Questões de Concurso Público SEE-AL 2013 para Professor - Sociologia
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Ao distinguir as duas formas de individualismo, no texto As Metrópoles e a Vida Mental, Georg Simmel estabelece que o individualismo do tipo qualitativo é superior ao do tipo quantitativo.
Max Weber, em sua obra Economia e Sociedade, considera que é possível distinguir três tipos de ação social: a carismática, a ação social com relação a fins e a ação tradicional.
O conceito de tipo ideal na teoria sociológica de Max Weber busca definir o modo com que certo objeto da sociologia pode ser delimitado conceitualmente, sem pretensão de que ele seja apresentado como um ideal a ser almejado.
O sociólogo Renato Ortiz, ao tratar dos problemas da cultura e da identidade, considera que ambos são de caráter eminentemente nacional, e não sofrem influências dos processos de globalização ou mundialização.
Segundo Sérgio Buarque de Holanda, a complexa ideia do patrimonialismo no Brasil fundamenta-se, empiricamente, no modo como a relação entre o público e o privado se estabelece e, conceitualmente, recorre entre outros, à tipologia de Max Weber para compreender a peculiaridade desse processo de desenvolvimento no Brasil.
Segundo Roberto Schwarz, o favor adquire sua importância no Brasil e se consolida com o advento do tipo específico de capitalismo, pelo fato de, no Brasil, terem sido seguidas ideias europeias sem que houvesse contextos históricos semelhantes.
Na abordagem de Pierre Bourdieu, a perspectiva de autonomização dos campos permite sustentar que o capital cultural, em sua forma institucionalizada, encontra-se autonomizado em relação aos certificados educacionais.
Quando Theodor Adorno trata do tema educação, notadamente, em sua obra Educação e Emancipação, o autor tem como objetivo ressaltar uma perspectiva educacional que visa, em primeira instância, observar a sua organização de caráter escolar.
Ao longo de sua trajetória acadêmica, o sociólogo brasileiro Florestan Fernandes destacou o dilema educacional brasileiro. Nesse sentido, a preocupação central entre as décadas de 1950 e 1960, quanto a esse dilema, dizia respeito a um problema que tem como raiz o aspecto institucional.
No Brasil, o ensino de sociologia no ensino médio surgiu antes dos cursos superiores de ciências sociais, o que explica, parcialmente, as discussões recentes sobre o conteúdo e a nomenclatura dessa disciplina quanto à sua inclusão no ensino médio.