Questões de Concurso Público SEDF 2006 para Professor - Sociologia
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A Sociologia Técnica define-se pelo pragmatismo e pela utilização de instrumentos quantitativos de grande objetividade, sem desenvolver esforço interpretativo que extrapole as relações causais ou funcionais imediatas.
A abordagem crítica da Sociologia desenvolve estudos propostos pelas necessidades teóricas de desenvolvimento da ciência, visto que entende que as informações obtidas por meio de uma pesquisa sempre se referem a uma situação imediata, ignorando os processos de construção histórica mais amplos.
Uma das preocupações da Sociologia atual é desenvolver um caminho de mão dupla entre a sociologia teórica e a prática, entre a abordagem mais técnica e a mais crítica, uma vez que o capitalismo moderno demanda da Sociologia intervenção social mínima e racionalidade de modelos teóricos.
O desenvolvimento de diversas correntes teóricas na Sociologia não foi acompanhado de igual enriquecimento dos métodos de pesquisa social.
A crescente racionalização da vida moderna prejudicou o desenvolvimento de novos métodos e técnicas de pesquisa social.
Marx sustentava que o desenvolvimento do modo de produção capitalista conduziria a uma constante e irreversível concentração de riquezas, monopolizada por poucos, deixando a maior parcela da população mundial em nível econômico de subsistência.
Não existe relação entre o crescimento da população urbana e o aumento da criminalidade nos grandes centros urbanos, visto que as instituições sociais responsáveis mantêm toda a população sob vigilância, o que facilita o controle e o planejamento dos órgãos do Estado.
A lógica da suspeita sistemática dirige à população pobre e estigmatizada a maioria de esforços investigativos e práticas policiais de repressão e punição.
De acordo com Marx, a população desempregada e a subempregada representam um tipo de força virtuosa na relação constante entre o trabalho e o capital.
Um dos maiores problemas enfrentados pela Sociologia contemporânea diz respeito ao dumping social, prática comum em países em desenvolvimento que consiste em se pagar salário ínfimo aos trabalhadores para que os bens produzidos se tornem competitivos no mercado internacional. Essa prática torna desnecessária a revisão do conceito de exército de reserva de mão-de-obra.