma forma, contribuem para que os alimentos cheguem às mesas dos consumidores.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmativas a seguir:
I. A derivação parassintética é o processo de formação de palavras pela adjunção simultânea de prefixo e sufixo a um radical, de tal modo que a supressão de um ou de outro resulta necessariamente em um verbo regular existente na língua portuguesa.
II. Os verbos permitem indicar uma ação, um estado ou mesmo um fenômeno da natureza. Na língua portuguesa, os verbos formam uma classe rica em possibilidades flexionais, pois as oposições entre tempos e modos referem-se a muitos tempos verbais.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmativas a seguir:
I. Os pronomes ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS e ISSO são usados apenas para indicar um momento futuro mencionado no presente, como pode ser observado no exemplo seguinte: nesse ano, conheci minha atual esposa.
II. Do ponto de vista morfológico, o verbo marca voz (ativa, passiva e reflexiva), tempo (pretérito, presente ou futuro), pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), número (singular ou plural) e modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo).
Marque a alternativa CORRETA:
DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO
Baseado no artigo de Kátia Agostinho (UFSC, 2015). Com adaptações.
O desenvolvimento de teorias que percebem as crianças como atores sociais de direitos próprios – e não apenas como objetos de socialização – tem impulsionado as discussões acerca da participação das crianças na Educação Infantil. Esses debates assumem que as crianças são sujeitos de conhecimento e produtoras de sentido, que são legítimas suas formas de comunicação e relações com outros indivíduos e que contribuem para a renovação e a reprodução dos laços sociais nos espaços em que participam.
Diferentes estudos (Dahlberg & Moss, 2005; Sarmento, 2005a; Moss, 2009; Bae, 2009; Fernandes, 2009; Percy-Smith & Thomas, 2010; Agostinho, 2010; Tomás, 2011) têm se dedicado à temática da participação das crianças no ambiente escolar, reconhecendo as dificuldades de sua abordagem e do aprofundamento desse tema. Os desafios se avolumam quando as crianças são as pequenas, pois sobre as mesmas não temos ainda um acúmulo de estudos que nos esclareçam sobre suas especificidades. Além disso, como falam Percy-Smith e Thomas (2010), a participação da criança na Educação Infantil é uma variável em construção e devemos estar atentos aos cuidados semânticos que o termo exige, além de observar a necessária contextualização sociocultural em que essa participação ocorre.
Percebe-se que a participação das crianças na Educação Infantil é um tema que comporta o cruzamento de um emaranhado de conceitos importantes que precisam ser explicitados, compreendidos, aprofundados e relacionados. Pelo espaço que temos, essa complexidade não será esgotada. Concentraremos a nossa atenção nos aspectos da democracia, da cidadania e do direito, fazendo a defesa de uma concepção de democracia como uma perspectiva de viabilizar a participação das crianças nos contextos de Educação Infantil (creches e pré-escolas) e como possibilidade de construção e de consolidação da justiça social e do exercício de direito.
PROTEÇÃO • É evidente que a necessidade de proteção e a dependência dos adultos por parte das crianças têm justificado a desqualificação dos direitos de cidadania delas e sua efetiva participação. Um dos mais importantes desafios colocados ao direito das crianças de participarem da Educação Infantil é a necessidade de equilibrar, de modo adequado e apropriado, o direito de proteção com o de participação, necessários para que estejam protegidas adequadamente, de acordo com as suas capacidades em crescimento, bem como respeitadas como cidadãos, como pessoas e como portadores de direitos.
Considero que muitas ideias defendidas em nossa sociedade contribuem para a recusa e a exclusão das crianças do exercício da cidadania e, consequentemente, da participação na vida pública do espaço educativo, uma vez que são percebidas como não tendo as características requeridas para participarem do mesmo. Essa percepção sobre as crianças desafia a construção de uma ideia e prática de cidadania genuína e efetivamente democrática, na qual elas sejam respeitadas, na busca que essas mesmas diferenças possam construir, nas negociações travadas no encontro público, o caminho para que se consolide um espaço justo e solidário, fazendo-se necessário desconstruir os pressupostos universais aplicados à cidadania que contribuem para a geração das exclusões.
A promoção da participação e da inclusão das crianças na
produção dos espaços sociais – inclusive na Educação
Infantil – depende do entendimento delas mesmas, como
atores sociais, hábeis para jogar um papel ativo na produção
e reprodução desses espaços. Nesse sentido, as crianças
“são e devem ser vistas como ativas na construção de suas
próprias vidas, as vidas dos que as rodeiam e das
sociedades em que vivem. As crianças não são apenas os
sujeitos passivos dos processos da estrutura social.” (James
& Prout, 1990, p.8).
Leia o texto 'DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com o texto, as discussões acerca da participação das crianças na Educação Infantil têm sido impulsionadas pelo desenvolvimento de teorias que percebem as crianças como atores sociais de direitos próprios.
II. A ideia central do texto é a de que a participação e a inclusão das crianças na produção dos espaços sociais dependem da autorização formal dos seus responsáveis e da aprovação de um projeto político-pedagógico formal.
III. No texto, fica clara a ideia de que o desenvolvimento de estudos aprofundados sobre a participação das crianças no ambiente escolar é algo tecnicamente simples, visto que a forma como as crianças aprendem é um tema pacificado na comunidade científica.
Marque a alternativa CORRETA:
DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO
Baseado no artigo de Kátia Agostinho (UFSC, 2015). Com adaptações.
O desenvolvimento de teorias que percebem as crianças como atores sociais de direitos próprios – e não apenas como objetos de socialização – tem impulsionado as discussões acerca da participação das crianças na Educação Infantil. Esses debates assumem que as crianças são sujeitos de conhecimento e produtoras de sentido, que são legítimas suas formas de comunicação e relações com outros indivíduos e que contribuem para a renovação e a reprodução dos laços sociais nos espaços em que participam.
Diferentes estudos (Dahlberg & Moss, 2005; Sarmento, 2005a; Moss, 2009; Bae, 2009; Fernandes, 2009; Percy-Smith & Thomas, 2010; Agostinho, 2010; Tomás, 2011) têm se dedicado à temática da participação das crianças no ambiente escolar, reconhecendo as dificuldades de sua abordagem e do aprofundamento desse tema. Os desafios se avolumam quando as crianças são as pequenas, pois sobre as mesmas não temos ainda um acúmulo de estudos que nos esclareçam sobre suas especificidades. Além disso, como falam Percy-Smith e Thomas (2010), a participação da criança na Educação Infantil é uma variável em construção e devemos estar atentos aos cuidados semânticos que o termo exige, além de observar a necessária contextualização sociocultural em que essa participação ocorre.
Percebe-se que a participação das crianças na Educação Infantil é um tema que comporta o cruzamento de um emaranhado de conceitos importantes que precisam ser explicitados, compreendidos, aprofundados e relacionados. Pelo espaço que temos, essa complexidade não será esgotada. Concentraremos a nossa atenção nos aspectos da democracia, da cidadania e do direito, fazendo a defesa de uma concepção de democracia como uma perspectiva de viabilizar a participação das crianças nos contextos de Educação Infantil (creches e pré-escolas) e como possibilidade de construção e de consolidação da justiça social e do exercício de direito.
PROTEÇÃO • É evidente que a necessidade de proteção e a dependência dos adultos por parte das crianças têm justificado a desqualificação dos direitos de cidadania delas e sua efetiva participação. Um dos mais importantes desafios colocados ao direito das crianças de participarem da Educação Infantil é a necessidade de equilibrar, de modo adequado e apropriado, o direito de proteção com o de participação, necessários para que estejam protegidas adequadamente, de acordo com as suas capacidades em crescimento, bem como respeitadas como cidadãos, como pessoas e como portadores de direitos.
Considero que muitas ideias defendidas em nossa sociedade contribuem para a recusa e a exclusão das crianças do exercício da cidadania e, consequentemente, da participação na vida pública do espaço educativo, uma vez que são percebidas como não tendo as características requeridas para participarem do mesmo. Essa percepção sobre as crianças desafia a construção de uma ideia e prática de cidadania genuína e efetivamente democrática, na qual elas sejam respeitadas, na busca que essas mesmas diferenças possam construir, nas negociações travadas no encontro público, o caminho para que se consolide um espaço justo e solidário, fazendo-se necessário desconstruir os pressupostos universais aplicados à cidadania que contribuem para a geração das exclusões.
A promoção da participação e da inclusão das crianças na
produção dos espaços sociais – inclusive na Educação
Infantil – depende do entendimento delas mesmas, como
atores sociais, hábeis para jogar um papel ativo na produção
e reprodução desses espaços. Nesse sentido, as crianças
“são e devem ser vistas como ativas na construção de suas
próprias vidas, as vidas dos que as rodeiam e das
sociedades em que vivem. As crianças não são apenas os
sujeitos passivos dos processos da estrutura social.” (James
& Prout, 1990, p.8).
Leia o texto 'DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto em análise possui um caráter científico, pois menciona diversos autores relevantes nos estudos sobre o desenvolvimento infantil (como Sarmento, Moss, Bae, Fernandes, Agostinho e Tomás), a fim de encerrar o complexo debate sobre os diversos fatores relacionados com o tema da participação das crianças na Educação Infantil.
II. No texto, a autora defende uma concepção de democracia que permita viabilizar a participação das crianças nos contextos da Educação Infantil.
III. A autora defende que as crianças devem ser vistas como ativas na construção de suas próprias vidas, das vidas dos que as rodeiam e das sociedades em que vivem.
Marque a alternativa CORRETA:
DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO
Baseado no artigo de Kátia Agostinho (UFSC, 2015). Com adaptações.
O desenvolvimento de teorias que percebem as crianças como atores sociais de direitos próprios – e não apenas como objetos de socialização – tem impulsionado as discussões acerca da participação das crianças na Educação Infantil. Esses debates assumem que as crianças são sujeitos de conhecimento e produtoras de sentido, que são legítimas suas formas de comunicação e relações com outros indivíduos e que contribuem para a renovação e a reprodução dos laços sociais nos espaços em que participam.
Diferentes estudos (Dahlberg & Moss, 2005; Sarmento, 2005a; Moss, 2009; Bae, 2009; Fernandes, 2009; Percy-Smith & Thomas, 2010; Agostinho, 2010; Tomás, 2011) têm se dedicado à temática da participação das crianças no ambiente escolar, reconhecendo as dificuldades de sua abordagem e do aprofundamento desse tema. Os desafios se avolumam quando as crianças são as pequenas, pois sobre as mesmas não temos ainda um acúmulo de estudos que nos esclareçam sobre suas especificidades. Além disso, como falam Percy-Smith e Thomas (2010), a participação da criança na Educação Infantil é uma variável em construção e devemos estar atentos aos cuidados semânticos que o termo exige, além de observar a necessária contextualização sociocultural em que essa participação ocorre.
Percebe-se que a participação das crianças na Educação Infantil é um tema que comporta o cruzamento de um emaranhado de conceitos importantes que precisam ser explicitados, compreendidos, aprofundados e relacionados. Pelo espaço que temos, essa complexidade não será esgotada. Concentraremos a nossa atenção nos aspectos da democracia, da cidadania e do direito, fazendo a defesa de uma concepção de democracia como uma perspectiva de viabilizar a participação das crianças nos contextos de Educação Infantil (creches e pré-escolas) e como possibilidade de construção e de consolidação da justiça social e do exercício de direito.
PROTEÇÃO • É evidente que a necessidade de proteção e a dependência dos adultos por parte das crianças têm justificado a desqualificação dos direitos de cidadania delas e sua efetiva participação. Um dos mais importantes desafios colocados ao direito das crianças de participarem da Educação Infantil é a necessidade de equilibrar, de modo adequado e apropriado, o direito de proteção com o de participação, necessários para que estejam protegidas adequadamente, de acordo com as suas capacidades em crescimento, bem como respeitadas como cidadãos, como pessoas e como portadores de direitos.
Considero que muitas ideias defendidas em nossa sociedade contribuem para a recusa e a exclusão das crianças do exercício da cidadania e, consequentemente, da participação na vida pública do espaço educativo, uma vez que são percebidas como não tendo as características requeridas para participarem do mesmo. Essa percepção sobre as crianças desafia a construção de uma ideia e prática de cidadania genuína e efetivamente democrática, na qual elas sejam respeitadas, na busca que essas mesmas diferenças possam construir, nas negociações travadas no encontro público, o caminho para que se consolide um espaço justo e solidário, fazendo-se necessário desconstruir os pressupostos universais aplicados à cidadania que contribuem para a geração das exclusões.
A promoção da participação e da inclusão das crianças na
produção dos espaços sociais – inclusive na Educação
Infantil – depende do entendimento delas mesmas, como
atores sociais, hábeis para jogar um papel ativo na produção
e reprodução desses espaços. Nesse sentido, as crianças
“são e devem ser vistas como ativas na construção de suas
próprias vidas, as vidas dos que as rodeiam e das
sociedades em que vivem. As crianças não são apenas os
sujeitos passivos dos processos da estrutura social.” (James
& Prout, 1990, p.8).
Leia o texto 'DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. No texto, a autora afirma ser evidente que as crianças necessitam de proteção e dependem dos adultos, e essa relação tem justificado a desqualificação dos direitos de cidadania das crianças.
II. Para a autora, a participação das crianças na Educação Infantil exige que elas estejam protegidas adequadamente e sejam respeitadas como cidadãos, como pessoas e como portadores de direitos.
III. No texto, a autora procura deixar claro que a limitada participação das crianças na Educação Infantil se deve a fatores congênitos e inatos, pois as crianças, de acordo com os cientistas citados no texto, são incapazes de usufruir dos direitos que a sociedade eventualmente possa dispor para elas.
Marque a alternativa CORRETA:
DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO
Baseado no artigo de Kátia Agostinho (UFSC, 2015). Com adaptações.
O desenvolvimento de teorias que percebem as crianças como atores sociais de direitos próprios – e não apenas como objetos de socialização – tem impulsionado as discussões acerca da participação das crianças na Educação Infantil. Esses debates assumem que as crianças são sujeitos de conhecimento e produtoras de sentido, que são legítimas suas formas de comunicação e relações com outros indivíduos e que contribuem para a renovação e a reprodução dos laços sociais nos espaços em que participam.
Diferentes estudos (Dahlberg & Moss, 2005; Sarmento, 2005a; Moss, 2009; Bae, 2009; Fernandes, 2009; Percy-Smith & Thomas, 2010; Agostinho, 2010; Tomás, 2011) têm se dedicado à temática da participação das crianças no ambiente escolar, reconhecendo as dificuldades de sua abordagem e do aprofundamento desse tema. Os desafios se avolumam quando as crianças são as pequenas, pois sobre as mesmas não temos ainda um acúmulo de estudos que nos esclareçam sobre suas especificidades. Além disso, como falam Percy-Smith e Thomas (2010), a participação da criança na Educação Infantil é uma variável em construção e devemos estar atentos aos cuidados semânticos que o termo exige, além de observar a necessária contextualização sociocultural em que essa participação ocorre.
Percebe-se que a participação das crianças na Educação Infantil é um tema que comporta o cruzamento de um emaranhado de conceitos importantes que precisam ser explicitados, compreendidos, aprofundados e relacionados. Pelo espaço que temos, essa complexidade não será esgotada. Concentraremos a nossa atenção nos aspectos da democracia, da cidadania e do direito, fazendo a defesa de uma concepção de democracia como uma perspectiva de viabilizar a participação das crianças nos contextos de Educação Infantil (creches e pré-escolas) e como possibilidade de construção e de consolidação da justiça social e do exercício de direito.
PROTEÇÃO • É evidente que a necessidade de proteção e a dependência dos adultos por parte das crianças têm justificado a desqualificação dos direitos de cidadania delas e sua efetiva participação. Um dos mais importantes desafios colocados ao direito das crianças de participarem da Educação Infantil é a necessidade de equilibrar, de modo adequado e apropriado, o direito de proteção com o de participação, necessários para que estejam protegidas adequadamente, de acordo com as suas capacidades em crescimento, bem como respeitadas como cidadãos, como pessoas e como portadores de direitos.
Considero que muitas ideias defendidas em nossa sociedade contribuem para a recusa e a exclusão das crianças do exercício da cidadania e, consequentemente, da participação na vida pública do espaço educativo, uma vez que são percebidas como não tendo as características requeridas para participarem do mesmo. Essa percepção sobre as crianças desafia a construção de uma ideia e prática de cidadania genuína e efetivamente democrática, na qual elas sejam respeitadas, na busca que essas mesmas diferenças possam construir, nas negociações travadas no encontro público, o caminho para que se consolide um espaço justo e solidário, fazendo-se necessário desconstruir os pressupostos universais aplicados à cidadania que contribuem para a geração das exclusões.
A promoção da participação e da inclusão das crianças na
produção dos espaços sociais – inclusive na Educação
Infantil – depende do entendimento delas mesmas, como
atores sociais, hábeis para jogar um papel ativo na produção
e reprodução desses espaços. Nesse sentido, as crianças
“são e devem ser vistas como ativas na construção de suas
próprias vidas, as vidas dos que as rodeiam e das
sociedades em que vivem. As crianças não são apenas os
sujeitos passivos dos processos da estrutura social.” (James
& Prout, 1990, p.8).
Leia o texto 'DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. A autora transmite ao leitor a ideia de que os estudos envolvendo as crianças pequenas – até os 3 anos de idade – produzem um maior volume de evidências específicas sobre o potencial de desenvolvimento do conceito de cidadania e democracia entre os mais jovens.
II. A autora afirma, no texto, que já existem debates e perspectivas que assumem como legítimas as formas de comunicação e relações das crianças com outros indivíduos. Ainda de acordo com a autora, esse ponto de vista contribui para a renovação e para a reprodução dos laços sociais nos espaços em que as crianças participam.
III. No texto, a autora destaca que existem muitos conceitos
importantes relacionados ao estudo da participação das
crianças na Educação Infantil, os quais precisam ser
aprofundados, explicitados, compreendidos e relacionados.
Marque a alternativa CORRETA:
DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO
Baseado no artigo de Kátia Agostinho (UFSC, 2015). Com adaptações.
O desenvolvimento de teorias que percebem as crianças como atores sociais de direitos próprios – e não apenas como objetos de socialização – tem impulsionado as discussões acerca da participação das crianças na Educação Infantil. Esses debates assumem que as crianças são sujeitos de conhecimento e produtoras de sentido, que são legítimas suas formas de comunicação e relações com outros indivíduos e que contribuem para a renovação e a reprodução dos laços sociais nos espaços em que participam.
Diferentes estudos (Dahlberg & Moss, 2005; Sarmento, 2005a; Moss, 2009; Bae, 2009; Fernandes, 2009; Percy-Smith & Thomas, 2010; Agostinho, 2010; Tomás, 2011) têm se dedicado à temática da participação das crianças no ambiente escolar, reconhecendo as dificuldades de sua abordagem e do aprofundamento desse tema. Os desafios se avolumam quando as crianças são as pequenas, pois sobre as mesmas não temos ainda um acúmulo de estudos que nos esclareçam sobre suas especificidades. Além disso, como falam Percy-Smith e Thomas (2010), a participação da criança na Educação Infantil é uma variável em construção e devemos estar atentos aos cuidados semânticos que o termo exige, além de observar a necessária contextualização sociocultural em que essa participação ocorre.
Percebe-se que a participação das crianças na Educação Infantil é um tema que comporta o cruzamento de um emaranhado de conceitos importantes que precisam ser explicitados, compreendidos, aprofundados e relacionados. Pelo espaço que temos, essa complexidade não será esgotada. Concentraremos a nossa atenção nos aspectos da democracia, da cidadania e do direito, fazendo a defesa de uma concepção de democracia como uma perspectiva de viabilizar a participação das crianças nos contextos de Educação Infantil (creches e pré-escolas) e como possibilidade de construção e de consolidação da justiça social e do exercício de direito.
PROTEÇÃO • É evidente que a necessidade de proteção e a dependência dos adultos por parte das crianças têm justificado a desqualificação dos direitos de cidadania delas e sua efetiva participação. Um dos mais importantes desafios colocados ao direito das crianças de participarem da Educação Infantil é a necessidade de equilibrar, de modo adequado e apropriado, o direito de proteção com o de participação, necessários para que estejam protegidas adequadamente, de acordo com as suas capacidades em crescimento, bem como respeitadas como cidadãos, como pessoas e como portadores de direitos.
Considero que muitas ideias defendidas em nossa sociedade contribuem para a recusa e a exclusão das crianças do exercício da cidadania e, consequentemente, da participação na vida pública do espaço educativo, uma vez que são percebidas como não tendo as características requeridas para participarem do mesmo. Essa percepção sobre as crianças desafia a construção de uma ideia e prática de cidadania genuína e efetivamente democrática, na qual elas sejam respeitadas, na busca que essas mesmas diferenças possam construir, nas negociações travadas no encontro público, o caminho para que se consolide um espaço justo e solidário, fazendo-se necessário desconstruir os pressupostos universais aplicados à cidadania que contribuem para a geração das exclusões.
A promoção da participação e da inclusão das crianças na
produção dos espaços sociais – inclusive na Educação
Infantil – depende do entendimento delas mesmas, como
atores sociais, hábeis para jogar um papel ativo na produção
e reprodução desses espaços. Nesse sentido, as crianças
“são e devem ser vistas como ativas na construção de suas
próprias vidas, as vidas dos que as rodeiam e das
sociedades em que vivem. As crianças não são apenas os
sujeitos passivos dos processos da estrutura social.” (James
& Prout, 1990, p.8).
Leia o texto 'DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. A autora afirma que a contextualização sociocultural sobre o tema da participação da criança na Educação Infantil tem evidenciado, nos últimos anos, que existe um consenso entre pesquisadores e profissionais da educação sobre como essa participação deve ocorrer.
II. Uma das ideias presentes no texto é a de que as crianças não são apenas os sujeitos passivos dos processos da estrutura social.
III. Uma percepção da autora que fica explícita no texto é a de que, em nossa sociedade, existem ideias que contribuem para a recusa e a exclusão das crianças do exercício da cidadania e, consequentemente, da participação na vida pública do espaço educativo.
Marque a alternativa CORRETA:
EDUCAÇÃO INFANTIL
Baseado no artigo de LIMA et al., 2010. Com adaptações.
De acordo com a Teoria Histórico-Cultural, na infância (até os seis anos de idade), ao fazer de conta, a criança não imita meramente o adulto, mas reproduz para si e em si as aptidões, as habilidades e as capacidades humanas encarnadas historicamente nos objetos. Assim, o faz-deconta representa sua atividade principal, por meio da qual ela aprende e se desenvolve, isto é, a criança desenvolve funções psíquicas e atitudes, como condição para seu desenvolvimento futuro. Nessa atividade, a criança aprende a controlar a conduta, exercita a atenção, a memória, a linguagem, o pensamento e aprende a viver em sociedade. Além disso, desenvolve a função simbólica (quando faz de conta que um pedaço de madeira é um carrinho ou que um pente é um avião), compreende que uma coisa representa outra, condição para mais tarde compreender o que é escrita.
O faz-de-conta, na perspectiva de Leontiev (1988, p. 65), contribui para o desenvolvimento das crianças e para as mudanças mais importantes nos processos psíquicos e nos traços psicológicos da sua personalidade. Compreender a importância do faz-de-conta mostra que o tempo livre destinado à brincadeira representa uma condição fundamental para a garantia do máximo desenvolvimento nesta etapa da vida, ao invés do ensino forçado e antecipado que acabam por encurtar a infância.
Pela exposição realizada até aqui, nas escolas de Educação Infantil, a prática pedagógica intencional e humanizadora é movida, dentre outras coisas, pela ressignificação dos entendimentos sobre a criança, a infância e a sua educação. A partir da observação da capacidade de aprendizagem infantil, torna-se possível uma educação motivadora dos avanços do desenvolvimento da criança pequena, considerando o que ela já sabe e desafiando-a para o que ela ainda não consegue realizar sozinha, mas o faz com a ajuda de um parceiro mais experiente (os educadores).
Vale aqui o destaque para as proposições de Lev Vygotsky (1988) acerca do desenvolvimento humano. Segundo o autor, a Zona de Desenvolvimento Real configura-se como o nível de desenvolvimento no qual a criança é capaz de realizar algo sozinha, independente da ajuda de outras pessoas e mesmo da instrução verbal. Vygotsky aponta também outro nível de desenvolvimento caracterizado como Zona de Desenvolvimento Próximo, isto é, o nível de desenvolvimento no qual a criança realiza ações com a colaboração de um parceiro mais experiente. Para esse mesmo autor, ao realizar a atividade com a ajuda de um parceiro mais experiente, a criança prepara-se para, em breve, realizar a atividade sozinha. Sendo assim, para Vygotsky (1988), o bom ensino incide sobre a Zona de Desenvolvimento Próximo para que ocorra a aprendizagem deflagradora de novas possibilidades de desenvolvimento.
Entendemos que ensinar a criança o que ela já sabe não promove aprendizagem e muito menos desenvolvimento. Ao mesmo tempo, ensinar algo que esteja fora do alcance de aprendizagem da criança, mesmo com a colaboração de outros, também não promove aprendizagem. Nesse sentido, esse bom ensino indicado por Lev Vygotsky (1988) é aquele que acontece a partir de um processo colaborativo, em que o professor e a professora auxiliam a criança e não realizam a atividade em lugar dela. Nesse processo, esses educadores atuam como parceiros mais experientes e auxiliam a criança para que, posteriormente, ela realize a atividade sozinha.
Pelo exposto, em síntese, professores e professoras, ao se constituírem profissionais conscientes de seu papel no processo de ensino e de aprendizagem, oportunizam experiências diversificadas e ricas, promotoras da atividade infantil. Com isso, a escolha do que vai ser oferecido à criança, para inserção e atuação cada vez mais ampla da criança na sociedade, tem grande importância. Essas escolhas envolvem seus interesses e necessidades e a contemplação do desejo de conhecimento das crianças e de seus direitos fundamentais. Especialmente, tais escolhas didáticas (em suas dimensões política, técnica e pedagógica) envolvem a Educação Infantil como expressão de atuação pedagógica intencionalmente organizada, planejada e avaliada.
Leia o texto 'EDUCAÇÃO INFANTIL' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Uma ideia importante apresentada no texto é a de que o faz-de-conta coíbe o desenvolvimento das crianças e dificulta as mudanças necessárias nos processos psíquicos e nos traços psicológicos da sua personalidade.
II. Uma ideia presente no texto é a de que, a partir da observação da capacidade de aprendizagem infantil, torna-se possível uma educação motivadora dos avanços do desenvolvimento da criança pequena.
III. O texto apresenta ao leitor um conceito desenvolvido por Lev Vygotsky, o da Zona de Desenvolvimento Real, que se configura como o nível de desenvolvimento no qual a criança é capaz de realizar algo sozinha, independente da ajuda de outras pessoas e mesmo da instrução verbal.
Marque a alternativa CORRETA:
EDUCAÇÃO INFANTIL
Baseado no artigo de LIMA et al., 2010. Com adaptações.
De acordo com a Teoria Histórico-Cultural, na infância (até os seis anos de idade), ao fazer de conta, a criança não imita meramente o adulto, mas reproduz para si e em si as aptidões, as habilidades e as capacidades humanas encarnadas historicamente nos objetos. Assim, o faz-deconta representa sua atividade principal, por meio da qual ela aprende e se desenvolve, isto é, a criança desenvolve funções psíquicas e atitudes, como condição para seu desenvolvimento futuro. Nessa atividade, a criança aprende a controlar a conduta, exercita a atenção, a memória, a linguagem, o pensamento e aprende a viver em sociedade. Além disso, desenvolve a função simbólica (quando faz de conta que um pedaço de madeira é um carrinho ou que um pente é um avião), compreende que uma coisa representa outra, condição para mais tarde compreender o que é escrita.
O faz-de-conta, na perspectiva de Leontiev (1988, p. 65), contribui para o desenvolvimento das crianças e para as mudanças mais importantes nos processos psíquicos e nos traços psicológicos da sua personalidade. Compreender a importância do faz-de-conta mostra que o tempo livre destinado à brincadeira representa uma condição fundamental para a garantia do máximo desenvolvimento nesta etapa da vida, ao invés do ensino forçado e antecipado que acabam por encurtar a infância.
Pela exposição realizada até aqui, nas escolas de Educação Infantil, a prática pedagógica intencional e humanizadora é movida, dentre outras coisas, pela ressignificação dos entendimentos sobre a criança, a infância e a sua educação. A partir da observação da capacidade de aprendizagem infantil, torna-se possível uma educação motivadora dos avanços do desenvolvimento da criança pequena, considerando o que ela já sabe e desafiando-a para o que ela ainda não consegue realizar sozinha, mas o faz com a ajuda de um parceiro mais experiente (os educadores).
Vale aqui o destaque para as proposições de Lev Vygotsky (1988) acerca do desenvolvimento humano. Segundo o autor, a Zona de Desenvolvimento Real configura-se como o nível de desenvolvimento no qual a criança é capaz de realizar algo sozinha, independente da ajuda de outras pessoas e mesmo da instrução verbal. Vygotsky aponta também outro nível de desenvolvimento caracterizado como Zona de Desenvolvimento Próximo, isto é, o nível de desenvolvimento no qual a criança realiza ações com a colaboração de um parceiro mais experiente. Para esse mesmo autor, ao realizar a atividade com a ajuda de um parceiro mais experiente, a criança prepara-se para, em breve, realizar a atividade sozinha. Sendo assim, para Vygotsky (1988), o bom ensino incide sobre a Zona de Desenvolvimento Próximo para que ocorra a aprendizagem deflagradora de novas possibilidades de desenvolvimento.
Entendemos que ensinar a criança o que ela já sabe não promove aprendizagem e muito menos desenvolvimento. Ao mesmo tempo, ensinar algo que esteja fora do alcance de aprendizagem da criança, mesmo com a colaboração de outros, também não promove aprendizagem. Nesse sentido, esse bom ensino indicado por Lev Vygotsky (1988) é aquele que acontece a partir de um processo colaborativo, em que o professor e a professora auxiliam a criança e não realizam a atividade em lugar dela. Nesse processo, esses educadores atuam como parceiros mais experientes e auxiliam a criança para que, posteriormente, ela realize a atividade sozinha.
Pelo exposto, em síntese, professores e professoras, ao se constituírem profissionais conscientes de seu papel no processo de ensino e de aprendizagem, oportunizam experiências diversificadas e ricas, promotoras da atividade infantil. Com isso, a escolha do que vai ser oferecido à criança, para inserção e atuação cada vez mais ampla da criança na sociedade, tem grande importância. Essas escolhas envolvem seus interesses e necessidades e a contemplação do desejo de conhecimento das crianças e de seus direitos fundamentais. Especialmente, tais escolhas didáticas (em suas dimensões política, técnica e pedagógica) envolvem a Educação Infantil como expressão de atuação pedagógica intencionalmente organizada, planejada e avaliada.
Leia o texto 'EDUCAÇÃO INFANTIL' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto expõe ao leitor a ideia de que os educadores podem atuar como parceiros mais experientes e auxiliar a criança para que, posteriormente, ela realize uma atividade sozinha.
II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que o faz-de-conta permite à criança ir além da mera imitação do adulto: ela pode reproduzir para si e em si as aptidões, as habilidades e as capacidades humanas encarnadas historicamente nos objetos.
III. De acordo com o texto, as escolhas didáticas relacionadas à Educação Infantil não devem estar vinculadas a qualquer expressão de atuação pedagógica intencionalmente organizada, planejada ou avaliada.
Marque a alternativa CORRETA:
EDUCAÇÃO INFANTIL
Baseado no artigo de LIMA et al., 2010. Com adaptações.
De acordo com a Teoria Histórico-Cultural, na infância (até os seis anos de idade), ao fazer de conta, a criança não imita meramente o adulto, mas reproduz para si e em si as aptidões, as habilidades e as capacidades humanas encarnadas historicamente nos objetos. Assim, o faz-deconta representa sua atividade principal, por meio da qual ela aprende e se desenvolve, isto é, a criança desenvolve funções psíquicas e atitudes, como condição para seu desenvolvimento futuro. Nessa atividade, a criança aprende a controlar a conduta, exercita a atenção, a memória, a linguagem, o pensamento e aprende a viver em sociedade. Além disso, desenvolve a função simbólica (quando faz de conta que um pedaço de madeira é um carrinho ou que um pente é um avião), compreende que uma coisa representa outra, condição para mais tarde compreender o que é escrita.
O faz-de-conta, na perspectiva de Leontiev (1988, p. 65), contribui para o desenvolvimento das crianças e para as mudanças mais importantes nos processos psíquicos e nos traços psicológicos da sua personalidade. Compreender a importância do faz-de-conta mostra que o tempo livre destinado à brincadeira representa uma condição fundamental para a garantia do máximo desenvolvimento nesta etapa da vida, ao invés do ensino forçado e antecipado que acabam por encurtar a infância.
Pela exposição realizada até aqui, nas escolas de Educação Infantil, a prática pedagógica intencional e humanizadora é movida, dentre outras coisas, pela ressignificação dos entendimentos sobre a criança, a infância e a sua educação. A partir da observação da capacidade de aprendizagem infantil, torna-se possível uma educação motivadora dos avanços do desenvolvimento da criança pequena, considerando o que ela já sabe e desafiando-a para o que ela ainda não consegue realizar sozinha, mas o faz com a ajuda de um parceiro mais experiente (os educadores).
Vale aqui o destaque para as proposições de Lev Vygotsky (1988) acerca do desenvolvimento humano. Segundo o autor, a Zona de Desenvolvimento Real configura-se como o nível de desenvolvimento no qual a criança é capaz de realizar algo sozinha, independente da ajuda de outras pessoas e mesmo da instrução verbal. Vygotsky aponta também outro nível de desenvolvimento caracterizado como Zona de Desenvolvimento Próximo, isto é, o nível de desenvolvimento no qual a criança realiza ações com a colaboração de um parceiro mais experiente. Para esse mesmo autor, ao realizar a atividade com a ajuda de um parceiro mais experiente, a criança prepara-se para, em breve, realizar a atividade sozinha. Sendo assim, para Vygotsky (1988), o bom ensino incide sobre a Zona de Desenvolvimento Próximo para que ocorra a aprendizagem deflagradora de novas possibilidades de desenvolvimento.
Entendemos que ensinar a criança o que ela já sabe não promove aprendizagem e muito menos desenvolvimento. Ao mesmo tempo, ensinar algo que esteja fora do alcance de aprendizagem da criança, mesmo com a colaboração de outros, também não promove aprendizagem. Nesse sentido, esse bom ensino indicado por Lev Vygotsky (1988) é aquele que acontece a partir de um processo colaborativo, em que o professor e a professora auxiliam a criança e não realizam a atividade em lugar dela. Nesse processo, esses educadores atuam como parceiros mais experientes e auxiliam a criança para que, posteriormente, ela realize a atividade sozinha.
Pelo exposto, em síntese, professores e professoras, ao se constituírem profissionais conscientes de seu papel no processo de ensino e de aprendizagem, oportunizam experiências diversificadas e ricas, promotoras da atividade infantil. Com isso, a escolha do que vai ser oferecido à criança, para inserção e atuação cada vez mais ampla da criança na sociedade, tem grande importância. Essas escolhas envolvem seus interesses e necessidades e a contemplação do desejo de conhecimento das crianças e de seus direitos fundamentais. Especialmente, tais escolhas didáticas (em suas dimensões política, técnica e pedagógica) envolvem a Educação Infantil como expressão de atuação pedagógica intencionalmente organizada, planejada e avaliada.
Leia o texto 'EDUCAÇÃO INFANTIL' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O faz-de-conta exerce uma função predominantemente literal no desenvolvimento infantil, pois a criança sempre adota essa prática com o intuito de imitar, em detalhes e com precisão, o comportamento dos adultos, de acordo com o texto.
II. Uma ideia apresentada no texto é a de que compreender a importância do faz-de-conta mostra que o tempo livre destinado à brincadeira representa uma condição fundamental para a garantia do máximo desenvolvimento da criança.
III. O texto sugere que a escolha do que vai ser oferecido à criança, para que sua inserção e atuação seja cada vez mais ampla na sociedade, deve ignorar os interesses das crianças, as suas necessidades e os seus direitos fundamentais.
Marque a alternativa CORRETA:
EDUCAÇÃO INFANTIL
Baseado no artigo de LIMA et al., 2010. Com adaptações.
De acordo com a Teoria Histórico-Cultural, na infância (até os seis anos de idade), ao fazer de conta, a criança não imita meramente o adulto, mas reproduz para si e em si as aptidões, as habilidades e as capacidades humanas encarnadas historicamente nos objetos. Assim, o faz-deconta representa sua atividade principal, por meio da qual ela aprende e se desenvolve, isto é, a criança desenvolve funções psíquicas e atitudes, como condição para seu desenvolvimento futuro. Nessa atividade, a criança aprende a controlar a conduta, exercita a atenção, a memória, a linguagem, o pensamento e aprende a viver em sociedade. Além disso, desenvolve a função simbólica (quando faz de conta que um pedaço de madeira é um carrinho ou que um pente é um avião), compreende que uma coisa representa outra, condição para mais tarde compreender o que é escrita.
O faz-de-conta, na perspectiva de Leontiev (1988, p. 65), contribui para o desenvolvimento das crianças e para as mudanças mais importantes nos processos psíquicos e nos traços psicológicos da sua personalidade. Compreender a importância do faz-de-conta mostra que o tempo livre destinado à brincadeira representa uma condição fundamental para a garantia do máximo desenvolvimento nesta etapa da vida, ao invés do ensino forçado e antecipado que acabam por encurtar a infância.
Pela exposição realizada até aqui, nas escolas de Educação Infantil, a prática pedagógica intencional e humanizadora é movida, dentre outras coisas, pela ressignificação dos entendimentos sobre a criança, a infância e a sua educação. A partir da observação da capacidade de aprendizagem infantil, torna-se possível uma educação motivadora dos avanços do desenvolvimento da criança pequena, considerando o que ela já sabe e desafiando-a para o que ela ainda não consegue realizar sozinha, mas o faz com a ajuda de um parceiro mais experiente (os educadores).
Vale aqui o destaque para as proposições de Lev Vygotsky (1988) acerca do desenvolvimento humano. Segundo o autor, a Zona de Desenvolvimento Real configura-se como o nível de desenvolvimento no qual a criança é capaz de realizar algo sozinha, independente da ajuda de outras pessoas e mesmo da instrução verbal. Vygotsky aponta também outro nível de desenvolvimento caracterizado como Zona de Desenvolvimento Próximo, isto é, o nível de desenvolvimento no qual a criança realiza ações com a colaboração de um parceiro mais experiente. Para esse mesmo autor, ao realizar a atividade com a ajuda de um parceiro mais experiente, a criança prepara-se para, em breve, realizar a atividade sozinha. Sendo assim, para Vygotsky (1988), o bom ensino incide sobre a Zona de Desenvolvimento Próximo para que ocorra a aprendizagem deflagradora de novas possibilidades de desenvolvimento.
Entendemos que ensinar a criança o que ela já sabe não promove aprendizagem e muito menos desenvolvimento. Ao mesmo tempo, ensinar algo que esteja fora do alcance de aprendizagem da criança, mesmo com a colaboração de outros, também não promove aprendizagem. Nesse sentido, esse bom ensino indicado por Lev Vygotsky (1988) é aquele que acontece a partir de um processo colaborativo, em que o professor e a professora auxiliam a criança e não realizam a atividade em lugar dela. Nesse processo, esses educadores atuam como parceiros mais experientes e auxiliam a criança para que, posteriormente, ela realize a atividade sozinha.
Pelo exposto, em síntese, professores e professoras, ao se constituírem profissionais conscientes de seu papel no processo de ensino e de aprendizagem, oportunizam experiências diversificadas e ricas, promotoras da atividade infantil. Com isso, a escolha do que vai ser oferecido à criança, para inserção e atuação cada vez mais ampla da criança na sociedade, tem grande importância. Essas escolhas envolvem seus interesses e necessidades e a contemplação do desejo de conhecimento das crianças e de seus direitos fundamentais. Especialmente, tais escolhas didáticas (em suas dimensões política, técnica e pedagógica) envolvem a Educação Infantil como expressão de atuação pedagógica intencionalmente organizada, planejada e avaliada.
Leia o texto 'EDUCAÇÃO INFANTIL' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com o texto, o faz-de-conta inibe o desenvolvimento das funções psíquicas e das atitudes nas crianças, pois reduz a capacidade dos pequenos de controlar a própria conduta e de exercita a atenção e a memória.
II. O texto afirma que a prática pedagógica intencional e humanizadora nas escolas de Educação Infantil é movida, dentre outros aspectos, pela ressignificação dos entendimentos sobre a criança, a infância e a sua educação.
III. Para o texto, ensinar à criança algo que esteja fora do seu alcance de aprendizagem, mesmo com a colaboração de outros, não promove aprendizagem.
Marque a alternativa CORRETA: