Questões de Concurso Público Prefeitura de Taquaral de Goiás - GO 2019 para Odontólogo

A microbiota associada a dentes com necrose pulpar apresenta um número restrito de espécies quando comparada com a microbiota subgengival ou supragengival, o que evidencia as pressões seletivas que operam no interior do sistema de canais e lesões peripaicais.

Os microrganismos mais prevalentes nas perioapicopatias e infecções endodônticas pertencem aos gêneros Streptococcus, Actinomyces, Lactobacillus, Fusobacterium, Peptostreptococcus, Prevotella, Eubacterium e Veillonella, os quais constituem parte da microbiota autóctone da cavidade bucal.

A microbiota associada nas lesões periapicais evidencia predomínio de microrganismos anaeróbicos, com um relativo equilíbrio entre bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, sendo que essas últimas tendem a aumentar durante o curso da infecção endodôntica e periapical.

Microrganismos de baixa virulência podem vir a sobreviver no interior das lesões granulomatosas periapicais e formar estruturas de biofilme elaboradas na superfície externa da raiz, o que limitaria a efetividade dos procedimentos mecânicos e curativos de demora empregados em endodontia.

Os dentes fusionados originam-se pela união de dois germes dentários normalmente separados. O dente pode ter canais radiculares fusionados ou separados e a condição é comum tanto na dentição decídua quanto na dentição permanente.

A geminação é uma anomalia decorrente da tentativa de divisão de um germe dentário por uma invaginação, resultando na formação incompleta de dois dentes. Usualmente, há duas coroas unidas, com duas raízes ou dois canais separados.

A concrescência dos dentes, na realidade, é uma forma de geminação que ocorre depois de completada a formação da raiz.

O dente evaginado é uma alteração do desenvolvimento que se manifesta, clinicamente, como uma cúspide reduzida, o que pode contribuir para maior risco de exposição pulpar c om infecção subsequente pela atrição oclusal ou fratura.

O reimplante não é recomendado para dentes decíduos, caso tenha havido deslocamento total do elemento.

Caso haja pequena mobilidade do(s) dente(s), sem maiores comprometimentos, recomenda-se repouso mastigatório e acompanhamento.

Geralmente, o trauma em dente decíduo p ode oferecer risco para o germe do dente permanente que está se formando. Assim, caso o trauma tenha tido envolvimento pulpar, é aconselhável extração imediata do dente decíduo.

Em situação de fraturas, exclusivamente, de esmalte, o cirurgião-dentista pode optar pelo desgaste e polimento das arestas agudas, não havendo necessidade de mais intervenções restauradoras.

Uma vez que as superfícies proximais dos dentes posteriores são amplas, uma pequena perda mineral causada por lesões de cárie incipientes e anteriores à atividade da lesão são frequentemente difíceis de serem detectadas na radiografia.

As lesões de cárie vestibular e lingual o correm mais frequentemente em superfícies lisas do dente.

A aparência radiográfica clássica de cáries oclusais que se estendem para a dentina é uma zona radiotransparente de base estreita, normalmente, logo abaixo de uma fissura, com grande alteração em esmalte.

Quando se opta por monitorar uma lesão cariosa é necessário avaliar o risco de atividade da lesão. Em pacientes com alto risco recomenda-se avaliação radiográfica a cada 6 meses e, em pacientes com menor risco, a cada 12 meses.

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Em contraste com o torus mandibular, o torus palatino se desenvolve tardiamente, sendo descoberto primeiramente em adultos de meia-idade.

O torus mandibular pode ser diferenciado da displasia cementária periapical radiograficamente por esta apresentar contorno radiopaco definido.

As exostoses, geralmente, não requerem tratamento.

Os dentes mais comumente envolvidos com enostoses são os incisivos inferiores.

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O cirurgião-dentista deverá proceder com a anestesia, remover a restauração defeituosa, selar provisoriamente o dente e prescrever medicação anti- -inflamatória e analgésica sistêmica por 1 semana até r emissão dos sintomas e retorno do paciente para continuidade do tratamento restaurador.

Deve-se anestesiar o paciente, remover a restauração defeituosa, realizar abertura coronária, promover sangramento pulpar, sanificar e realizar selamento provisório com curativo de demora à base de corticosteroide e antibiótico.

É preciso prescrever medicação antibiótica, anti-inflamatória e analgésica por uma s emana para remissão dos sintomas, e, posteriormente, realizar abertura coronária e tratamento endodôntico.

É preciso remover toda a restauração fraturada, proceder com proteção pulpar e restaurar o dente. O paciente ficará em acompanhamento até a remissão da sintomatologia dolorosa.

Atualmente, há que se considerar que o flúor, isoladamente, não impede a perda de mineral da estrutura dentária, mas contribui para a redução dessa perda de forma significativa, e que o controle da dieta cariogênica parece ser importante no controle da cárie.

O uso do flúor tem sido visto com mais cautela do que antigamente devido ao risco de fluorose e câncer. A fluoretação das águas como meio de administração de flúor tem sido considerada suficiente para o controle da cárie, devendo haver interferências mais expressivas quando à dieta e à higienização mecânica da placa dentária.

O flúor possui capacidade bactericida, pois, uma vez disponível topicamente na cavidade bucal, é absorvido pelo microrganismo e, no seu interior, interfere na atividade enzimática e no controle do pH intracelular, reduzindo a produção de ácidos.

Quando se interrompe a ingestão de flúor o organismo não tem mecanismos para manter sua constância em qualquer dos seus compartimentos.

Líquen plano erosivo.

Leucoedema.

Candidíase pseudomembranosa.

Eritroleucoplasia.