Mário, funcionário de uma repartição pública, tem
dificuldades para explicar a um cliente inquieto que não é ele
quem faz as leis do país ou as normas da repartição, que não
dispõe da informação desejada, ou, ainda, que não sabe porque o
seu sistema de computador não lhe dá acesso à função buscada
pelo cliente. A situação de Mário é extremamente incômoda, pois
os valores organizacionais do tipo “o cliente sempre tem razão”
ou “o funcionário é a imagem da empresa” não deixam impune
qualquer tentativa de desabafo. As relações sociais de tensão e de
conflito com o público transformam Mário em uma espécie de
“pára-raios afetivo”, destinado a captar as descargas emocionais
do cliente.
Considerando que as habilidades sociais de trabalho necessárias
a Mário referem-se a saber resolver problemas, tomar decisões e
mediar conflitos, na situação acima apresentada, Mário deve