Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Hematologia
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Infecção é a principal causa de óbito de pacientes com leucemia mieloide aguda em tratamento de indução de remissão, e o pulmão é o principal órgão acometido.
A citarabina age por meio da inserção de seu metabótico (ara- C trifosfato) no DNA, levando à morte celular.
Raros são os casos de leucemia linfoide aguda de linhagem B que apresentam rearranjo da cadeia pesada da imunoglobulina.
Cerca de 20% dos casos de leucemia linfoide aguda de linhagem T apresentam rearranjo da cadeia pesada da imunoglobulina.
Apesar do acometimento do sistema nervoso central ao diagnóstico ser raro, cerca de 30% dos pacientes que não receberem quimioprofilaxia apresentarão recaída nesse sítio.
A leucemia linfoide aguda com cromossomo Philadelphia apresenta, com o uso do mesilato de imatinibe, evolução semelhante às demais leucemias linfoides agudas.
A leucemia linfoide aguda do adulto apresenta, invariavelmente, a presença do antígeno gp40 (CD7).
A etiologia da lesão óssea do mieloma múltiplo está associada à falta de aderência dos plasmócitos neoplásicos ao estroma da medula óssea.
Cerca de 3% dos casos de mieloma múltiplo não apresentam proteína monoclonal detectável à imunofixação de proteínas urinárias ou séricas.
Segundo a OMS, a presença de concentração sérica de uma proteína monoclonal maior que 30 g/L, plasmocitose medular menor que 10% e ausência de lesão em órgão alvo, associados à inexistência de doença de base, definem o diagnóstico de gamopatia monoclonal de significado indeterminado.
A translocação oculta t(12;21), resultado da fusão transcrita TEL-AML1, é uma anormalidade citogenética rara em criança.
A associação, nas últimas décadas, de radioterapia cranioespinhal e quimioterapia intratecal para o tratamento de LLA aumentou para 80%, em 5 anos, a sobrevida livre de evento.
Doença residual mínima acima de 10, hipoploidia inferior a 45 cromossomos, t(9;22) BCR-ABL e t(4;11) MLL-AF4 são fatores prognósticos favoráveis da leucemia linfoblástica aguda na criança.
As crianças com leucemia linfoblástica aguda e síndrome de Down têm baixas taxas de remissão, altas taxas de mortalidade durante indução e pobre sobrevida em longo prazo.
As neoplasias secundárias em crianças pós-tratamento para LLA têm sido relacionadas exclusivamente a irradiação craniana.
A LLA com fenótipo T difere da com fenótipo B devido à não expressão do CD10 (CALLA) e do HLA-DR.
Crianças menores de 6 meses de idade, com baixa contagem de leucócitos, ausência de doença extramedular e aumento da frequência das alterações envolvendo locos MLL no cromossomo 11q23 apresentam bom prognóstico e maior sobrevida.
A LMA congênita desenvolve-se no primeiro mês de vida, apresenta acometimento cutâneo em um terço dos pacientes e envolvimento cerebral em cerca de 50% dos casos.
Pacientes portadores de anemia de Fanconi apresentam risco de desenvolverem LMA igual ao das crianças em geral.
Crianças menores de três anos de idade apresentam menor incidência das leucemias mieloides agudas com anormalidades citogenéticas recorrentes, como t(8;21) e t(15;17), sendo mais frequentes, nessa faixa etária, as anormalidades envolvendo cromossomo 11q23.