Questões de Concurso Público MPO 2012 para Analista de Infraestrutura - Área V
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Em um cronograma, a existência de picos e vales na distribuição de recursos humanos é benéfica para o desenvolvimento da obra, uma vez que a distribuição uniforme propicia monotonia de atividades e risco de acidentes.
Por meio da soma das durações das atividades críticas de um cronograma, que equivale à soma das durações de todas as atividades não críticas, pode-se verificar se o caminho crítico está correto.
O custo direto de uma obra pode ser considerado gasto feito com insumos, como mão de obra, materiais e outros meios, incorporados ou não ao produto.
No tratamento químico da água, o produto químico comumente empregado na coagulação é o sulfato de alumínio, podendo também ser empregados o sulfato férrico e o aluminato de sódio.
Para o estudo de uma bacia hidrográfica, considera-se, como entrada, o volume de água precipitado, e, como saída, o volume de água escoado pelo exutório, desprezando-se as perdas provenientes da evaporação.
A área é um dado primordial para definir a potencialidade hídrica de uma bacia hidrográfica. O seu valor multiplicado pela lâmina da chuva precipitada define o volume de água recebido pela bacia. Considera-se, por isso, a área de bacia hidrográfica a sua área projetada verticalmente.
Para determinar as declividades referentes aos cursos de água da rede de drenagem de uma bacia hidrográfica, deve-se utilizar o conceito de declividade equivalente caso seja necessário considerar todo o perfil acidentado naturalmente.
A vazão máxima adotada para o projeto de obras hidráulicas corresponde a um valor associado a um tempo de retorno e, por consequência, a um risco, o de que esse valor seja igualado ou superado.
A vazão máxima pode ser estimada com base no ajuste de uma distribuição estatística, na regionalização de vazões e na precipitação. A regionalização consiste em um conjunto de ferramentas que exploram ao máximo as informações existentes, visando a estimativa das variáveis hidrológicas em locais sem dados ou com dados insuficientes.
Se o número de cursos de água de uma bacia hidrográfica for elevado, comparativamente à área da bacia, o deflúvio atingirá rapidamente os rios, podendo provocar picos de enchente altos e deflúvios de estiagem baixos.
Diques ou polders são obras de controle de inundação no leito do rio que permitem proteção localizada para uma região ribeirinha. Porém, deve-se evitar diques de grandes alturas, pois, para uma enchente maior do que a de projeto, existe sempre o risco de rompimento.
Medidas não estruturais de controle de inundação, como a regulamentação do uso da terra ou o zoneamento de áreas inundáveis, apresentam, em geral, custo inferior ao das medidas do tipo estrutural.
Modificações como o aprofundamento do canal de um rio ou o aumento da sua seção transversal são medidas do tipo não estrutural, de baixo custo, adotadas para reduzir o risco de enchentes.
Reservatórios sem controle de operação, por não disporem de comportas no vertedor ou na descarga de fundo, não possibilitam o controle de vazão, razão por que não são utilizados no controle de enchentes.
Os mapas de inundação de uma cidade podem ser de dois tipos: mapas de planejamento e mapas de alerta. No mapa de planejamento, definem-se as áreas com potencial risco de inundação, e no mapa de alerta, as áreas que já foram inundadas.
O planejamento do desenvolvimento das áreas urbanas limita-se ao planejamento da rede de abastecimento de água e saneamento.
A seção de escoamento de um rio pode ser dividida em zona de passagem da enchente, zona com restrições e zona de baixo risco. Em qualquer planejamento urbano, a zona de passagem da enchente deve ser mantida desobstruída, a fim de evitar a redução da área de escoamento bem como a elevação dos níveis a montante dessa seção.
Se a taxa interna de retorno for igual ou superior à taxa mínima de atratividade, o investimento será considerado viável economicamente.
O método payback simples é comumente utilizado para medir a rentabilidade de um investimento.
A curva ABC possibilita um controle economicamente compatível com o objeto a ser controlado.