Questões de Concurso Público SESA-ES 2013 para Médico - Alergista

O diagnóstico de asma é confirmado pela detecção da limitação ao fluxo de ar e pela demonstração de significativa reversibilidade, parcial ou completa, após a inalação de broncodilatador de curta ação.

As medidas mais importantes para o diagnóstico de limitação do fluxo de ar nas vias aéreas são FEF25 e FEF75.

O diagnóstico de limitação ao fluxo aéreo é estabelecido com base no aumento da relação entre FEF25 e FEF75.

Mediante a espirometria, empregada para a avaliação funcional da asma, não é possível documentar a gravidade da obstrução ao fluxo aéreo.

A resposta ao broncodilatador é considerada significativa e indicativa de asma quando o FEF25 aumenta, pelo menos, 500 mL e 20 % de seu valor pré-broncodilatador.

Em pacientes idosos, é importante realizar o diagnostico diferencial com DPOC, visto que essas enfermidades podem ter apresentações semelhantes.

A asma controlada é um dos fatores de risco para a ocorrência de complicação pulmonar pós-operatória.

O manejo da asma deve ser diferente em pacientes obesos e não obesos, dado que se observa melhora na função pulmonar com a redução do peso.

Os efeitos do uso de medicamentos para controle da asma na gravidez incluem pré-eclâmpsia, necessidade de partos cesarianos, prematuridade e baixo peso ao nascer, devendo esses medicamentos ser proscritos para todas as gestantes.

Pacientes com asma não controlada têm propensão a desenvolver refluxo gastroesofágico, sendo o tratamento com inibidores de bomba de próton indicado para o controle da asma.

enxaqueca e corpo estranho nasal

dificuldade de deglutição e hiperplasia adenoideana

pólipos e amigdalites

desvio de septo e alterações do mecanismo ciliar

otites de repetição e hipertrofia amigdaliana

Conjuntivites alérgicas são, em geral, leves e não apresentam riscos de complicações irreversíveis, como a perda da visão, tendo os pacientes com essa doença boa resposta ao uso de colírios.

Não se constatou relação entre a ocorrência de conjuntivite alérgica sazonal e de rinite alérgica.

A ceratoconjuntivite primaveril ou vernal é uma forma rara e grave de conjuntivite alérgica causada por mudanças climáticas ocorridas na primavera ou no verão.

A conjuntivite papilar gigante, associada ao uso de lentes de contato, é causada por intolerância à lente de contato ou aos seus produtos de conservação e esterilização.

Para confirmação diagnóstica das conjuntivites alérgicas, devem-se realizar, além de exame clínico, testes laboratoriais.