Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Hematologia
Foram encontradas 100 questões
Segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), um indivíduo que apresente leucopenia com ausência de blastos no sangue periférico, displasia em menos de 10% da linhagem granulocítica e 2% de blastos ao mielograma, e deleção do cromossomo 5 no cariótipo da medula óssea deve ser diagnosticado como portador de síndrome mielodisplásica – inclassificável.
O uso da lenalinomida pode induzir a supressão do clone anormal em alguns pacientes com síndrome mielodisplásica com deleção isolada do braço longo do cromossomo 5 (5q), mas esse fenômeno não tem correlação com a redução da necessidade de transfusão de glóbulos vermelhos.
A maior parte dos pacientes com síndrome mielodisplásica apresenta medula óssea normo ou hipercelular.
O uso de quimioterapia no tratamento das síndromes mielodisplásicas pode levar a remissão em 40% a 80% dos pacientes, mas é de curta duração.
As células de Hodgkin e as células de Reed Sternberg são caracteristicamente positivas para CD30, CD15 e CD45.
Segundo o estadiamento de Costwold, um paciente com diagnóstico de doença de Hodgkin com envolvimento de linfonodos em ambos os lados do diafragma, comprometimento de lifonodos para-aórticos, febre, doença extensa (bulky) no mediastino e sem acometimento extranodal ou de medula óssea deve ser categorizado como III1XB.
A doença de Hodgkin tipo predomínio linfocítico localizada pode ser tratada com excisão cirúrgica seguida de observação.
A leucemia prolinfocítica crônica caracteriza-se por células maiores, de aspecto mais imaturo e nucléolo proeminente, quando comparada com a leucemia linfocítica crônica.
Uma das características do imunofenótipo da leucemia linfocítica crônica é a presença de cadeia de imunoglobulina monoclonal de expressão forte.
Em cerca de um terço dos pacientes com linfoma esplênico da zona marginal é possível detectar uma proteína monoclonal. Esses casos estão associados a uma alta incidência de síndrome de hiperviscosidade.
A leucemia linfocítica crônica é a neoplasia hematológica que apresenta maior predisposição genética.
A doença linfoproliferativa pós-transplante, que ocorre nos primeiros anos após o transplante, está frequentemente associada à infecção pelo vírus de Epstein-Bar.
Conforme os critérios atuais da OMS, em todos os casos de leucemia mieloide crônica é possível detectar o cromossomo Philadelphia, decorrente da translocação t(9;22).
No momento de transformação de fase crônica para fase acelerada ou para crise blástica, cerca de 80% dos pacientes apresentam alterações citogenéticas adicionais.
Pacientes que, ao diagnóstico, apresentam-se em fase acelerada e são tratados com doses superiores de mesilato de imatinibe, por exemplo, 600 mg, têm evolução semelhante aos de fase crônica tratados com dose padrão.
A presença da mutação T315I do BCR-ABL é um critério objetivo para indicar o transplante de medula óssea em paciente jovem recém-diagnosticado com leucemia mieloide crônica e com doador relacionado HLA compatível.
O cariótipo ao diagnóstico é o principal fator prognóstico das leucemias mieloides agudas.
Alterações citogenéticas adicionais à translocação t(15;17)(q22;q12) são observadas em raros casos de leucemia promielocítica aguda e representam menos de 10% do total.
A leucemia mieloide aguda sem maturação, conforme os critérios da OMS, corresponde àquela em que a linhagem mieloide foi comprovada e apresenta 90% ou mais de blastos na medula óssea.
A leucemia mieloide aguda secundária a tratamento com agentes alquilantes normalmente é precedida de um período de mielodisplasia e citopenias variadas.