Questões de Concurso Público SEDUC-CE 2013 para Professor Pleno I - Língua Portuguesa

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Q487314 Português
Por mil e trezentos anos, a China transmitiu a seu povo a mensagem de que a competência de qualquer cidadão — e não o berço, a posse de terras ou a proximidade ao imperador — era o caminho para o enriquecimento e o prestígio social. Não são poucas as histórias de mandarins que, tendo vindo de origens muito humildes, fizeram fama e fortuna. E o caminho para essa ascensão era um só: o conhecimento oriundo do estudo. De acordo com relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), a China, que se destaca entre os primeiros colocados nesse programa: “O sistema de exames imperiais fez que quase todas as famílias, independentemente de seu status socioeconômico, nutrissem grandes esperanças pelo futuro de seus filhos. Essas esperanças, por sua vez, traduziram-se em trabalho árduo e adaptabilidade para o aprendizado em ambientes difíceis. Essa tradição cultural perpassa toda a população chinesa." E sobrevive até hoje.

                                                                            Internet: < http://veja.abril.com.br> (com adaptações).

O fragmento de texto acima caracteriza-se como
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Q487315 Português
Nas opções a seguir, são apresentados trechos adaptados do sítio http://www.todospelaeducacao.org.br/institucional/as-5-metas/, que, em seu conjunto, constituem um texto. Assinale a opção em que o trecho foi transcrito de forma gramaticalmente correta.
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Q487316 Português
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Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.
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Q487317 Português
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Assinale a opção em que todos os termos apresentados poderiam substituir, correta e coerentemente, “Contudo” (l. 4) no texto.
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Q487318 Português
Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.
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Q487319 Português
Depreende-se das informações do texto que, no que se refere ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, a rede municipal de educação de Sobral – CE
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Q487320 Raciocínio Lógico
Por apresentar problemas técnicos, uma impressora imprimiu, seguidamente, sem espaços entre os caracteres, a palavra CANETA em uma página de papel em branco, de forma que o início da impressão era CANETACANETACANETACANETACANETA. Nessa situação, se a impressão foi interrompida no instante que a impressora imprimiu o caractere de número 1.043, então, esse último caractere impresso foi a letra
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Q487321 Raciocínio Lógico
Maria telefonou para determinada escola agendando um horário para matricular as crianças João, Marcos e José. Uma dessas crianças é filho de Maria, outra é filho de Ester e a terceira criança é filho de Marta. Ao anotar essas informações, o servidor da escola confundiu os nomes das mães e dos filhos, mas, das informações anotadas, ele pôde concluir que Marta e Ester são irmãs, que José não é filho de Marta e que João não é sobrinho de nenhuma das três mães.

Em face dessa situação, é correto afirmar que as mães de João, Marcos e José são, respectivamente,
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Q487322 Matemática
Considere que, em uma prova de língua inglesa, as notas de cinco alunos sejam N1, N2, N3, N4 e N5, Considere, ainda, que N1 seja inferior a N4, que N2 seja inferior a N5, que N3 não seja superior a N4 nem inferior a N2 e que N4 não ultrapasse N2. Em face dessa situação, é correto afirmar que
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Q487323 Raciocínio Lógico
Um professor, desconfiado que seus alunos — A, B e C — colaram em uma prova, indagou cada um deles e recebeu as seguintes respostas.

A disse: “Quem colou foi B.”
B disse: “Quem colou foi C.”
C disse: “A está mentindo.”

Posteriormente, os fatos mostraram que A não colou, que apenas um deles mentiu e que apenas um deles colou na prova.

Considerando-se essa situação, é correto afirmar que
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Q912864 Literatura

Texto para a questão

               

             Aos Caramurus da Baía

                                    Gregório de Matos




Glossário:
aricobé: variação de cobé, tribo indígena
caramurus da baía: fidalgos mestiços
carimá: farinha ou papa de mandioca
caruru: planta de uso alimentar.
cobepá: dialeto da tribo cobé, que habitava as cercanias de salvador
marau: patife maré: ilha do recôncavo baiano
mingau de puba: papa de farinha de mandioca puba, comida típica dos indígenas brasileiros
moqueca: guisado de peixe
paí: senhor branco
paiaiá: pajé
passé: localidade na bahia
pirajá: antiga terra dos índios tupinambás
petitinga: espécie de peixes pequeninos
Considerando o poema acima apresentado, o conjunto da obra de Gregório de Matos e o Barroco brasileiro, assinale a opção correta.
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Q912865 Literatura

Texto para a questão

               

             Aos Caramurus da Baía

                                    Gregório de Matos




Glossário:
aricobé: variação de cobé, tribo indígena
caramurus da baía: fidalgos mestiços
carimá: farinha ou papa de mandioca
caruru: planta de uso alimentar.
cobepá: dialeto da tribo cobé, que habitava as cercanias de salvador
marau: patife maré: ilha do recôncavo baiano
mingau de puba: papa de farinha de mandioca puba, comida típica dos indígenas brasileiros
moqueca: guisado de peixe
paí: senhor branco
paiaiá: pajé
passé: localidade na bahia
pirajá: antiga terra dos índios tupinambás
petitinga: espécie de peixes pequeninos
Assinale a opção correta no que se refere à associação entre o poema Aos Caramurus da Baía e as relações sociais e históricas presentes no Barroco do Brasil seiscentista.
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Q912866 Literatura

Texto para a questão

               

             Aos Caramurus da Baía

                                    Gregório de Matos




Glossário:
aricobé: variação de cobé, tribo indígena
caramurus da baía: fidalgos mestiços
carimá: farinha ou papa de mandioca
caruru: planta de uso alimentar.
cobepá: dialeto da tribo cobé, que habitava as cercanias de salvador
marau: patife maré: ilha do recôncavo baiano
mingau de puba: papa de farinha de mandioca puba, comida típica dos indígenas brasileiros
moqueca: guisado de peixe
paí: senhor branco
paiaiá: pajé
passé: localidade na bahia
pirajá: antiga terra dos índios tupinambás
petitinga: espécie de peixes pequeninos
No que se refere ao Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta.
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Q912867 Literatura
Na poesia da segunda metade do século XVIII, manifestam-se as tendências didáticas e de crítica social. Sofrendo influência da Ilustração, elas constituem um esboço do que seria a consciência nacional propriamente dita. O exemplo mais brilhante é obviamente o poema Cartas Chilenas, que expõe com veemência a corrupção administrativa e os abusos do poder. Alguns escritores (encarnando tanto a visão utópica dos nativistas, transfiguradores da realidade, quanto a mentalidade crítica dos precursores do nacionalismo) chegaram a exprimir algumas reivindicações do povo brasileiro, que começava a perceber as contradições do domínio português. Os escritores que se reuniram a fim de debater e aventar soluções para esses problemas foram presos, processados, exilados, infamados socialmente, tanto na repressão da Inconfidência Mineira, de 1789, quanto na que se poderia chamar Inconfidência Carioca, de 1794. Esses poetas, eruditos e sacerdotes exprimem a maturidade da inteligência brasileira aplicada ao conhecimento e à expressão do país. A sua tomada de posição, que caro lhes custou, pode ser considerada o primeiro sinal concreto do movimento que terminaria com a independência política em 1822. E isso mostra como a literatura foi atuante na imposição dos padrões culturais [da metrópole] e, a seguir, também como fermento crítico capaz de manifestar as desarmonias da colonização.
Antonio Candido. Literatura de dois gumes. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989, p. 170-1 (com adaptações).
Considerando as informações texto acima, assinale a opção correta acerca do papel do Arcadismo brasileiro como movimento paralelo à Inconfidência Mineira.
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Q912868 Literatura
Aurélia ergueu-se impetuosamente. — Então me enganei? Exclamou a moça com estranho arrebatamento. O senhor ama-me sinceramente e não se casou comigo por interesse? Seixas demorou um instante o olhar no semblante da moça, que estava suspensa de seus lábios, para beber-lhe as palavras: — Não, senhora, não enganou-se, disse afinal com o mesmo tom frio e inflexível. Vendi-me; pertenço-lhe. A senhora teve o mau gosto de comprar um marido aviltado; aqui o tem como o desejou. Podia ter feito de um caráter, talvez gasto pela educação, um homem de bem, que se enobrecesse com sua afeição; preferiu um escravo branco; estava em seu direito, pagava com seu dinheiro, e pagava generosamente. Esse escravo aqui o tem; é seu marido, porém nada mais do que seu marido! O rubor afogueou as faces de Aurélia, ouvindo essa palavra acentuada pelo sarcasmo de Seixas. — Ajustei-me por cem contos de réis; continuou Fernando; foi pouco, mas o mercado está concluído. Recebi como sinal da compra vinte contos de réis; falta-me arrecadar o resto do preço, que a senhora acaba de pagar-me. O moço curvou-se para apanhar o cheque. Leu com atenção o algarismo, e dobrando lentamente o papel, guardou-o no bolso do rico chambre de gorgorão azul. — Quer que lhe passe um recibo?... Não; confia na minha palavra. Não é seguro. Enfim estou pago. O escravo entra em serviço. Soltando estas palavras com pasmosa volubilidade, que parecia indicar o requinte da impudência, Fernando sentou-se outra vez defronte da mulher. — Espero suas ordens.
José de Alencar. Senhora. São Paulo: Ática, 1980, p. 98-9.
A partir da leitura desse fragmento de texto, assinale a opção correta em relação ao romance de José de Alencar e ao Romantismo.
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Q912869 Literatura

Textos para a questão


Texto I

   

    A beleza de Virgília tinha agora um tom grandioso, que não possuíra antes de casar. Era dessas figuras talhadas em pentélico, de um lavor nobre, rasgado e puro, tranquilamente bela, como as estátuas, mas não apática nem fria. Ao contrário, tinha o aspecto das naturezas cálidas, e podia-se dizer que, na realidade, resumia todo o amor. Resumia-o sobretudo naquela ocasião, em que exprimia mudamente tudo quanto pode dizer a pupila humana. Mas o tempo urgia; deslacei-lhe as mãos, peguei-lhe nos pulsos, e, fito nela, perguntei-lhe se tinha coragem.

— De quê?
— De fugir.
Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas. LXIII Fujamos. Porto Alegre: L&PM, 2004, p.110-1.

Texto II

    Rita, essa noite, recolhera-se aflita e assustada. (...) Desde que Jerônimo propendeu para ela, fascinando-a com a sua tranquila seriedade de animal bom e forte, o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e Rita preferiu no europeu o macho de raça superior. O cavouqueiro, pelo seu lado, cedendo às imposições mesológicas, enfarava a esposa, sua congênere, e queria a mulata, porque a mulata era o prazer, era a volúpia, era o fruto dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo porejou o cheiro sensual dos bodes.
Aluísio Azevedo. O cortiço. Cap. XV. São Paulo: Ática, 1990, p. 117

A partir da leitura comparativa entre os textos I e II, assinale a opção correta acerca da diferença entre a produção literária realista e a naturalista no Brasil.
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Q912870 Literatura

Textos para a questão


Texto I

   

    A beleza de Virgília tinha agora um tom grandioso, que não possuíra antes de casar. Era dessas figuras talhadas em pentélico, de um lavor nobre, rasgado e puro, tranquilamente bela, como as estátuas, mas não apática nem fria. Ao contrário, tinha o aspecto das naturezas cálidas, e podia-se dizer que, na realidade, resumia todo o amor. Resumia-o sobretudo naquela ocasião, em que exprimia mudamente tudo quanto pode dizer a pupila humana. Mas o tempo urgia; deslacei-lhe as mãos, peguei-lhe nos pulsos, e, fito nela, perguntei-lhe se tinha coragem.

— De quê?
— De fugir.
Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas. LXIII Fujamos. Porto Alegre: L&PM, 2004, p.110-1.

Texto II

    Rita, essa noite, recolhera-se aflita e assustada. (...) Desde que Jerônimo propendeu para ela, fascinando-a com a sua tranquila seriedade de animal bom e forte, o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e Rita preferiu no europeu o macho de raça superior. O cavouqueiro, pelo seu lado, cedendo às imposições mesológicas, enfarava a esposa, sua congênere, e queria a mulata, porque a mulata era o prazer, era a volúpia, era o fruto dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo porejou o cheiro sensual dos bodes.
Aluísio Azevedo. O cortiço. Cap. XV. São Paulo: Ática, 1990, p. 117

Tendo como referência os textos I e II, assinale a opção correta acerca da representação literária da vida social pelas obras realistas e naturalistas.
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Q912871 Literatura
Vaso Chinês Alberto de Oliveira
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura;
Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa.
Com base na leitura do poema acima, assinale a opção correta no que diz respeito à estrutura, ao tema e aos aspectos da produção poética parnasiana no Brasil.
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Q912872 Literatura
No que se refere às características gerais do Simbolismo, assinale a opção correta.
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Q912873 Português
A Catedral Alphonsus de Guimarães
Entre brumas, ao longe, surge a aurora, O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece, na paz do céu risonho, Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O astro glorioso segue a eterna estrada. Uma áurea seta lhe cintila em cada Refulgente raio de luz. A catedral ebúrnea do meu sonho, Onde os meus olhos tão cansados ponho, Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” Por entre lírios e lilases desce A tarde esquiva: amargurada prece Põe-se a lua a rezar. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece na paz do céu tristonho, Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O céu é todo trevas: o vento uiva. Do relâmpago a cabeleira ruiva Vem açoitar o rosto meu. E a catedral ebúrnea do meu sonho Afunda-se no caos do céu medonho Como um astro que já morreu.
E o sino geme em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Assinale a opção correta em relação a esse poema.
Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: C
24: C
25: E
26: B
27: D
28: D
29: A
30: A
31: E
32: E
33: B
34: D
35: E
36: C
37: B
38: B
39: B
40: C