Questões de Concurso Público ABIN 2010 para Oficial Técnico de Inteligência – Área de Educação Física
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As reações catalisadas pela enzima creatina quinase, além de aprimorarem a capacidade do músculo de aumentar rapidamente a produção de energia, produzem também coprodutos moleculares (AMP, PI, ADP) que ativam os estágios iniciais do catabolismo do glicogênio e da glicose e as vias oxidativas.
As reservas de creatina fosfato (CP) utilizadas no exercício intenso são restauradas anaerobiamente dentro de poucos minutos de recuperação. Em condições normais de recuperação, cerca de 70% de CP são restaurados em 30 s. A restauração dos 30% restantes ocorre após 180 min.
Os citoplasmas das células hepáticas e musculares (esqueléticas) contêm enzimas necessárias para a síntese (glicogênese) e o fracionamento (glicogenólise) do glicogênio.
Parte da energia para ressíntese do ATP é fornecida diretamente pela cisão anaeróbia do fosfato proveniente da creatina fosfato. Essa energia é utilizada na fosforilação da adenosina difosfato (ADP), permitindo, assim, a ressíntese do ATP.
No processo aeróbio de produção de energia, o piruvato necessita diretamente de oxigênio na reação, permitindo formar irreversivelmente na mitocôndria a acetil-CoA e ativar o ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico.
O transporte de elétrons por moléculas carreadoras específicas constitui a cadeia respiratória, que é a via final comum dos macronutrientes pela qual os elétrons extraídos do hidrogênio passam para o oxigênio. Para cada par de moléculas de hidrogênio oxidadas pela nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD), três moléculas de ATP são ressintetizadas como resultado das reações de fosforilação oxidativa acopladas.
Durante a ressíntese anaeróbia do ATP, o oxigênio funciona como o recebedor final de elétrons na cadeia respiratória e combina-se com o hidrogênio para formar água, liberando grande quantidade de energia.
A concentração celular de ATP exerce papel regulador estimulante sobre as enzimas limitantes da velocidade que controlam o metabolismo energético dos carboidratos, das gorduras e das proteínas.
A gordura armazenada representa a mais abundante fonte corporal de energia potencial, uma vez que a gordura corporal estoca mais que o dobro da energia por grama de substrato comparada ao glicogênio.
Ocorrem numerosas interconversões entre os nutrientes alimentares na produção de energia. Os ácidos graxos representam uma exceção notável, pois eles são incapazes de produzir proteínas consideradas não essenciais.
As gorduras necessitam dos intermediários gerados no fracionamento dos carboidratos (piruvato, oxalacetato) para seu catabolismo contínuo visando à produção de energia. Nesse sentido, é correto afirmar que as gorduras são queimadas em uma chama de carboidratos.
Uma melhor responsividade dos adipócitos à lipólise permite aos atletas de endurance se exercitarem em nível absoluto mais alto de trabalho submáximo antes de experimentarem os efeitos fatigantes da depleção de glicogênio.
As proteínas, como a oxi-hemoglobina, desempenham um papel importante na regulação ácido-básica dos líquidos corporais. Essa função de tamponamento é importante durante exercício vigoroso, quando são formadas grandes quantidades de metabólitos ácidos.
Em situações normais, as proteínas dos tecidos neurais e conjuntivos participam do metabolismo energético anaeróbio.
Durante o exercício físico, a maior produção e excreção de alanina no nível muscular ajuda a manter a glicemia para atender as necessidades do sistema nervoso e dos músculos ativos. Esse processo, chamado de gliconeogênese, configura uma das opções metabólicas do organismo para a síntese de glicose a partir do esqueleto de carbono das proteínas.
Alguns aminoácidos desempenham um papel chave no fornecimento de combustível glicídico (gliconeogênese) para o exercício exaustivo prolongado (acima de 4 horas). Os mais prontamente usados são os que apresentam cadeia ramificada.
MET é um termo usado para descrever necessidades energéticas para várias atividades. É um múltiplo aproximado da taxa metabólica basal. Tanto o MET quanto o consumo de oxigênio de repouso não apresentam diferenças entre os indivíduos.
A economia de movimento refere-se ao menor consumo de oxigênio durante o exercício físico em ritmo estável. A eficiência mecânica permite avaliar a relação entre o trabalho realizado e a energia gasta para realizá-lo. Nesse sentido, é correto afirmar que a economia de movimento reflete a eficiência mecânica individualizada.
A taxa metabólica basal de um indivíduo independe do seu tamanho corporal e da sua massa corporal magra.
As diferenças inter-individuais no percentual de distribuição dos tipos de fibras dependem do treinamento físico específico, porém, independem de fatores genéticos.