Paciente pediátrico compareceu a o consultório odontológico ...

Vamos abordar a questão proposta que trata da conduta em caso de trauma dental em dentes decíduos. Esse tema é central em odontopediatria, pois envolve decisões clínicas que preservam tanto a saúde do dente traumatizado quanto o desenvolvimento adequado do germe do dente permanente subjacente.

A alternativa C é a correta, pois é a única que apresenta uma conduta inadequada frente ao caso de trauma em dentes decíduos. Vamos entender por quê:

Alternativa C: "Geralmente, o trauma em dente decíduo pode oferecer risco para o germe do dente permanente que está se formando. Assim, caso o trauma tenha tido envolvimento pulpar, é aconselhável extração imediata do dente decíduo."

Esta alternativa está incorreta porque a extração imediata de um dente decíduo com envolvimento pulpar não é sempre necessária. É importante avaliar cada caso individualmente, considerando a extensão do dano, sintomas presentes e o risco real para o germe do dente permanente. A decisão de extração deve ser cautelosa e baseada em evidências clínicas e radiográficas.

Agora, vamos analisar por que as demais alternativas estão corretas:

Alternativa A: "O reimplante não é recomendado para dentes decíduos, caso tenha havido deslocamento total do elemento."

Esta alternativa está correta. O reimplante de dentes decíduos não é recomendado, pois pode prejudicar o desenvolvimento do dente permanente sucessor.

Alternativa B: "Caso haja pequena mobilidade do(s) dente(s), sem maiores comprometimentos, recomenda-se repouso mastigatório e acompanhamento."

Esta alternativa também está correta. Uma pequena mobilidade sem sinais de complicações permite um tratamento conservador, com repouso mastigatório e monitoramento.

Alternativa D: "Em situação de fraturas, exclusivamente, de esmalte, o cirurgião-dentista pode optar pelo desgaste e polimento das arestas agudas, não havendo necessidade de mais intervenções restauradoras."

Esta alternativa está correta. Em casos de fratura apenas no esmalte, o tratamento pode ser conservador, envolvendo apenas polimento e desgaste das arestas afiadas para prevenir traumas nos tecidos moles.

Essa análise ajuda a compreender como identificar a alternativa que apresenta uma conduta inadequada, baseando-se em princípios de segurança e preservação do desenvolvimento dental saudável.

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