Questões de Concurso Público TJ-DFT 2015 para Analista Judiciário - Psicologia
Foram encontradas 119 questões
A eficácia da liderança estratégica ocorre como resultado da capacidade de o líder absorver a turbulência ambiental, mudar comportamentos e decidir com agilidade para que o desempenho organizacional seja alcançado adequadamente.
Em situações de conflito interpessoal no trabalho, os líderes assumem papel decisivo na moderação, o que possibilita o envolvimento das partes na solução do conflito por meio do empoderamento e da tomada de decisão compartilhada.
Uma das lógicas subjacentes na atualidade é a reelaboração das estruturas organizacionais para que haja compatibilização entre práticas táticas de gestão de pessoas e as práticas estratégicas de planejamento, direção e gestão das organizações.
A racionalidade burocrática presente nas organizações do setor público evoluiu historicamente para estabelecer como elemento central da gestão de pessoas as práticas estratégicas que minimizam possíveis incongruências entre a natureza do trabalho e os resultados organizacionais.
A análise de Markov no planejamento estratégico de gestão de pessoas possibilita à organização identificar a demanda por novos empregados com base em uma análise do ambiente externo.
O desafio da diversidade na atualidade faz que os valores organizacionais da gestão estejam fundamentados em uma cultura integrada, na oferta contínua de oportunidades e na liderança orientada ao desenvolvimento humano nas organizações.
O alinhamento entre gestão de pessoas e estratégia organizacional ocorre a partir da análise SWOT e da definição das dimensões de gestão do balanced scorecard.
Por adotar uma abordagem voltada à relação homem-trabalho-doença, sem envolvimento com os aspectos ativos da ação humana sobre o contexto de trabalho, a psicopatologia do trabalho cedeu lugar aos estudos da ergonomia da atividade.
A ergonomia da atividade e a psicodinâmica do trabalho estudam a relação entre indivíduo e ambiente de trabalho, bem como as ferramentas, os métodos e a organização de trabalho que constituem o contexto de atuação profissional e produtivo.
Para a ergonomia da atividade, o trabalho constitui o meio físico no qual o indivíduo é sujeito ativo que pensa, age, sente, constrói e desconstrói a experiência de trabalho no cotidiano.
A atividade profissional escolhida livremente se torna fonte de satisfação humana, diferentemente daquela exercida sob pressão em virtude de necessidades da organização.
Princípios de aprendizagem, tais como o estabelecimento de metas e o significado da apresentação do conteúdo a ser aprendido, organizam a oferta de treinamento, pois definem os métodos e as práticas envolvidas nas ações de aprendizagem.
Treinamentos no local de trabalho, enquanto métodos de desenvolvimento de pessoas, envolvem componentes básicos que permitem a aquisição dos comportamentos esperados, como, por exemplo, objetivos e metas, modelo a ser seguido, prática e desempenho, e feedbacks.
Organizações que aprendem incentivam o pensamento sistêmico como competência inerente a pessoas, a processos e a tecnologias, por ser importante para promover a vantagem competitiva.
As competências necessárias para a realização do trabalho nas organizações depende da análise das pessoas, sendo esta uma etapa do levantamento das necessidades de aprendizagem ou de treinamento realizado pela área de gestão de pessoas.
A valorização de múltiplas competências nas organizações requer metodologias de avaliação do potencial humano e do desempenho técnico e comportamental para que a diversidade seja gerenciada como ativo diferenciado das organizações no contexto atual.
A interseção entre o modelo estratégico e o modelo político de gestão de pessoas indica que a efetividade da área depende de sua capacidade de satisfazer os interesses dos diversos atores e grupos, internos e externos às organizações, que interferem tanto no planejamento quanto na execução das políticas e das práticas de administração na área de recursos humanos.
As novas configurações dos sistemas de gestão de pessoas diferem-se das configurações de caráter instrumental por privilegiarem as iniciativas de trabalho que contribuem para a realização das diretrizes estratégicas organizacionais.
No modelo estratégico de gestão de pessoas, as organizações são compreendidas como um processo de construção social que ocorre por meio da influência de grupos diversos, de forma que a negociação e a resolução de conflitos assumem posição central na atuação da área.
A gestão estratégica de pessoas é fundamentada na noção de que os resultados da área dependem tanto do alinhamento vertical e sistêmico de suas políticas e práticas quanto da observação dos aspectos relativos à qualidade de vida e ao bem estar dos trabalhadores.