Questões de Concurso Público STF 2008 para Analista Judiciário - Enfermagem

Foram encontradas 150 questões

Q20255 Enfermagem
Julgue os itens seguintes acerca de problemas comuns em recémnascidos
e lactentes.
A ocorrência de vômitos cíclicos que persistem por mais de 18 meses de idade pode estar associada à doença do refluxo gastresofágico e, portanto, tal hipótese deve ser investigada por meio de estudo radiológico de esôfago, estômago e duodeno.
Alternativas
Q20256 Enfermagem
Julgue os itens seguintes acerca de problemas comuns em recémnascidos
e lactentes.
A constipação intestinal é comum em recém-nascidos, especialmente em crianças amamentadas no peito, que podem ficar alguns dias sem evacuar. Essa doença deve ser tratada com o uso de medicamentos laxativos.
Alternativas
Q20257 Enfermagem
Julgue os itens seguintes acerca de problemas comuns em recémnascidos
e lactentes.
No exame físico do lactente que chora excessivamente, é importante avaliar se há sinais de irritação, de lesões cutâneas, bem como realizar palpação abdominal e exame da região inguinal e das extremidades.
Alternativas
Q20258 Enfermagem
Julgue os itens seguintes acerca de problemas comuns em recémnascidos
e lactentes.
Para o tratamento do refluxo gastresofágico em crianças com menos de um ano de idade, devem ser escolhidas as posições pronação e decúbito lateral esquerdo
Alternativas
Q20259 Enfermagem
Julgue os itens seguintes acerca de problemas comuns em recémnascidos
e lactentes.
O impetigo bolhoso é causado pelo estreptococo betahemolítico do grupo A e afeta a região periumbilical e a face do recém-nascido, nas quais se formam bolhas que se rompem facilmente e estão associadas a adenopatia e febre.
Alternativas
Q20260 Enfermagem
Recentemente, várias legislações têm sido elaboradas e diversas
políticas públicas de concepções abrangentes têm sido discutidas
com o objetivo de garantir o desenvolvimento sustentável e a
preservação da saúde pública. O plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde (RSS) vem contribuir para a
sensibilização dos responsáveis pelos estabelecimentos de saúde
no sentido do manejo correto desses resíduos. Acerca do tema em
apreço, julgue os itens a seguir.
Conforme resoluções da ANVISA e do CONAMA, todos os serviços relacionados ao atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo, são considerados geradores de RSS.
Alternativas
Q20261 Enfermagem
Recentemente, várias legislações têm sido elaboradas e diversas
políticas públicas de concepções abrangentes têm sido discutidas
com o objetivo de garantir o desenvolvimento sustentável e a
preservação da saúde pública. O plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde (RSS) vem contribuir para a
sensibilização dos responsáveis pelos estabelecimentos de saúde
no sentido do manejo correto desses resíduos. Acerca do tema em
apreço, julgue os itens a seguir.
Os RSS classificados no grupo B, equiparados aos resíduos domiciliares, não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente.
Alternativas
Q20262 Enfermagem
Recentemente, várias legislações têm sido elaboradas e diversas
políticas públicas de concepções abrangentes têm sido discutidas
com o objetivo de garantir o desenvolvimento sustentável e a
preservação da saúde pública. O plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde (RSS) vem contribuir para a
sensibilização dos responsáveis pelos estabelecimentos de saúde
no sentido do manejo correto desses resíduos. Acerca do tema em
apreço, julgue os itens a seguir.
Os potenciais de risco dos RSS envolvem dois aspectos: um associado ao manejo dos mesmos, em que acidentes surgem devido a falhas no acondicionamento e à segregação dos materiais perfurocortantes, e outro relacionado ao meio ambiente, com destaque para a contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas e do ar.
Alternativas
Q20263 Enfermagem
Recentemente, várias legislações têm sido elaboradas e diversas
políticas públicas de concepções abrangentes têm sido discutidas
com o objetivo de garantir o desenvolvimento sustentável e a
preservação da saúde pública. O plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde (RSS) vem contribuir para a
sensibilização dos responsáveis pelos estabelecimentos de saúde
no sentido do manejo correto desses resíduos. Acerca do tema em
apreço, julgue os itens a seguir.
Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação, pois os resíduos devem ser recolhidos imediatamente após o término dos procedimentos.
Alternativas
Q20264 Enfermagem
Recentemente, várias legislações têm sido elaboradas e diversas
políticas públicas de concepções abrangentes têm sido discutidas
com o objetivo de garantir o desenvolvimento sustentável e a
preservação da saúde pública. O plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde (RSS) vem contribuir para a
sensibilização dos responsáveis pelos estabelecimentos de saúde
no sentido do manejo correto desses resíduos. Acerca do tema em
apreço, julgue os itens a seguir.
Na disposição final dos RSS, toda matéria orgânica deve ser disposta em vazadouros e, devido às características dos materiais e aos riscos de contaminação do ambiente, nenhum processo de reciclagem é aplicável aos RSS.
Alternativas
Q20265 Enfermagem
Julgue os itens que se seguem, relacionados ao exame do estado
mental no contexto psicológico dos cuidados de enfermagem.
A aparência geral do paciente pode indicar informações importantes, como o seu estado de humor.
Alternativas
Q20266 Enfermagem
Julgue os itens que se seguem, relacionados ao exame do estado
mental no contexto psicológico dos cuidados de enfermagem.
Ao avaliar-se a fala de paciente deprimido, freqüentemente, observam-se os seguintes aspectos: fluxo rápido, volume alto, gagueira ou fala arrastada.
Alternativas
Q20267 Enfermagem
Julgue os itens que se seguem, relacionados ao exame do estado
mental no contexto psicológico dos cuidados de enfermagem.
A ideação suicida deve ser investigada durante a avaliação do sensório; está associada a pacientes em depressão e, raramente é observada em pacientes com distúrbios de ansiedade ou esquizofrenia.
Alternativas
Q20268 Enfermagem
Julgue os itens que se seguem, relacionados ao exame do estado
mental no contexto psicológico dos cuidados de enfermagem.
Idéias niilistas, comuns em pacientes que apresentam pensamento paranóide ou naqueles com quadros de mania, podem ser identificadas durante a avaliação do conteúdo do pensamento.
Alternativas
Q20269 Enfermagem
Julgue os itens que se seguem, relacionados ao exame do estado
mental no contexto psicológico dos cuidados de enfermagem.
A introvisão é o grau de compreensão do paciente acerca de sua doença. O enfermeiro, ao avaliar o processo de introvisão do paciente com doenças psiquiátricas, distúrbio mental orgânico, psicose, distúrbios decorrentes do uso abusivo de substâncias e distúrbios da personalidade, constatará que, em tais enfermidades, a introvisão estará comprometida.
Alternativas
Q20270 Enfermagem
Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.
O derrame pleural evidenciado na radiografia de tórax está associado à punção venosa central realizada, uma das causas mais freqüentes desse distúrbio.
Alternativas
Q20271 Enfermagem
Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.
Pelas características do líquido drenado na primeira toracocentese, infere-se que se tratava de uma condição conhecida por empiema loculado.
Alternativas
Q20272 Enfermagem
Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.
O exame físico realizado na admissão da paciente no prontosocorro indica sinais de alterações respiratórias compatíveis com o quadro de derrame pleural maciço.
Alternativas
Q20273 Enfermagem
Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.
O acesso venoso central que foi instalado para medida da PVC reflete a pressão na veia cava superior e os valores obtidos progressivamente estão indicando que, a partir da reposição hídrica, houve normalização da PVC e melhora do funcionamento ventricular direito.
Alternativas
Q20274 Enfermagem
Uma mulher com 59 anos de idade procurou o serviço
de pronto-atendimento de um hospital com queixas de desmaio
e mal-estar. Relatou que há cinco dias procurou atendimento
médico, em outro hospital, após ter apresentado um episódio de
perda de consciência, com duração de 5 minutos, seguido de
desorientação. Naquela data, foi diagnosticada infecção no trato
urinário por E. coli e iniciado tratamento com ciprofloxacino. No
atendimento em apreço, referiu episódio semelhante ao anterior
de perda de consciência, associado a dor em região precordial
com irradiação para o dorso e dispnéia. Foi mantida em
observação no pronto-socorro e foram solicitados exames
laboratoriais, eletrocardiograma e radiografia do tórax. A
paciente tem antecedentes de cardiopatia chagásica, nas formas
dilatada e arritmogênica, faz uso de medicamentos diuréticos e
vasodilatadores, além de marcapasso cardíaco definitivo há
7 anos, devido a taquicardia ventricular sustentada não-revertida
após ablação cardíaca. O exame físico realizado na admissão do
pronto-socorro mostrou paciente consciente, orientada, com ritmo
cardíaco regular e sem turgência jugular. No aparelho respiratório
identificou-se inspeção pulmonar estática e expansão pulmonar
sem anormalidades, murmúrio vesicular fisiológico em toda
extensão do tórax e presença de crepitações em bases
pulmonares. O abdome da paciente é semigloboso, normotenso,
indolor, sem visceromegalias e com ruídos hidroaéreos
normoativos. As extremidades, mal perfundidas, não apresentam
edemas. A pressão arterial era de 70 mmHg × 50 mmHg, a
freqüência cardíaca, de 80 batimentos por minuto e a freqüência
respiratória, de 30 movimentos respiratórios por minuto. Foi
instalado acesso venoso central em veia subclávia para medida de
pressão venosa central (PVC), que revelou 9 cm de H2O, não
havendo sinais radiológicos de intercorrência pós-punção. Após
um dia de internação no pronto-socorro, a paciente mantinha-se
consciente, orientada e hipotensa. Em radiografia de tórax, foi
observado imagem de derrame pleural à esquerda, extenso, sendo
drenado 1.500 mL de transudato citrino. Permaneceu no box de
emergência quando iniciou quadro de dispnéia, sudorese, palidez
cutânea, vômitos e hipotensão arterial (70 mmHg × 40 mmHg).
Foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Iniciadas a hidratação venosa, a administração de aminas
vasoativas (dobutamina a 15 mL/h e noradrenalina a 20 mL/h) e
a oxigenoterapia por cateter nasal a 2 L/min, evoluiu com piora
geral do quadro, instabilidade hemodinâmica, dificuldades
respiratórias e relato de parada de eliminação de flato e fezes. Foi
necessária entubação e manutenção sob ventilação mecânica na
modalidade controlada a volume. Foram realizadas sondagem
nasogástrica e cateterismo vesical. A paciente seguiu com quadro
grave, inconsciente, com ventilação mecânica, fração inspirada de
oxigênio (FiO2) de 50%, pressão arterial variando entre 45 mmHg
× 25 mmHg e 93 mmHg × 35 mmHg, PVC entre 17 cm e 23 cm
(de H2O) e diurese de 10 mL/h. Passou a apresentar temperaturas
elevadas (acima de 38,8 ºC). Foi realizada drenagem de tórax à
esquerda, com dreno em selo de água (dreno com secreção serohemática).
Com relação a este caso clínico hipotético, julgue os itens
seguintes.
A ablação cardíaca a que a paciente foi submetida para melhora da disritmia certamente representou um procedimento de grande risco, considerando sua idade e o próprio ato de ablação, uma vez que tal procedimento se dá por meio de uma cirurgia cardíaca a céu aberto sob anestesia geral.
Alternativas
Respostas
81: C
82: E
83: C
84: E
85: E
86: C
87: E
88: C
89: C
90: E
91: C
92: E
93: E
94: E
95: C
96: E
97: E
98: E
99: E
100: E