Questões de Concurso Público IPHAN 2018 para Analista I - Área 6
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A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
Ao afirmar que a PEI enfatizava as relações Norte-Sul, o
texto deixa claro que a política externa do Brasil, naquele
contexto histórico, priorizava a aproximação do país com o
Primeiro Mundo, ou seja, com as economias mais ricas do
mundo.
A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
Após o curto período do governo Jânio, a PEI entrou em
franco descenso, provavelmente em razão das posições
ostensivamente direitistas e pró-estadunidenses do presidente
João Goulart.
A política exterior inaugurada por Jânio Quadros — diferentemente da Organização Pan-Americana (OPA) de Juscelino Kubitschek (JK), que priorizava o contexto hemisférico — partia de uma visão universal, embora sem descuidar do regional; possuía um caráter pragmatista, pois buscava os interesses do país sem preconceitos ideológicos; e, para melhor consecução desses objetivos, adotava postura independente frente a outras nações que tinham relacionamento preferencial com o Brasil. A Política Externa Independente (PEI), calcada no nacionalismo, não só ampliou a política de JK em termos de geografia, como também enfatizou as relações Norte-Sul.
Amado Luiz Cervo e Clodoaldo Bueno. História da política exterior do Brasil. Brasília: Universidade de Brasília, 2002, p. 310 (com adaptações).
Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente, acerca da inserção internacional do Brasil no ideologicamente polarizado contexto histórico da primeira metade dos anos 60 do século passado.
As relações internacionais do Brasil e o tema da reforma
agrária emolduraram o conturbado clima de acirramento
ideológico que caracterizou o governo Goulart, tendo sido de
significativa importância para a ruptura institucional ocorrida
em 1964, com a deposição do presidente e a ascensão do
regime militar.
A globalização e o desenvolvimento integrado da cooperação internacional em um sem-número de campos introduziram nos territórios reservados da ação estatal, na antiga diplomacia, atores sociais externos ao circuito governamental. Ao mesmo tempo, a cultura do poder estatal esforça-se por manter o controle das rédeas, ao produzir sempre cada vez mais regulamentações, tratados, acordos, convênios. A História e a Teoria das Relações Internacionais reúnem permanência e evolução. O motor da evolução mais recente e inovadora é cultural.
Estêvão Chaves de Rezende Martins. Relações Internacionais: cultura e poder. Brasília: IBRI, 2002, p. 163-9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial e a amplitude do tema globalização, que inclui economia, política internacional, negociação internacional, cultura contemporânea e diversidade cultural, julgue o item seguinte.
O texto sugere que a globalização é um processo histórico
fundamentalmente vinculado à economia, nele estando
praticamente desaparecidas a política e as questões sociais.
A globalização e o desenvolvimento integrado da cooperação internacional em um sem-número de campos introduziram nos territórios reservados da ação estatal, na antiga diplomacia, atores sociais externos ao circuito governamental. Ao mesmo tempo, a cultura do poder estatal esforça-se por manter o controle das rédeas, ao produzir sempre cada vez mais regulamentações, tratados, acordos, convênios. A História e a Teoria das Relações Internacionais reúnem permanência e evolução. O motor da evolução mais recente e inovadora é cultural.
Estêvão Chaves de Rezende Martins. Relações Internacionais: cultura e poder. Brasília: IBRI, 2002, p. 163-9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial e a amplitude do tema globalização, que inclui economia, política internacional, negociação internacional, cultura contemporânea e diversidade cultural, julgue o item seguinte.
De acordo com o texto apresentado, o avanço da
globalização promoveu o completo esvaziamento da cultura
do poder estatal.
A globalização e o desenvolvimento integrado da cooperação internacional em um sem-número de campos introduziram nos territórios reservados da ação estatal, na antiga diplomacia, atores sociais externos ao circuito governamental. Ao mesmo tempo, a cultura do poder estatal esforça-se por manter o controle das rédeas, ao produzir sempre cada vez mais regulamentações, tratados, acordos, convênios. A História e a Teoria das Relações Internacionais reúnem permanência e evolução. O motor da evolução mais recente e inovadora é cultural.
Estêvão Chaves de Rezende Martins. Relações Internacionais: cultura e poder. Brasília: IBRI, 2002, p. 163-9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial e a amplitude do tema globalização, que inclui economia, política internacional, negociação internacional, cultura contemporânea e diversidade cultural, julgue o item seguinte.
Infere-se do texto que, tal como se vê nos dias de hoje, o
aprofundamento da globalização põe fim ao que ainda existe
de nacionalismo e torna irreversível o desaparecimento das
culturas locais ante a absoluta prevalência de uma cultura
transnacional hegemônica, o que torna obsoleto o próprio
direito internacional público.
A globalização e o desenvolvimento integrado da cooperação internacional em um sem-número de campos introduziram nos territórios reservados da ação estatal, na antiga diplomacia, atores sociais externos ao circuito governamental. Ao mesmo tempo, a cultura do poder estatal esforça-se por manter o controle das rédeas, ao produzir sempre cada vez mais regulamentações, tratados, acordos, convênios. A História e a Teoria das Relações Internacionais reúnem permanência e evolução. O motor da evolução mais recente e inovadora é cultural.
Estêvão Chaves de Rezende Martins. Relações Internacionais: cultura e poder. Brasília: IBRI, 2002, p. 163-9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial e a amplitude do tema globalização, que inclui economia, política internacional, negociação internacional, cultura contemporânea e diversidade cultural, julgue o item seguinte.
A despeito da persistência de focos de crise e de conflito
armado, no atual cenário mundial globalizado, a interação
entre agentes públicos e atores sociais abre perspectivas de
consagração das instâncias mediadoras de divergências e da
própria diversidade cultural, o que reforça o papel de
instituições multilaterais como a ONU e a OMC.
A globalização e o desenvolvimento integrado da cooperação internacional em um sem-número de campos introduziram nos territórios reservados da ação estatal, na antiga diplomacia, atores sociais externos ao circuito governamental. Ao mesmo tempo, a cultura do poder estatal esforça-se por manter o controle das rédeas, ao produzir sempre cada vez mais regulamentações, tratados, acordos, convênios. A História e a Teoria das Relações Internacionais reúnem permanência e evolução. O motor da evolução mais recente e inovadora é cultural.
Estêvão Chaves de Rezende Martins. Relações Internacionais: cultura e poder. Brasília: IBRI, 2002, p. 163-9 (com adaptações).
Considerando esse fragmento de texto como referência inicial e a amplitude do tema globalização, que inclui economia, política internacional, negociação internacional, cultura contemporânea e diversidade cultural, julgue o item seguinte.
A ampliação do espaço público e a aceleração das
comunicações possibilitada pela revolução tecnológica em
curso têm inibido, ou mesmo inviabilizado, o acesso de
novos atores representantes de culturas e reivindicações
diversas ao espaço público, além de subverter a noção
clássica dos sujeitos do direito internacional público.
Por meio do Tratado de Assunção, a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai formalizaram a constituição de um mercado comum, o chamado MERCOSUL. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
Ao assinarem o Tratado de Assunção, os Estados-partes
firmaram o compromisso de eliminar gravames e demais
restrições ao comércio recíproco, mediante procedimento
previsto no Programa de Liberação Comercial, anexo ao
tratado.
Por meio do Tratado de Assunção, a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai formalizaram a constituição de um mercado comum, o chamado MERCOSUL. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
Aprovada pelo Conselho do Mercado Comum do
MERCOSUL, a política de cooperação internacional
do MERCOSUL define essa atividade como uma ferramenta
transversal que visa, entre outros objetivos, fortalecer
as capacidades de cada um dos países do bloco e reduzir
as assimetrias entre eles.
Por meio do Tratado de Assunção, a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai formalizaram a constituição de um mercado comum, o chamado MERCOSUL. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
A Reunião de Ministros de Cultura do MERCOSUL
constitui a mais alta instância de diálogo institucional acerca
de cultura no âmbito do bloco, sendo o Comitê Coordenador
Regional (CCR), a Secretaria do MERCOSUL Cultural
e a Comissão de Diversidade Cultural (CDC) órgãos
subordinados a essa alta instância.
Por meio do Tratado de Assunção, a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai formalizaram a constituição de um mercado comum, o chamado MERCOSUL. A respeito desse assunto, julgue o item subsequente.
Também conhecido como Protocolo de Ouro Preto, o
Protocolo Adicional ao Tratado de Assunção sobre a
Estrutura Institucional do MERCOSUL instituiu os seguintes
órgãos: Conselho do Mercado Comum (CMC); Grupo
Mercado Comum (GMC); Comissão de Comércio do
MERCOSUL (CCM); Comissão Parlamentar Conjunta
(CPC); Foro Consultivo Econômico-Social (FCES) e
Secretaria Administrativa do MERCOSUL (SAM).
Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.
Os objetivos específicos da UNASUL incluem a erradicação
do analfabetismo, o acesso universal a uma educação de
qualidade e o reconhecimento regional de estudos e títulos,
além da promoção da diversidade cultural e das expressões
da memória e dos conhecimentos e saberes dos povos da
região para o fortalecimento de suas identidades.
Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.
Tão logo se estabeleceu a UNASUL, foi criado o Conselho
Sul-Americano de Cultura, cujos propósitos incluem a
criação de políticas públicas comuns com vistas à proteção
do patrimônio cultural, ao fomento à formação de quadros
para administrar museus, ao fortalecimento da capacidade
das sociedades de preservar seus valores culturais
tradicionais e à estimulação da formação de professores na
América do Sul.
Com relação à União Sul-Americana de Nações (UNASUL), julgue o próximo item.
A estrutura institucional da UNASUL apresenta apenas
quatro conselhos políticos e doze conselhos setoriais a eles
subordinados: o Conselho de Chefas e Chefes de Estado e
de Governo, que é o órgão máximo, seguido dos Conselhos
de Ministras e Ministros das Relações Exteriores,
de Ministras e Ministros de Defesa e da Secretaria-Geral.
Julgue o item a seguir, relativos à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Os objetivos da CPLP restringem-se à concertação
político-diplomática entre seus membros em matéria de
defesa e relações internacionais, à cooperação em domínios
específicos — ciência e tecnologia, indústria, formação
profissional e combate à delinquência organizada
transnacional — e à materialização de projetos conjuntos de
produção de cultura em língua portuguesa.
Julgue o item a seguir, relativos à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
As ações estratégicas da Comissão de Patrimônio Cultural da
CPLP contemplam o desenvolvimento de atividades
formativas para atender demandas prioritárias dos
Estados-membros e a disponibilização de documentação
técnica no campo do patrimônio para o público em geral.
Julgue o item a seguir, relativos à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
São órgãos executivos e de direção da CPLP a Conferência
de Chefes de Estado e de Governo, o Conselho de Ministros,
o Comitê de Concertação Permanente, o Secretariado
Executivo, a Assembleia Parlamentar e o Instituto da Língua
Portuguesa.
A respeito da Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático, formulada em Paris, em 2001, e adotada pela Conferência-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), julgue o item que se segue.
A referida convenção considera como patrimônio cultural
subaquático todos os vestígios da existência humana, de
caráter cultural, histórico ou tecnológico, que se encontrem
submersos há pelo menos 50 anos, como sítios, estruturas,
edifícios, artefatos, restos humanos, navios, aeronaves e
outros veículos.
A respeito da Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático, formulada em Paris, em 2001, e adotada pela Conferência-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), julgue o item que se segue.
A Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural
Subaquático de 2001 foi concebida em conformidade com o
direito internacional e em atenção às disposições da
Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar.