Questões de Concurso Público SEDUC-AL 2018 para Professor - História

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Q881538 História

      O esplendor dos Estados do Mali, do Songhai, do Kanem-Bornu, e dos reinos Mossi e Dagomba, na curva do Níger, ocorreu a partir do século XIII. O estudo das instituições no Mali e nos reinos Mossi, por exemplo, revela a influência tradicional africana comum. O grande conquistador Sundiata Keita derrota Sumaoro Kante (rei dos Sosoe) na famosa batalha de Kirina, em 1.235, e funda o novo Império Manden. Fiel à tradição de seus ancestrais, Sundiata reata relações com os comerciantes e os letrados negros e árabes ao restabelecer o império.

Djibril Tamsir Niane. “Introdução”. In: História geral da África IV. África do século XII ao XVI. Brasília: Unesco, 2010, p. 7-8 (com adaptações).

Tendo como base as informações do texto precedente a respeito da história das sociedades e reinos africanos na região sudanesa, julgue o item subsequente.


A organização política do Império Songhai caracterizou-se pela resistência ao Islã e pela profunda descentralização e fragmentação do poder.

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Q881539 História

      O esplendor dos Estados do Mali, do Songhai, do Kanem-Bornu, e dos reinos Mossi e Dagomba, na curva do Níger, ocorreu a partir do século XIII. O estudo das instituições no Mali e nos reinos Mossi, por exemplo, revela a influência tradicional africana comum. O grande conquistador Sundiata Keita derrota Sumaoro Kante (rei dos Sosoe) na famosa batalha de Kirina, em 1.235, e funda o novo Império Manden. Fiel à tradição de seus ancestrais, Sundiata reata relações com os comerciantes e os letrados negros e árabes ao restabelecer o império.

Djibril Tamsir Niane. “Introdução”. In: História geral da África IV. África do século XII ao XVI. Brasília: Unesco, 2010, p. 7-8 (com adaptações).

Tendo como base as informações do texto precedente a respeito da história das sociedades e reinos africanos na região sudanesa, julgue o item subsequente.


As pesquisas sobre a história do Mali e do Songhai apoiam-se na tradição oral, pois, diferentemente da investigação histórica sobre o Magreb, as fontes e textos escritos em árabe têm um papel irrelevante no estudo dessas sociedades.

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Q881540 História

      Segundo a lenda de Ifé, uma primeira geração de Estados Yoruba constitui-se no tempo dos netos de Oduduwa, que se teriam dispersado a partir de Ifé; esses Estados eram: Owu, Ketu, Benin, Ila, Sabe, Popa e Oyo. Um Estado Yoruba típico tinha dimensões bem modestas, sendo quase sempre formado por uma única cidade e aldeias próximas. Nos últimos séculos, só a área de Ekiti contava pelo menos 16 ou 17 reinos.


Allan Frederick Charles Ryder. “Do rio volta aos Camarões”. In: História geral da África IV. África do século XII ao XVI. Brasília: Unesco, 2010, p. 389 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado como referência inicial e os aspectos inerentes à história dos reinos africanos da região do Golfo da Guiné, julgue o item seguinte.


A cidade de Ifé, considerada pela tradição oral como o local de origem dos yoruba, teve sua anterioridade em relação aos outros núcleos urbanos da região confirmada por investigações realizadas pelo método do carbono 14.

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Q881541 História

      Segundo a lenda de Ifé, uma primeira geração de Estados Yoruba constitui-se no tempo dos netos de Oduduwa, que se teriam dispersado a partir de Ifé; esses Estados eram: Owu, Ketu, Benin, Ila, Sabe, Popa e Oyo. Um Estado Yoruba típico tinha dimensões bem modestas, sendo quase sempre formado por uma única cidade e aldeias próximas. Nos últimos séculos, só a área de Ekiti contava pelo menos 16 ou 17 reinos.


Allan Frederick Charles Ryder. “Do rio volta aos Camarões”. In: História geral da África IV. África do século XII ao XVI. Brasília: Unesco, 2010, p. 389 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado como referência inicial e os aspectos inerentes à história dos reinos africanos da região do Golfo da Guiné, julgue o item seguinte.


Os Estados de Oyo e do Benin, primeiro Estado do Golfo da Guiné a estabelecer relações com os portugueses tanto no campo comercial como político, tornaram-se reinos influentes na região.

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Q881542 História

      Segundo a lenda de Ifé, uma primeira geração de Estados Yoruba constitui-se no tempo dos netos de Oduduwa, que se teriam dispersado a partir de Ifé; esses Estados eram: Owu, Ketu, Benin, Ila, Sabe, Popa e Oyo. Um Estado Yoruba típico tinha dimensões bem modestas, sendo quase sempre formado por uma única cidade e aldeias próximas. Nos últimos séculos, só a área de Ekiti contava pelo menos 16 ou 17 reinos.


Allan Frederick Charles Ryder. “Do rio volta aos Camarões”. In: História geral da África IV. África do século XII ao XVI. Brasília: Unesco, 2010, p. 389 (com adaptações).

Considerando o texto apresentado como referência inicial e os aspectos inerentes à história dos reinos africanos da região do Golfo da Guiné, julgue o item seguinte.


A arte da civilização Ifé-Benin destacou-se pela criação de estátuas de madeira, que tinham um uso marcadamente político na homenagem e no culto aos reis e mandatários locais.

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Q881543 História

A respeito da história do período colonial e do período imperial do Brasil, julgue o item a seguir.


A luta dos escravizados pela liberdade ocorreu tanto pela fuga e formação de quilombos, que representaram uma alternativa concreta à ordem escravista, quanto pela negociação: os escravos reivindicaram momentos livres para se dedicar a seus afazeres, a sua cultura e religiosidade, e a suas famílias, recebendo eventuais concessões.

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Q881544 História

A respeito da história do período colonial e do período imperial do Brasil, julgue o item a seguir.


A concessão de alforria aos descendentes de africanos escravizados enfraqueceu as rebeliões escravas ao tornar-se mecanismo de distinção entre negros escravizados e negros e mulatos livres.

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Q881545 História

A respeito da história do período colonial e do período imperial do Brasil, julgue o item a seguir.


Para conter as rebeliões escravas, a Coroa portuguesa enrijeceu as leis que proibiam a reunião de escravos e institucionalizou a figura do capitão do mato, medidas que se mantiveram até o período Imperial quando a Revolta dos Malês, na Bahia, abalou a estrutura do sistema escravista de maneira semelhante à do quilombo de Palmares.

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Q881546 Pedagogia
      Uma estudante do ensino médio, em uma exposição oral para seus colegas e seu professor de história, afirmou que o processo de independência brasileira remonta à transferência da corte portuguesa para a colônia bem como à consequente abertura dos portos e elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, fatos que contribuíram para a formação de uma elite nacional e para a redução dos laços de dependência com Portugal. Destacou a estudante que a independência se centrou na figura de D. Pedro I e conferiu estabilidade política ao Brasil, especialmente no período regencial, mas manteve a escravidão. Acerca desse tema, falou da falta de pressão da sociedade internacional e da ausência por parte do Império de ações voltadas para o fim da escravidão, devido ao interesse político na manutenção da mesma estrutura econômica e social do período colonial.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente, com base na condição do professor de história da estudante.


A estudante abordou o conteúdo relativo à abolição de forma incompleta, por não ter mencionado a pressão da Inglaterra pelo fim da escravidão e as medidas tomadas pelo Império para atender a esse interesse, como a Lei Feijó, de proibição do tráfico de 1831, que contou com ampla adesão do Estado e da sociedade.

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Q881547 Pedagogia
      Uma estudante do ensino médio, em uma exposição oral para seus colegas e seu professor de história, afirmou que o processo de independência brasileira remonta à transferência da corte portuguesa para a colônia bem como à consequente abertura dos portos e elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, fatos que contribuíram para a formação de uma elite nacional e para a redução dos laços de dependência com Portugal. Destacou a estudante que a independência se centrou na figura de D. Pedro I e conferiu estabilidade política ao Brasil, especialmente no período regencial, mas manteve a escravidão. Acerca desse tema, falou da falta de pressão da sociedade internacional e da ausência por parte do Império de ações voltadas para o fim da escravidão, devido ao interesse político na manutenção da mesma estrutura econômica e social do período colonial.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente, com base na condição do professor de história da estudante.


Para fundamentar sua explicação, a estudante deveria ter mencionado a Revolução Liberal do Porto em Portugal, que assumiu como fundamento o rompimento do pacto colonial e fez de Dom Pedro I o protagonista da independência.

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Q881548 Pedagogia
      Uma estudante do ensino médio, em uma exposição oral para seus colegas e seu professor de história, afirmou que o processo de independência brasileira remonta à transferência da corte portuguesa para a colônia bem como à consequente abertura dos portos e elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, fatos que contribuíram para a formação de uma elite nacional e para a redução dos laços de dependência com Portugal. Destacou a estudante que a independência se centrou na figura de D. Pedro I e conferiu estabilidade política ao Brasil, especialmente no período regencial, mas manteve a escravidão. Acerca desse tema, falou da falta de pressão da sociedade internacional e da ausência por parte do Império de ações voltadas para o fim da escravidão, devido ao interesse político na manutenção da mesma estrutura econômica e social do período colonial.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente, com base na condição do professor de história da estudante.


No que se refere às regências, a estudante está equivocada, pois o período regencial foi de instabilidade política, evidenciada em rebeliões como a Sabinada, na Bahia, cujos líderes optaram por limitar a independência da região à menoridade de D. Pedro II.

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Q881549 História

No que se refere à história republicana brasileira, julgue o próximo item, a respeito da Primeira República e da denominada Revolução de 1930.


O governo de Floriano Peixoto conteve a Revolta da Armada por meio do apoio de navios de guerra estrangeiros atracados na Guanabara e das elites cafeeiras paulistas, para as quais a revolta punha em risco um futuro governo civil da República.

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Q881550 História

No que se refere à história republicana brasileira, julgue o próximo item, a respeito da Primeira República e da denominada Revolução de 1930.


Na década de 20 do século XX, o movimento tenentista, por se opor ao nacionalismo e à centralização política característica do período pós-Primeira Guerra Mundial, foi amplamente apoiado pelas classes médias urbanas.

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Q881551 História

No que se refere à história republicana brasileira, julgue o próximo item, a respeito da Primeira República e da denominada Revolução de 1930.


A denominada Revolução de 1930 teve como resultados o rompimento com o modelo econômico e as práticas de trabalho liberais da Primeira República, a ampliação da participação do Estado na economia e a instituição de políticas sociais.

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Q881552 História

Documento I


      Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

A carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1954. In: Discursos selecionados do presidente Getúlio Vargas. Brasília: FUNAG, 2010, p. 58.


Documento II


      Não vos preciso recordar, nem quero fazê-lo agora, o mundo de obstáculos que se afiguravam insuportáveis para que o meu Governo concretizasse a vontade do povo, expressa através de sucessivas constituições, de transferir a Capital para este planalto interior, centro geográfico do País, deserto ainda há poucas dezenas de meses.

Discurso de JK na inauguração de Brasília. Brasília, 21 de abril de 1960. In: Luiza Helena Nunes Pinto (org). Discursos selecionados do presidente Juscelino Kubitschek. Brasília: FUNAG, 2010. p. 51-2.


Documento III


      Nenhuma força será capaz de impedir que o governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E, para isso, podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas da Nação. Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, e pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil.

Discurso do presidente João Goulart na Central do Brasil Rio de Janeiro (RJ), 13 de março 1964. In: Wanielle Brito Marcelino (org). Discursos selecionados do presidente João Goulart. Brasília: FUNAG, 2010. p. 89.

Tendo os trechos dos documentos históricos precedentes como referência inicial, julgue o seguinte item, acerca do período democrático (1946 – 1964) instituído ao fim do Estado Novo, do regime militar, e do processo de redemocratização do Brasil.


Na carta-testamento de Getúlio Vargas, os termos ódio, infâmia e calúnia aludem à crise de agosto de 1954, que, apesar das boas relações do presidente com o Congresso Nacional, foi fomentada pelas acusações de envolvimento da família e da guarda de Vargas em crimes de corrupção e assassinato.

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Q881553 História

Documento I


      Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

A carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1954. In: Discursos selecionados do presidente Getúlio Vargas. Brasília: FUNAG, 2010, p. 58.


Documento II


      Não vos preciso recordar, nem quero fazê-lo agora, o mundo de obstáculos que se afiguravam insuportáveis para que o meu Governo concretizasse a vontade do povo, expressa através de sucessivas constituições, de transferir a Capital para este planalto interior, centro geográfico do País, deserto ainda há poucas dezenas de meses.

Discurso de JK na inauguração de Brasília. Brasília, 21 de abril de 1960. In: Luiza Helena Nunes Pinto (org). Discursos selecionados do presidente Juscelino Kubitschek. Brasília: FUNAG, 2010. p. 51-2.


Documento III


      Nenhuma força será capaz de impedir que o governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E, para isso, podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas da Nação. Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, e pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil.

Discurso do presidente João Goulart na Central do Brasil Rio de Janeiro (RJ), 13 de março 1964. In: Wanielle Brito Marcelino (org). Discursos selecionados do presidente João Goulart. Brasília: FUNAG, 2010. p. 89.

Tendo os trechos dos documentos históricos precedentes como referência inicial, julgue o seguinte item, acerca do período democrático (1946 – 1964) instituído ao fim do Estado Novo, do regime militar, e do processo de redemocratização do Brasil.


O suicídio de Getúlio Vargas adiou a ditadura militar de 1964, pois a comoção nacional resultante de seu ato impediu que chegassem ao poder as forças políticas que eram contrárias ao trabalhismo e conspiravam pela queda do presidente.

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Q881554 História

Documento I


      Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

A carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1954. In: Discursos selecionados do presidente Getúlio Vargas. Brasília: FUNAG, 2010, p. 58.


Documento II


      Não vos preciso recordar, nem quero fazê-lo agora, o mundo de obstáculos que se afiguravam insuportáveis para que o meu Governo concretizasse a vontade do povo, expressa através de sucessivas constituições, de transferir a Capital para este planalto interior, centro geográfico do País, deserto ainda há poucas dezenas de meses.

Discurso de JK na inauguração de Brasília. Brasília, 21 de abril de 1960. In: Luiza Helena Nunes Pinto (org). Discursos selecionados do presidente Juscelino Kubitschek. Brasília: FUNAG, 2010. p. 51-2.


Documento III


      Nenhuma força será capaz de impedir que o governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E, para isso, podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas da Nação. Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, e pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil.

Discurso do presidente João Goulart na Central do Brasil Rio de Janeiro (RJ), 13 de março 1964. In: Wanielle Brito Marcelino (org). Discursos selecionados do presidente João Goulart. Brasília: FUNAG, 2010. p. 89.

Tendo os trechos dos documentos históricos precedentes como referência inicial, julgue o seguinte item, acerca do período democrático (1946 – 1964) instituído ao fim do Estado Novo, do regime militar, e do processo de redemocratização do Brasil.


As adversidades políticas mencionadas por Juscelino Kubitschek em seu discurso estiveram presentes desde sua candidatura e posse e foram motivadas pela oposição, para quem JK e o vice-presidente João Goulart representavam a continuidade da política nacional-desenvolvimentista de Vargas.

Alternativas
Q881555 História

Documento I


      Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

A carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1954. In: Discursos selecionados do presidente Getúlio Vargas. Brasília: FUNAG, 2010, p. 58.


Documento II


      Não vos preciso recordar, nem quero fazê-lo agora, o mundo de obstáculos que se afiguravam insuportáveis para que o meu Governo concretizasse a vontade do povo, expressa através de sucessivas constituições, de transferir a Capital para este planalto interior, centro geográfico do País, deserto ainda há poucas dezenas de meses.

Discurso de JK na inauguração de Brasília. Brasília, 21 de abril de 1960. In: Luiza Helena Nunes Pinto (org). Discursos selecionados do presidente Juscelino Kubitschek. Brasília: FUNAG, 2010. p. 51-2.


Documento III


      Nenhuma força será capaz de impedir que o governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E, para isso, podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas da Nação. Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, e pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil.

Discurso do presidente João Goulart na Central do Brasil Rio de Janeiro (RJ), 13 de março 1964. In: Wanielle Brito Marcelino (org). Discursos selecionados do presidente João Goulart. Brasília: FUNAG, 2010. p. 89.

Tendo os trechos dos documentos históricos precedentes como referência inicial, julgue o seguinte item, acerca do período democrático (1946 – 1964) instituído ao fim do Estado Novo, do regime militar, e do processo de redemocratização do Brasil.


Quando João Goulart afirmou, em seu discurso, que dispunha de apoio militar, ele se referia a grupos das Forças Armadas favoráveis ao seu projeto de reforma do Brasil por meio das reformas de base, demonstrando que, às vésperas do Golpe de 1964, havia uma clara cisão na instituição.

Alternativas
Q881556 História

Documento I


      Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

A carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1954. In: Discursos selecionados do presidente Getúlio Vargas. Brasília: FUNAG, 2010, p. 58.


Documento II


      Não vos preciso recordar, nem quero fazê-lo agora, o mundo de obstáculos que se afiguravam insuportáveis para que o meu Governo concretizasse a vontade do povo, expressa através de sucessivas constituições, de transferir a Capital para este planalto interior, centro geográfico do País, deserto ainda há poucas dezenas de meses.

Discurso de JK na inauguração de Brasília. Brasília, 21 de abril de 1960. In: Luiza Helena Nunes Pinto (org). Discursos selecionados do presidente Juscelino Kubitschek. Brasília: FUNAG, 2010. p. 51-2.


Documento III


      Nenhuma força será capaz de impedir que o governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E, para isso, podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas da Nação. Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, e pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil.

Discurso do presidente João Goulart na Central do Brasil Rio de Janeiro (RJ), 13 de março 1964. In: Wanielle Brito Marcelino (org). Discursos selecionados do presidente João Goulart. Brasília: FUNAG, 2010. p. 89.

Tendo os trechos dos documentos históricos precedentes como referência inicial, julgue o seguinte item, acerca do período democrático (1946 – 1964) instituído ao fim do Estado Novo, do regime militar, e do processo de redemocratização do Brasil.


A política econômica instituída pelo regime militar manteve o Estado como condutor do desenvolvimento econômico, reduzindo a concentração de renda e as desigualdades sociais.

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Q881557 História e Geografia de Estados e Municípios

Documento I


      Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram o meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.

A carta-testamento do presidente Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1954. In: Discursos selecionados do presidente Getúlio Vargas. Brasília: FUNAG, 2010, p. 58.


Documento II


      Não vos preciso recordar, nem quero fazê-lo agora, o mundo de obstáculos que se afiguravam insuportáveis para que o meu Governo concretizasse a vontade do povo, expressa através de sucessivas constituições, de transferir a Capital para este planalto interior, centro geográfico do País, deserto ainda há poucas dezenas de meses.

Discurso de JK na inauguração de Brasília. Brasília, 21 de abril de 1960. In: Luiza Helena Nunes Pinto (org). Discursos selecionados do presidente Juscelino Kubitschek. Brasília: FUNAG, 2010. p. 51-2.


Documento III


      Nenhuma força será capaz de impedir que o governo continue a assegurar absoluta liberdade ao povo brasileiro. E, para isso, podemos declarar, com orgulho, que contamos com a compreensão e o patriotismo das bravas e gloriosas Forças Armadas da Nação. Hoje, com o alto testemunho da Nação e com a solidariedade do povo, reunido na praça que só ao povo pertence, o governo, que é também o povo e que também só ao povo pertence, reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, e pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil.

Discurso do presidente João Goulart na Central do Brasil Rio de Janeiro (RJ), 13 de março 1964. In: Wanielle Brito Marcelino (org). Discursos selecionados do presidente João Goulart. Brasília: FUNAG, 2010. p. 89.

Tendo os trechos dos documentos históricos precedentes como referência inicial, julgue o seguinte item, acerca do período democrático (1946 – 1964) instituído ao fim do Estado Novo, do regime militar, e do processo de redemocratização do Brasil.


O processo de abertura política instituído pelo general Ernesto Geisel foi efetivado sem a pressão da oposição devido ao resultado das eleições legislativas de 1974, que reduziu a participação do MDB e ampliou a presença da Arena no Congresso Nacional.

Alternativas
Respostas
81: E
82: E
83: C
84: C
85: E
86: C
87: C
88: E
89: E
90: E
91: C
92: C
93: E
94: C
95: E
96: C
97: C
98: C
99: E
100: E